Mus musculus









Question book-4.svg

Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde junho de 2009). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)




































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Como ler uma infocaixa de taxonomiaMus musculus


House mouse.jpg



Estado de conservação

Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)

Classificação científica



































Reino:

Animalia


Filo:

Chordata


Classe:

Mammalia


Ordem:

Rodentia


Família:

Muridae


Subfamília:

Murinae


Género:

Mus


Espécie:

M. musculus



Nome binomial

Mus musculus
(Linnaeus, 1758)
Distribuição geográfica

Mapa Mus musculus.png


O camundongo (português brasileiro) ou rato-doméstico (português europeu) ou ainda murganho (Mus musculus) é uma espécie de pequeno roedor da família dos murídeos, encontrado originalmente na Europa e Ásia, e atualmente distribuído por todo o mundo, geralmente associado a habitações humanas. Tem cerca de 8 cm de comprimento, pelagem macia, branca ou cinza-acastanhada, mais clara nas partes inferiores, orelhas grandes e arredondadas e cauda nua e longa.


No Brasil é também chamado de calunga, calungo, catita, catito. Existem também as formas camondongo, mondongo, topolino e murganho. Em Portugal, onde é frequente a subespécie M. musculus brevirostris,[1] é conhecido como rato-caseiro ou rato-doméstico.


Uma grande quantidade de informações sobre a anatomia, fisiologia, comportamento e doenças estão disponíveis devido à sua popularidade como animais de laboratório. Durante o século XIX o camundongo se transformou em um instrumento de laboratório e no século XX se tornou num importante modelo experimental para os estudos da genética, sendo o animal mais utilizado como cobaia em laboratórios de biologia como um modelo aproximado do organismo humano,[2] além de ter uma gestação curta que contribui para as mudanças genéticas. Esta popularidade se dá por conta de em muitos aspectos assemelharem-se ao humano, sendo fundamental o imunológico, o que o faz a melhor escolha para cobaia de laboratório.


O camundongo se caracteriza por ser uma espécie cosmopolita adaptada a uma grande variedade de condições ambientais. É um animal de hábitos noturnos que se acomoda em qualquer local de tamanho apropriado às suas necessidades. O olfato é altamente desenvolvido sendo utilizado não somente para detectar alimento e predadores mas também para determinar vários sinais de comportamento. A visão é pobre: não distingue cores, uma vez que sua retina apresenta poucos cones.


Apresenta corpo fusiforme e sua cauda pode atingir cumprimento maior do que o corpo.


Não possui glândulas sudoríparas, e possui cinco dedos tanto nas patas posteriores quanto anteriores. Possui também audição aguda, respondendo a uma grande variação de freqüências. O olfato é altamente desenvolvido, sendo utilizado não somente para detectar alimento e predadores, mas também para determinar vários sinais de comportamento.




Índice






  • 1 Classificação


  • 2 Histórico em Pesquisas Científicas


  • 3 Reprodução


  • 4 Comportamento


  • 5 Zoonoses


  • 6 O camundongo na cultura popular


  • 7 Ver também


  • 8 Referências





Classificação |


Essa espécie é membro da classe Mammalia, ordem Rodentia, família Muridae, gênero Mus, espécie Mus musculus. Essa classificação é a mais aceita; todavia, há controvérsias sobre espécies e subespécies criadas em laboratórios devido à presença de cruzamentos especiais, nos quais os animais apresentam alguns genes ou, até mesmo, cromossomos de espécies diferentes. Como exemplo, tem se a linhagem C57BL/6, na qual 6,5% do genoma são originários de Mus spretus, e não de Mus musculus.



Histórico em Pesquisas Científicas |


O camundongo acompanha o homem há vários milênios; existem registros com mais de quatro mil anos acerca desse animal, inclusive em citações bíblicas. Este roedor, inclusive, chegou a ser adorado em antigas civilizações orientais, embora, na maioria das vezes, esteja associado a doenças. Somente no século XIX, o camundongo se transformou em um instrumento de laboratório. A partir de 1900 tornou-se também um importante modelo experimental para os estudos genéticos. Em 1909, Clarence Cook Little iniciou a produção de linhagem geneticamente pura a partir de um casal portador de mutações recessivas para genes responsáveis pela herança da cor da pelagem. Através de acasalamentos entre irmãos por 20 gerações consecutivas, foi obtida a primeira linhagem consangüínea (inbred) que foi chamada de dba (atualmente DBA).


No período de 1950-1960 foram realizadas pesquisas com ratos e camundongos e, através deste experimento, foi descoberto o DNA.  No Período de 1960-1970, utilizando-se destes mesmos animais, foram desenvolvidos fármacos antidepressivos e Interpretado, também, o código genético e seu papel na síntese de proteínas. Posteriormente, entre as décadas de 1980 e 1990, os camundongos e outros animais foram empregados em outra pesquisa e, a partir desta, houve o desenvolvimento de anticorpos monoclonais e o incremento da terapia genética. 



Reprodução |





Camundongo (Mus musculus)




O entalhe nos dentes frontais superiores de um deles


.


O camundongo torna-se apto à reprodução aos 60 dias de idade sendo que os efeitos hormonais iniciais já estão presentes em ambos os sexos ao redor dos 30 dias de idade, evidenciando-se através da abertura da vagina nas fêmeas e pela descida e aumento dos testículos nos machos.


O ciclo estral completo dura cerca de 4-5 dias, ou seja, a cada 5 dias ocorre ovulação. Quando agrupadas, porém, as fêmeas podem permanecer em anestro continuamente ate que sejam expostas a um macho. A partir desse momento o estro retorna no prazo de até 72 horas. A presença de líquido seminal na vagina indica a ocorrência da cópula. Esse líquido é bem aparente, mas desaparece em 24 horas.


O período de gestação é de 19-21 dias[3] exceto para fêmeas que estejam amamentando, quando a gestação pode se prolongar por 6 a 16 dias.


Ao nascer, os camundongos pesam em torno de 1,5 g e seu sistema imunológico não é competente. Carecem totalmente de pelos, exceto bigodes. Com uma semana de vida já apresentam pelos curtos e bastante finos. Os olhos se abrem aos 9-10 dias e os dentes aparecem nessa mesma época. A alimentação sólida se inicia logo após o desmame, entre 19 e 21 dias de idade.



Comportamento |


O comportamento social depende da densidade populacional, sendo que esses animais podem viver bem adaptados tanto solitariamente quanto em grandes colônias, com padrões de hierarquia muito bem estabelecidos.[4] Camundongos têm medo de ratazanas, porque muitas vezes eles são mortos e comidos por estas. Apesar disso, eles ainda convivem nas florestas da Nova Zelândia e da América do Norte.



Zoonoses |


Principais zoonoses transmitidas pelo camundongo são: coriomeningite linfocítica, micoplasmose, pasteurelose, raiva, salmonelose e a leptospirose.[5]



O camundongo na cultura popular |


O Mus musculus foi imortalizado por Walt Disney em seu personagem Mickey Mouse (também conhecido como Rato Mickey) criado em 18 de Novembro de 1928.



Ver também |



  • Mus

  • Rattus

  • Ratinho do cerrado



Referências




  1. Frade, Fernando; Rato, in "Enciclopédia Verbo Luso-Brasileira da Cultura, Edição Século XXI", Volume XXIV, Editorial Verbo, Braga, Setembro de 2002


  2. «Organismos Modelo» 


  3. «Características Reprodutivas» (PDF) 


  4. «CHORILLI». serv-bib.fcfar.unesp.br 


  5. «Doenças Roedores» 























  • Portal da ciência



Popular posts from this blog

Contact image not getting when fetch all contact list from iPhone by CNContact

count number of partitions of a set with n elements into k subsets

A CLEAN and SIMPLE way to add appendices to Table of Contents and bookmarks