Alfa Romeo Racing
Nome completo | Alfa Romeo Racing |
Sede | Hinwil, Suíça |
Chefe de equipe | Frédéric Vasseur (CEO e chefe da equipe) |
Diretor de operações | Axel Kruse |
Site oficial | www.sauberf1team.com |
Nome anterior | Sauber F1 Team |
Temporada de Fórmula 1 de 2019 | |
Pilotos | 7. Kimi Räikkönen[1] 99. Antonio Giovinazzi[2] |
Pilotos de teste | 9. Marcus Ericsson |
Chassis | TBA |
Motor | Ferrari[3] |
Pneus | Pirelli |
Combustível | Shell V-Power |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP da Grã-Bretanha de 1950 |
Último GP | GP da Austrália de 1985 |
Grandes Prêmios | 110 |
Campeã de construtores | 0 (6º em 1983) |
Campeã de pilotos | 2 (1950, 1951) |
Vitórias | 10 |
Pole Position | 12 |
Voltas rápidas | 14 |
Pontos | 50 |
Posição no último campeonato (1985) | NC (13°) - nenhum ponto |
A Alfa Romeo atualmente participa da Fórmula 1 como Alfa Romeo Racing enquanto é operada pela Sauber Motorsport AG.[4] A marca competiu nas corridas de automóveis como construtor e fornecedor de motores esporadicamente entre 1950 e 1987, e posteriormebte como parceira comercial desde 2015. Os pilotos da empresa conquistaram os dois primeiros Campeonatos Mundiais de Pilotos: Nino Farina em 1950; e Juan Manuel Fangio em 1951. Após estes sucessos, a Alfa Romeo se retirou da Fórmula 1.
A marca Alfa Romeo retornou na temporada de 2018 como patrocinador título da equipe Sauber. Em 1 de fevereiro de 2019, a Sauber muda seu nome para Alfa Romeo Racing, porém, a propriedade e a administração da equipe permaneceu inalteradas e independentes.[5][6]
Índice
1 História
1.1 1950-1951: títulos
1.2 1961-1979, 1983-1988: fornecedora de motor
1.3 1979-1985: retorno como equipe
1.4 2018: retorno como parceira da Sauber
1.5 2019: Volta da Alfa Romeo como equipe
2 Títulos Mundiais de Pilotos
3 Ver também
4 Referências
História |
1950-1951: títulos |
Em 1950, Giuseppe Farina foi campeão da Fórmula 1 no 158 com compressor, em 1951 Juan Manuel Fangio foi campeão com um Alfetta 159 (uma evolução do 158 com duas etapas de compressor). Na temporada de 1952, a equipe se retira da Fórmula 1 por um tempo.
1961-1979, 1983-1988: fornecedora de motor |
Ver artigo principal: Motores Alfa Romeo na Fórmula 1
Em 1961 forneceu motores para a equipe De Tomaso, porém não obteve sucesso e a equipe não marcou um ponto sequer. Entre 1962 e 1972, foi fornecedora de motores para equipes: Cooper, LDS, McLaren e March. Durante esses anos o motor Alfa Romeo não se mostrava competitivo, e só voltou a fornecer motores em 1976, desta vez para a equipe Brabham.
Em 1978, na Brabham conseguiu desenvolver um bom motor, o que levou a equipe para um belo 3.º lugar no campeonato de construtores e o 4.º no de pilotos com Niki Lauda (as melhores colocações como fornecedora). Em 1979 resolve voltar à Fórmula 1 como equipe, mas fornece apenas para a Brabham, encerrando esse ciclo. Voltou a fornecer de 1983 a 1987 e a escolhida é a pequena equipe Osella. No GP de Dallas de 1984, Piercarlo Ghinzani termina em 5.º lugar marcando 2 pontos e no GP da Itália, em Monza, marcaria novamente 2 pontos se o austríaco Jo Gartner estivesse elegível para a temporada na Osella.[7] Na temporada de 1988, os motores Alfa Romeo foram rebatizados com o nome da própria Osella, que os desenvolve sozinha. Apenas três provas terminadas, sete abandonos, quatro não qualificações para o grid de largada e também nenhum ponto marcado como nas temporadas anteriores: 1985, 1986 e 1987. Um grande fracasso nessa tentativa de desenvolvimento da própria Osella, que fez a Alfa Romeo deixar a categoria máxima da velocidade.[8]
1979-1985: retorno como equipe |
A temporada de 1979 marca o retorno da Alfa Romeo como equipe, mas não consegue pontuar. Passou mais seis temporadas não conseguindo repetir o sucesso do início da década de 1950, quando conseguiu dois títulos mundiais. O melhor resultado em sua volta, foi um sexto lugar na temporada de 1983 com 18 pontos e dois pódios: segundo lugar nos GPs: Alemanha e África do Sul conseguidos por Andrea de Cesaris. Em 1984 obteve o único (último) pódio com o terceiro lugar no GP da Itália, Monza, conduzido por Ricardo Patrese. Essa temporada, assim como a de 1985, ela teve o patrocínio da marca Benetton, que viria a ser uma equipe em 1986.
A temporada de 1985 foi um desastre, porque com o chassi 185T, os carros não terminaram as quatro provas inicias no campeonato. No meio da temporada, "desenterraram" o modelo 184T modificando para 184TB, mas os resultados foram péssimos: não pontuaram e raramente acabavam corridas, devido à pobre fiabilidade do motor e as restrições de gasolina ao qual os motores Turbo estavam sujeitos. No final da época, dadas as dificuldades que a marca passava, a retirada da Formula 1 foi inevitável.[9]
2018: retorno como parceira da Sauber |
Para a temporada de 2018, a Alfa Romeo firmou uma parceria técnica e comercial com a equipe Sauber, que utiliza motores Ferrari, e em 29 de novembro de 2017, foi anunciado que a Alfa Romeo seria o patrocinador título da equipe a partir da temporada de 2018, em um "contrato de parceria técnica e comercial de vários anos",[10] com a equipe suíça passando a se denominar Alfa Romeo Sauber F1 Team.[11] No dia 2 de dezembro de 2017, uma conferência de imprensa foi realizada no Museu Alfa Romeo em Arese (Milão), ilustrando os termos do acordo entre o Grupo FCA e a equipe Sauber, seguida de uma cerimônia de apresentação da pintura e da dupla de pilotos composta por Charles Leclerc e Marcus Ericsson.[12]
No dia 11 de setembro de 2018, foi anunciada a contratação de Kimi Räikkönen pela equipe, em troca com Charles Leclerc, que foi para a Ferrari.
2019: Volta da Alfa Romeo como equipe |
Para a temporada de 2019, a Alfa Romeo volta como equipe após a Sauber ser rebatizada para "Alfa Romeo Racing", Esta é a primeira vez desde 1985 que uma equipe compete sob o nome Alfa Romeo na Fórmula 1.[5][6]
Títulos Mundiais de Pilotos |
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
2 | Giuseppe Farina | 1950 |
Juan Manuel Fangio | 1951 |
Ver também |
- Alfa Romeo no automobilismo
- Resultados da Alfa Romeo na F1
- Motores Alfa Romeo na Fórmula 1
Referências
↑ Mitchell, Scott. «Kimi Raikkonen to return to Sauber F1 team after Ferrari exit». Autosport. Consultado em 11 de setembro de 2018
↑ Collantine, Keith (25 de setembro de 2018). «Giovinazzi will replace Ericsson at Sauber in 2019». racefans.net. Consultado em 25 de setembro de 2018
↑ «Sauber confirms new Ferrari engine deal». ESPN.com. ESPN Inc. 28 de julho de 2017. Consultado em 20 de janeiro de 2018
↑ «2019 FIA Formula One World Championship Entry List». Federation Internationale de l'Automobile (em inglês). Consultado em 6 de fevereiro de 2019
↑ ab «Sauber become Alfa Romeo Racing for 2019 F1 season». formula1.com. Consultado em 1 de fevereiro de 2019
↑ ab «Sauber muda de nome e será a Alfa Romeo Racing na F1 2019». Terra. Consultado em 1 de fevereiro de 2019
↑ «1984 FIA Formula One World Championship» (em inglês). Formula 1
↑ «Osella Squadra Corse: Allegro ma non troppo». AutoSport
↑ «Os Gloriosos Fracassos - Alfa Romeo 1979-1985 (2ª parte)». AutoSport
↑ «The Sauber F1 Team enters a multi-year partnership agreement with Alfa Romeo». Sauber F1 Team. Consultado em 29 de novembro de 2017
↑ FAZIO, VITOR. «Alfa Romeo fecha parceria técnica com Sauber, rebatiza motores e volta ao grid da F1 após 33 anos». Grande Prêmio. Consultado em 29 de novembro de 2017
↑ «Sauber confirm Leclerc & Ericsson, as Alfa Romeo livery revealed». Formula 1® - The Official F1® Website (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2017