Santa Vitória do Palmar




























































































Município de Santa Vitória do Palmar

"Terra dos Campos Neutrais"
"Terra dos Verdes Palmares"
"Terra do Butiá"


Loja Maçônica Acácia Vitoriense, inaugurada em 16 de agosto de 1896, localizada na Rua Conde de Porto Alegre, 507.

Loja Maçônica Acácia Vitoriense, inaugurada em 16 de agosto de 1896, localizada na Rua Conde de Porto Alegre, 507.











Bandeira de Santa Vitória do Palmar


Brasão de Santa Vitória do Palmar


Bandeira

Brasão


Hino
Fundação

19 de dezembro de 1855 (163 anos)
Emancipação

30 de outubro de 1872 (146 anos)

Gentílico

vitoriense

Prefeito(a)
Wellington Bacelo dos Santos (PMDB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Santa Vitória do Palmar

Localização de Santa Vitória do Palmar no Rio Grande do Sul


Santa Vitória do Palmar está localizado em: Brasil


Santa Vitória do Palmar


Localização de Santa Vitória do Palmar no Brasil

33° 31' 08" S 53° 22' 04" O33° 31' 08" S 53° 22' 04" O

Unidade federativa

Rio Grande do Sul

Mesorregião

Sudeste Rio-grandense IBGE/2008[1]

Microrregião

Litoral Lagunar IBGE/2008[1]
Municípios limítrofes

Rio Grande (norte); Chuí, Chuy Uruguai e o departamento de Rocha Uruguai (sul)
Distância até a capital
504 km
Características geográficas

Área
5 243,577 km² [2]

População
31 274 hab. estimativa populacional IBGE/2017[3]

Densidade
5,96 hab./km²

Altitude
23 m

Clima
Subtropical Cfa

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,712 elevado PNUD/2010[4]

PIB

R$ 566 446 mil IBGE/2012[5]

PIB per capita

R$ 18 486,55 IBGE/2012[5]
Página oficial

Prefeitura

http://www.santavitoriadopalmar.rs.gov.br/

Santa Vitória do Palmar é um município fronteiriço brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, localizado no extremo sul do Brasil, na fronteira com Uruguai. É o município mais meridional do país.


Junto com o município de Rio Grande, abriga a mais importante estação ecológica do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do país, a Estação Ecológica do Taim. E, com o município do Chuí, possui o maior complexo para geração de energia eólica da América Latina, o Complexo Eólico Campos Neutrais.




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Os Campos Neutrais


    • 1.2 Imigrantes


    • 1.3 "Mergulhão"


    • 1.4 Vitoriense ou santa-vitoriense?




  • 2 Política


  • 3 Geografia


    • 3.1 Lagoas


    • 3.2 Praias


    • 3.3 Clima




  • 4 Economia


    • 4.1 'Complexo Eólico Campos Neutrais


      • 4.1.1 Apresentação oficial






  • 5 Turismo


    • 5.1 Theatro Independência




  • 6 Curiosidades


  • 7 Local antípoda


  • 8 Referências


  • 9 Ver também


  • 10 Ligações externas





História |



Os Campos Neutrais |


Em 1777, portugueses e espanhóis assinaram o tratado de Santo Ildefonso, onde estes trocavam a Colônia do Sacramento pelas Missões. Entre estes dois territórios ficou uma faixa de terra "sem dono". Essa zona (da Estação Ecológica do Taim ao município do Chuí) é onde, hoje, se encontra Santa Vitória do Palmar, que naquela época foi chamada de Campos Neutrais, fazendo analogia a campos neutros, ou seja, não pertencentes nem a espanhois e nem a portugueses. Por esse motivo e pela extrema proximidade com o Uruguai concentravam-se muitos criminosos na região, conhecida na época como "terra sem lei". Mais tarde, as terras passaram a ter dono de acordo com o Tratado de Tordesilhas: os portugueses.


No início da década de 50 do século XIX, Francisco José de Sousa Soares de Andrea, Presidente da Província do Rio Grande de São Pedro de 27 de julho de 1840 a 30 de novembro de 1840 e de 10 de abril de 1848 a 6 de março de 1850, em sua estada no Taim, autorizou a criação de uma povoação em torno de uma igreja, a pedido dos moradores da região, cujo nome primitivo foi Povoação de Andrea.[6] Em 19 de dezembro de 1855, o Comendador Manuel Corrêa Mirapalhete, amigo do Marechal Andrea, fundou a povoação que, 33 anos depois, passou a se chamar Santa Vitória do Palmar em homenagem a Santa Vitória, uma santa mártir italiana a qual a família Andrea era devota. A imagem da santa chegou ao povoado em 1858, vinda da cidade de Ravena, na Itália. Em 30 de outubro de 1872, a povoação foi elevada à categoria de vila, emancipando-se do município de Rio Grande. Em 15 de maio de 1874, foi criado o município de Santa Vitória do Palmar. Finalmente, anos mais tarde, em 24 de dezembro de 1888, a vila fronteiriça foi elevada a categoria de cidade.




Igreja Matriz - oficialmente Paróquia Santa Vitória, Diocese do Rio Grande -, localizada na Travessa Padre José Garcia, 51, no centro da cidade.


O termo "Palmar" foi dado em razão da grande quantidade de palmeiras butiá existentes na região (provavelmente semeadas por aves migratórias que se abrigavam nos banhados junto à Lagoa Mirim). Ainda se encontram alguns palmares, mas foram, na maioria, devastados pelas plantações de arroz que se intensificaram a partir da década de 1960 com mecanização intensiva.



Imigrantes |


Ao longo de sua história, principalmente nas primeiras décadas após a sua fundação, Santa Vitória do Palmar recebeu uma considerável leva de imigrantes - na sua maioria, vindos do Prata, nativos ou europeus que aportavam em Buenos Aires e Montevidéu. Entre eles, podem-se destacar uruguaios, argentinos, espanhóis, portugueses, sírios, libaneses, turcos, franceses, alemães e, em maior parte, italianos. Geralmente, os imigrantes chegavam sozinhos e logo formavam família, fosse com pessoas de mesma origem, solidificando a sua cultura, ou outras, gerando a miscigenação que atualmente se vê no município. Outros, em menor parte, chegavam em casais com ou sem filhos.


Os imigrantes italianos começaram a chegar no município a partir de 1860, trabalhando como mascates, vendendo pelo interior do município em concorrência com o comércio dos sírio-libaneses. Num segundo momento, acabaram por ter como ramo definitivo o comércio de secos e molhados. Partindo sempre da amostragem, ainda se identificavam prestadores de serviços como sapateiros, pedreiros, soldadores (ambulantes), alfaiates e atividades no ramo de transportes em diligências - atividades tipicamente urbanas.


Realizadas 23 entrevistas, todos os entrevistados alegaram como razão de emigrar a fuga da miséria e o desejo de melhorar de vida. As justificativas para se fixarem em Santa Vitória do Palmar são de que já havia parentes vivendo no município e que foram chamados, garantindo, num primeiro momento, a ajuda e solidariedade para atingir o objetivo (fare l'America – mito do Novo Mundo) da riqueza e da sorte. Todos os entrevistados vieram para cá sozinhos ou com parentes, predominando os de primeiro grau como pai, mãe e esposa. Os que vieram sozinhos se estabeleceram e depois de alguns anos chamaram esposa e filhos ou os pais, promovendo a reunificação da família. Este é um possível indício de imigração permanente.


Pelo censo de 1900 da população, segundo o sexo e a nacionalidade, encontravam-se 166 italianos e 66 italianas, sobre um total populacional de 8.970 pessoas, sendo 80% destes, brasileiros. É interessante notar o número excessivo de homens italianos para o de mulheres, o que corrobora a ideia de migração em cadeia.


Imigrantes italianos estão presentes em Montevidéu desde o início do século passado, sendo significativa a atuação de inúmeros combatentes italianos. Assim como no Rio Grande do Sul, no Uruguai também chegou um grande número de imigrantes destinado a ocupar territórios despovoados. Segundo BRIANI, em 1843 o censo registrava cerca de 4.025 italianos em Montevidéu constituindo-se na segunda coletividade estrangeira, sendo os franceses em primeiro. Desde essa data, a freqüência de chegada de italianos no porto de Montevidéu aumentou, continuando intenso até a I Guerra Mundial. A contribuição desses imigrantes foi significativa, mas a conjuntura política e econômica na segunda metade do século passado, tanto no Uruguai como na Argentina, provocou uma migração interna, fazendo com que muitos desses imigrantes percorressem cidades do interior, procurando melhores condições de vida. É interessante notar que mais de 50% dos entrevistados afirmam ter como destino inicial Buenos Aires (5) ou Montevidéu (9), fazendo parte da entrada oficial de imigrantes na Argentina e Uruguai.


Além da crise, outra justificativa para o ingresso em nossa região de fronteira de imigrantes de diversas etnias, entre eles os italianos, tenha sido o contrato realizado pelo empreiteiro Serpa Júnior. Segundo Pasquale Corte (em De Boni / Costa, 1984, p. 65), muitos italianos "...estão em Pelotas, Rio Grande, Bagé, Jaguarão, Santa Vitória do Palmar, Alegrete, Uruguaiana, Santana do Livramento, São Jerônimo, Cachoeira e outras localidades menores.". Assim que, poderemos encontrar em Santa Vitória do Palmar italianos originários do mesmo tronco familiar encontrados também na capital do Uruguai e nas cidades de Minas, Castillos e Rocha. É provável que o mesmo se repita em outros municípios fronteiriços do Rio Grande do Sul, como em Santana do Livramento e Bagé.


Membros do grupo italiano de Santa Vitória do Palmar fundaram a Società Benevolenza, em 1880, com exclusiva participação de italianos. Seus membros fundadores foram: o médico Francesco Palombo, Carmine Brundo, Luigi Bottini, Antonio Blasi, Pietro Martino, Stefano Ferrari e Giovanni Boraglia.


Da amostra, nem 50% dos entrevistados participavam da Sociedade Italiana; dos que não participaram, um afirmou que, como havia dificuldades para o sustento, eles não participavam de nada, apenas trabalhavam. Os entrevistados são oriundos de diversas províncias do sul da Itália (Cosenza, Nápoles, Salerno), mas também se estabeleceram no município italianos de Florença, Gênova e Novara[7].



"Mergulhão" |


O gentílico "mergulhão" vem da semelhança de costume da população vitoriense (principalmente nos tempos antigos) com os de uma ave abundante na planície costeira do Rio Grande do Sul: da mesma maneira que a ave mergulha com seus filhotes ao perceber movimentação estranha, o vitoriense que vivia nas estâncias e fazendas na imensidão dos campos, ao notar a aproximação de forasteiros ao longe, tentava proteger a família escondendo-a em cômodos sem comunicação com o exterior ou nos matos - tempos onde era comum o banditismo. Depois de identificada a visita, sendo pessoas conhecidas ou de confiança, aos poucos os moradores iam reaparecendo, dos mais velhos aos mais novos, começando pelo pai ou pela mãe, certificando-se se era ou não alguma patrulha ou corpo militar que estivesse recrutando soldados à força.


Hoje em dia, a maioria dos vitorienses gosta de ser identificada pelo gentílico "mergulhão", principalmente quando se encontra longe do município, em outras cidades ou estados. Até há pouco tempo, a palavra chegou a ter, para algumas pessoas, o mesmo significado ofensivo de "bicho-do-mato", pessoa rude.



Vitoriense ou santa-vitoriense? |


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o gentílico que designa quem nasce em Santa Vitória do Palmar é "vitoriense", porém, para uma considerável parte da população, a expressão mais comum é "santa-vitoriense". Esse costume pode ser visto, inclusive, em inúmeras publicações de diversas entidades e órgãos públicos do município desde as primeiras décadas da fundação da cidade. Entretanto, a título de curiosidade, quando o gentílico é empregado em nomes de bairro, de instituições ou no comércio, apenas o "vitoriense" é utilizado (exemplo: Bairro Vitoriense, Esporte Clube Vitoriense, Jornal O Vitoriense, Arrozeira Vitoriense etc.).


Independentemente do costume popular, é importantíssimo ressaltar que o gentílico "santa-vitoriense" oficialmente designa quem nasce no município de Santa Vitória, no estado de Minas Gerais. Portanto, o correto é referir a quem nasce ou o que se origina em Santa Vitória do Palmar pelo gentílico "vitoriense".



Política |


O atual prefeito de Santa Vitória do Palmar é Wellington Bacelo dos Santos, eleito em 2 de outubro de 2016 com 7.638 votos, totalizando 42,5% dos votos válidos. A sua candidatura foi pelo PMDB através da coligação PMDB/PP/PDT/SD "De Mãos Dadas Por Santa Vitória". Nasceu em Santa Vitória do Palmar, em 9 de março de 1987, sendo assim o prefeito mais jovem da história do município. Estudou Direito na Faculdade Atlântico Sul de Pelotas e Especialização em Gestão Pública na Universidade Federal de Santa Maria. Atuou como vereador de 2013 a 2016. O vice-prefeito é Sidney Nunes das Neves, conhecido popularmente como "Sidney desenhista".



Geografia |


O município está localizado no extremo meridional do Brasil a uma latitude 33º45'08" sul e a uma longitude 53º22'05" oeste, estando a uma altitude de 23 metros em relação ao nível do mar. Seu território, uma faixa de terra de quase 150 quilômetros de extensão, é formado basicamente por planícies e por algumas áreas conhecidas como banhados, leves depressões que alagam durante as temporadas de chuva.


Em 28 de dezembro de 1995, Santa Vitória do Palmar cedeu uma pequena parte de sua área ao Chuí, município que se emancipara. Até então, Santa Vitória do Palmar era considerada a cidade mais ao sul do Brasil, título que foi perdido para o novo vizinho emancipado. Porém, o extremo sul geográfico do país (uma pequena curva do arroio Chuí, a cerca de 2,7 quilômetros de sua foz) não foi incluído no novo município e ainda pertence a Santa Vitória do Palmar. O mesmo vale para a foz desse arroio junto à Praia da Barra do Chuí, que é o extremo sul do litoral brasileiro.



Lagoas |


Santa Vitória do Palmar é banhada por duas grandes lagoas, a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de outras lagoas de pequeno porte. Estas duas, somadas à Lagoa dos Patos e ao Lago Guaíba, compõem o maior complexo lagunar da América Latina.


A Lagoa Mirim é a maior lagoa do estado do Rio Grande do Sul. Anteriormente considerada nesta condição era a Lagoa dos Patos (que hoje sabe-se tratar de uma laguna - a qual se liga à Lagoa Mirim pelo Canal São Gonçalo). Ela faz a divisa entre o extremo sul do Brasil e o leste uruguaio. Um pequeno porto lacustre se encontra às suas margens, a 6,5 quilômetros do centro de Santa Vitória do Palmar, tendo acesso pela Avenida Getúlio Vargas. Durante alguns anos, a prefeitura do município investiu em reformas para a revitalização do porto com a finalidade de desenvolvê-lo em relação ao turismo e, também, na tentativa de integrá-lo ao Mercosul como porta de entrada e saída de produtos comercializados pelo Brasil. À beira da lagoa, o entorno do porto dispõe de quiosques e churrasqueiras, oferecendo à população da cidade uma oportunidade de lazer. A Mirim é palco de intensa atividade pesqueira e apresenta preciosas paisagens, incluindo o seu pôr-do-sol. A lagoa permite a prática do iatismo esportivo e da pesca, destacando-se a traíra, o pintado e o peixe-rei.


A Lagoa Mangueira se localiza no interior do município, próxima à Estação Ecológica do Taim e ao Oceano Atlântico, separada deste apenas por uma estreita faixa de dunas de areia. Por estarem distantes das áreas de concentração populacional, as águas doces da Lagoa Mangueira estão longe da poluição e a sua coloração impressiona quem a visita. A Mangueira é tida como uma das lagoas mais belas e límpidas do mundo, ideal para o mergulho livre. O seu entorno já foi cenário de ralis e trilhas feitas por jipeiros de várias partes do Brasil, do Uruguai e da Argentina.



Praias |


Santa Vitória do Palmar possui duas praias - as quais são tidas como balneários do município: a Praia do Hermenegildo (chamada pelos vitorienses simplesmente de Hermena) e a Praia da Barra do Chuí, localizada no extremo sul do território, onde faz fronteira com o Uruguai. A Praia do Hermenegildo é o balneário mais frequentado pelos moradores do município, tendo um movimento intenso de veranistas durante do verão. É conhecido na região sul do estado como um bom lugar para o veraneio.




O nascer do sol na Praia do Hermenegildo.


Em 1978 ocorreu o fenômeno ambiental descrito como maré vermelha, que chegou a atingir a Praia do Cassino, no município de Rio Grande, e a costa uruguaia até Punta del Este. O acontecimento teve grande repercussão na mídia nacional e internacional. Na época, surgiram diversas hipóteses para justificar a mortandade de peixes e outros animais marinhos na região, além de problemas respiratórios em algumas pessoas.[8]


A Praia da Barra do Chuí é a primeira praia brasileira chegando do Uruguai. Faz fronteira com a Barra del Chuy, balneário uruguaio homônimo, separada desta pela foz do Arroio Chuí - de onde origina o nome. Inicialmente e durante muito tempo, a Barra do Chuí foi considerada um balneário exclusivo da elite vitoriense. Hoje em dia, mais popularizada, seus veranistas são, em maior parte, turistas uruguaios e argentinos. Isso se deve, logicamente, à proximidade geográfica com os países vizinhos, à zona de comércio internacional do Chuy, formada por seus free shops, e, curiosamente, aos impostos mais baixos dos imóveis em território brasileiro.



Clima |





























































Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
em Santa Vitória do Palmar por meses (INMET)
Mês
Acumulado
Data
Mês
Acumulado
Data
Janeiro
103,4 mm
13/01/1984
Julho
116,9 mm
25/07/1998
Fevereiro
151,6 mm
21/02/2013
Agosto
104,3 mm
20/08/1992
Março
160,9 mm
14/03/2004
Setembro
89,3 mm
14/09/2017
Abril
167,6 mm
04/04/1993
Outubro
64,6 mm
13/10/1994
Maio
101,4 mm
14/05/1970
Novembro
80,7 mm
13/11/1994
Junho
114,7 mm
20/06/1967
Dezembro
166,6 mm
21/12/1997

Período: 1961-1984, 1988-1989 e 1992-presente[9]

O clima do município é subtropical, com verões moderados e invernos frescos. A temperatura média compensada anual gira em torno de 22 °C e a o índice pluviométrico de aproximadamente 1 270 milímetros (mm) anuais.[10] De modo geral, as chuvas são distribuídas durante todo o ano, com um pouco mais de frequência no inverno. Ultimamente, o clima vitoriense vendo sofrendo algumas alterações, se tornando mais extrema. Os invernos cada vez mais frios, com a temperatura chegando facilmente abaixo dos 5 °C, e os verões mais quentes, seguidamente ultrapassando os 35 °C.


Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período entre 1961 e 1984, 1988 e 1989 e a partir de 1992, a menor temperatura registrada em Santa Vitória do Palmar foi de -1,8 °C em 1967, nos dias 14 de julho e 14 de junho,[11] e a maior atingiu 39,9 °C em 18 de dezembro de 1995.[12] O maior acumulado de chuva registrado em 24 horas foi de 167,6 mm em 4 de abril de 1993. Outros grandes acumulados iguais ou superiores a 150 mm foram 166,6 mm em 27 de dezembro de 1997, 160,9 mm em 14 de março de 2004, 160,3 mm em 24 de março de 1996 e 151,6 mm em 21 de fevereiro de 2013.[9] Março de 2002 foi o mês de maior precipitação, com 473,5 mm.[13]






































































































































































Dados climatológicos para Santa Vitória do Palmar
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
39,2
38,2
36,6
33,7
29,9
28,4
28,5
32,2
33,8
33,7
34,8
39,9
39,9
Temperatura máxima média (°C)
27,7
27,1
26,3
23,2
19,4
16,4
15,6
17,2
18,3
21,4
23,8
26,2
21,9
Temperatura média compensada (°C)
22,5
22,1
21
17,9
14,4
11,7
10,9
12
13,3
16,1
18,4
20,7
16,8
Temperatura mínima média (°C)
18,2
18,1
17
13,8
10,6
8,1
7,4
8,1
9,5
12
14
16,2
12,8
Temperatura mínima recorde (°C)
7,4
8,3
6,9
3,6
1,2
-1,6
-1,8
-1
0,5
2,2
4
6,4
-1,8

Precipitação (mm)
83,2
153,6
121,1
120,9
124,8
114,6
114,7
103,4
88,5
78,7
79,2
85,2
1 267,9
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
6
9
7
7
7
8
7
7
6
7
6
7
84

Umidade relativa compensada (%)
75,6
79,2
80,1
81,7
83,8
85,3
84,4
83,3
82,4
78,9
76,4
74,5
80,5

Horas de sol
251,3
202,2
213,2
181,8
157,6
133,8
146,1
161,8
157,5
207,5
229
258,3
2 300,1

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[10] recordes de temperatura: 1961 a 1984, 1988 a 1989 e 1992-presente).[11][12]


Economia |


As atividades econômicas mais importantes no município são a pecuária bovina de corte, a pecuária ovina de lã e o plantio de arroz, maior responsável pelo desenvolvimento e arrecadação do município. Santa Vitória do Palmar é uma das cinco principais cidades produtoras de arroz do Rio Grande do Sul. Em 2004 chegou a ficar na 2ª posição segundo o IBGE, atrás apenas de Uruguaiana. Ressalve-se que, devido às condições sanitárias e ambientais especiais, não há a incidência do ectoparasita carrapato no gado bovino, garantindo a integridade do couro do animal.


De acordo com a atualização feita pela Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul em dezembro de 2010, Santa Vitória do Palmar se destacou entre os 100 maiores municípios gaúchos com expressivo crescimento no PIB em 2008 (34,5%) - 1º lugar entre os da região sul do estado, passando da 95ª posição para a 80ª posição no ranking em relação ao ano anterior. Esse desempenho teve como principal motivo o alto crescimento (77,3%) ocorrido no setor agropecuário.



'Complexo Eólico Campos Neutrais |


Em setembro de 2010, foi colocada em pauta pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental em Porto Alegre a possibilidade de Santa Vitória do Palmar abrigar um parque eólico para a geração de energia renovável. Vários empreendedores desse ramo se mostraram interessados em aplicar essa atividade, visto que a geografia do município e a incidência em potencial de ventos são totalmente favoráveis.


Em agosto de 2011, a empresa Eletrosul conquistou em um leilão da ANEEL o direito de construir em Santa Vitória do Palmar e no Chuí 16 empreendimentos eólicos com um investimento previsto de mais de R$ 1 bilhão. Em Santa Vitória do Palmar, o parque eólico a ser construído será 2,5 vezes maior que o parque de Osório e 4 vezes maior que a usina que será construída em Santana do Livramento. De acordo com o então prefeito, Eduardo Morrone, o investimento "vai mudar de forma acelerada os rumos de desenvolvimento do município". Com a capacidade de gerar 258 megawatts de energia (e ainda de ampliar sua produção para até 600 megawatts), o parque eólico será instalado em 4,5 mil hectares localizados às margens da BR-471, diante da entrada de Santa Vitória do Palmar. Ali, a proximidade com a Lagoa Mangueira garante ventos com velocidade média anual de 8 m/s.




Os aerogeradores do Parque Eólico Geribatu na área rural do município, em meio à criação de gado.



Apresentação oficial |


O Complexo Eólico Campos Neutrais é o conjunto de três grandes parques: Geribatu e Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar, e Chuí, no Chuí – que somam 583 megawatts de capacidade instalada, suficiente para atender ao consumo de 3,3 milhões de habitantes. Os parques são compostos por 302 aerogeradores, distribuídos em uma área de 10,6 mil hectares. Os investimentos chegam a R$ 3,5 bilhões, considerando, além da geração, as obras do sistema de transmissão que irá escoar a energia dos parques eólicos e integrar o extremo sul gaúcho ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A perspectiva é de que as obras geraram em torno de 4,8 mil empregos diretos e indiretos.


"Com esse gigantesco complexo, a Eletrosul consolida sua presença como maior empreendedora em energia eólica no sul do país. Queremos manter essa tendência de crescimento para sermos sempre um dos players mais importantes do mercado eólico brasileiro", afirmou o presidente da estatal, Eurides Mescolotto.


Outro efeito da implantação dos parques eólicos em Santa Vitória do Palmar e no Chuí é a movimentação do turismo. Os aerogeradores, que chegam à altura de um prédio de aproximadamente 25 andares, têm atraído centenas de visitantes, tanto brasileiros como uruguaios. Fomentando o turismo regional, a Eletrosul implantou um Centro de Visitantes que, desde fevereiro de 2014, já recebeu milhares de pessoas.


Paralelamente à implantação dos parques eólicos, a Eletrosul em parceria com a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) está investindo aproximadamente R$ 800 milhões na construção do sistema de transmissão para escoamento da geração eólica e integração do extremo sul ao SIN. São 470 quilômetros de linhas em extra-alta-tensão (525 kV), três novas subestações – Santa Vitória do Palmar, Marmeleiro e Povo Novo – e ampliação de unidades já existentes.


O nome do complexo remete ao período da colonização. "Temos procurado valorizar a cultura e história das regiões ao nominar nossos empreendimentos. Por isso, a escolha por Campos Neutrais. É dessa forma que as populações de Santa Vitória do Palmar e Chuí, e muitos outros gaúchos, como eu, conhecem a região", lembrou o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo dos Santos Custódio. Para o executivo da companhia, a geração de energia eólica é perfeitamente compatível com o perfil econômico dos dois municípios, uma vez que não interfere na atividade predominante na região, que é o cultivo agrícola, principalmente, de arroz. "Empreendimentos como os que estamos trazendo para a região acabam impactando de forma muito positiva na economia dos municípios, pois geram empregos, movimentam o comércio local e reforçam a renda dos proprietários das terras onde os aerogeradores são instalados", acrescentou Custódio.


O Parque Eólico Geribatu, com 258 megawatts divididos em dez usinas, é o maior dos três parques. Foi o primeiro a ser construído. É composto por 129 aerogeradores distribuídos em 4,7 mil hectares. Tem capacidade de atendimento de 1,5 milhão de habitantes e foi empreendido em parceria da Eletrosul com a Rio Bravo Energia I - FIP. Foi inaugurado em 27 de fevereiro de 2015 pela Presidente da República, Dilma Rousseff, junto com o Sistema de Transmissão Associado Santa Vitória do Palmar. Os dois empreendimentos somam investimentos de cerca de R$ 2 bilhões (R$ 1 bilhão cada).


O Parque Eólico Hermenegildo, com 181 megawatts de capacidade divididos em treze usinas, é o segundo maior. É composto por 101 aerogeradores distribuídos em 2,5 mil hectares. Tem capacidade de atendimento de 1 milhão de habitantes e foi empreendido em parceria da Eletrosul com a Renobrax. O empreendimento teve investimento de R$ 900 milhões.


O Parque Eólico Chuí, que terá 144 megawatts de potência instalada em seis usinas, está com as obras em andamento. É composto por 72 aerogeradores distribuídos em 3,2 mil hectares. Tem capacidade de atendimento de 800 mil habitantes e, assim como o Parque Geribatu, foi empreendido em parceria da Eletrosul com a Rio Bravo Energia I - FIP. O investimento é de R$ 800 milhões.



Turismo |




Estação Rodoviária, localizada na Rua Francisco Osvaldo Anselmi, 1211.


Santa Vitória do Palmar conta com uma extensa área de praias, lagoas, trilhas rurais e fazendas com construções históricas que pertenceram a personalidades do município. Esporadicamente, acontecem visitações guiadas onde os participantes são recebidos pelas famílias proprietárias das terras com um breve histórico do local, sempre acompanhado por muita hospitalidade e fartos cafés.


Uma vez por ano é realizada a Travessia do Taim, acontecimento que reúne jipeiros de vários lugares com o objetivo de buscar adrenalina junto à natureza - pastagem, areia, lama, banhado, sol, chuva - durante três dias. Normalmente, a saída da travessia é realizada na Praia do Hermenegildo e a chegada no Chuí. O percurso das trilhas totaliza, mais ou menos, 300 quilômetros, passando pela Estação Ecológica do Taim.


Junto com algumas outras cidades do Rio Grande do Sul, como Camaquã, Guaíba, Jaguarão, Pelotas, Piratini, Rio Grande e São Lourenço do Sul, Santa Vitória do Palmar integra a Agência de Desenvolvimento do Turismo na Costa Doce (AD Costa Doce) que visa desenvolver, difundir e consolidar a "costa doce" (em alusão ao complexo de lagoas) do estado como destino turístico.[14]



Theatro Independência |


No coração da cidade, em frente à Praça General Andrea e rodeado por casarões construídos na segunda metade do século XIX e início do XX, está localizado o Theatro Independência, inaugurado em 21 de agosto de 1930, bem tombado pelo IPHAE como patrimônio histórico e artístico do Rio Grande do Sul desde 2010.[15] O teatro pertence à Sociedade Theatro Independência, associação formada anos antes da sua construção por diversas famílias que viam a necessidade de Santa Vitória do Palmar possuir uma "casa de cultura", onde pudessem ser realizados espetáculos e diversas atividades que enriquecessem culturalmente a comunidade. O funcionamento do teatro, apesar da grande história da sua formação e início, nem sempre foi bom. Por várias vezes, passou por momentos delicados, com dificuldades financeiras e administrativas, precisando ser locado a empresas da área cultural para que suas portas não fossem fechadas. Na década de 1990, diante de outro momento difícil e sem investidores, a Sociedade Theatro Independência viu a oportunidade de oferecer o teatro em regime de comodato à prefeitura, a qual realizou obras pontuais de reforma e manutenção, evitando, assim, o fechamento por tempo indeterminado do imóvel. Desse período em diante, o teatro ficou sob os cuidados do Poder Executivo, que, entre uma administração e outra, investiu ou não de maneira satisfatória na sua conservação. Em meados de 2008, começaram as pesquisas e os levantamentos necessários para o tombamento, levando em consideração o valor histórico, social, arquitetônico e cultural do imóvel, mas também visando à possibilidade de receber investimentos do governo estadual para a sua manutenção e restauro. Em junho de 2008, o projeto de tombamento foi aceito e assinado pela então governadora do estado, Yeda Crusius, a qual decretou o teatro como bem integrante do patrimônio cultural do Rio Grande do Sul. Dois anos mais tarde, em 2010, o Theatro Independência foi inserido no livro tombo e uma nota publicada no Diário Oficial do Estado, oficializando todo o processo. Atualmente, o teatro encontra-se fechado e interditado pelo Corpo de Bombeiros devido a questões estruturais e relativas ao plano de prevenção contra incêndio.



Curiosidades |




Pórtico da cidade, no trevo de acesso principal pela BR-471.


Santa Vitória do Palmar é conhecida como "a cidade dos faróis". Em toda a sua extensão litorânea - uma das maiores do Rio Grande do Sul - estão distribuídos 4 farois de sinalização náutica (sem contar um já em ruínas). São eles: Farol do Chuí (1942), localizado na Praia da Barra do Chuí, ao lado do Arroio Chuí; Farol do Albardão (1948), distando 87 quilômetros da Barra do Chuí; Farol Verga (1964), a 110 quilômetros da Barra do Chuí; e Farol da Sarita (1964), situado na divisa do município com Rio Grande, a 135 quilômetros da Barra do Chuí. Esse título influenciou para a construção de um pórtico na entrada da cidade, o qual retrata o Farol do Chuí.


A Praia do Hermenegildo é seguidamente colocada em discussões como "a maior praia do mundo" (título este que é ostentado pela Praia do Cassino, em Rio Grande, de acordo com o livro dos recordes, o Guiness World Records). Isto porque geograficamente os seus limites são, ao sul, na Praia da Barra do Chuí e, ao norte, na divisa do município de Santa Vitória do Palmar com o município de Rio Grande, totalizando cerca de 155 quilômetros de extensão. Em contrapartida, outras pessoas afirmam que a Praia do Cassino é a maior, iniciando nos molhes da Barra, em Rio Grande, até a foz do Arroio Chuí, em Santa Vitória do Palmar. A defesa pela Praia do Hermenegildo está baseada no fato correto de que a Praia do Cassino( pertencente ao município de Rio Grande) só pode se estender apenas até a divisa dos municípios e não até o Arroio Chuí pois deste modo estaria invadindo outro município ( Santa Vitória do Palmar), o que geopoliticamente é incorreto. Sendo assim, o Hermenegildo geograficamente é a maior praia do mundo em balneabilidade. Até pouco tempo atrás, havia uma placa com a inscrição "a verdadeira maior praia do mundo" no trevo de acesso à praia, pela BR-471.


O litoral de Santa Vitória do Palmar também é conhecido como "cemitério de navios", graças aos traiçoeiros bancos de areia e à agitação do mar, sem falar do banditismo que aterrorizava a população dos antigos Campos Neutrais. Do Chuí a Rio Grande são inúmeros navios naufragados - uns pelas condições naturais da região e outros atraídos pelos saqueadores. Há histórias que contam que alguns navios transportavam prata e ouro das colônias espanholas em direção à Espanha, porém até hoje nenhuma prova que possibilitaria a veracidade dos rumores foi encontrada. O navio mais conhecido é o Prince of Wales, de bandeira inglesa, naufragado próximo ao Farol do Albardão, pelo qual os ingleses acusaram os brasileiros como os prováveis saqueadores e causadores do naufrágio do navio. A acusação gerou manifestações na cidade de Rio Grande. Até hoje há quem veja o que restou do navio quando a maré está muito baixa.


Em outubro de 2016, o Hermenegildo voltou a ser notícia devido a uma nova tragédia: uma grande ressaca causada pela ação de um ciclone extratropical atingiu várias construções à beira-mar, destruindo casas e danificando em torno de cem imóveis[16]. A praia foi parcialmente interditada e a Prefeitura Municipal emitiu um comunicado recomendando aos moradores, veranistas e turistas que tomassem cuidado com destroços, resíduos de obras e locais com risco de desabamento durante o verão.



Local antípoda |


Jeju, uma ilha e província da Coreia do Sul, é o local antípoda do município de Santa Vitória do Palmar [17].



Referências




  1. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  2. «Área territorial oficial». Consultado em 5 de janeiro de 2017 


  3. «Populacional estimada para 2017». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 15 de dezembro de 2017 


  4. «Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 28 de agosto de 2015 


  5. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2012». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de agosto de 2015 


  6. «Unidade Sta. Vitória do Palmar - Universidade Católica de Pelotas». Universidade Católica de Pelotas. Consultado em 22 de dezembro de 2011 


  7. COSTA, Rovilio e BORGES Stella. Calabreses em Santa Vitória do Palmar. [S.l.: s.n.] 


  8. «Hermenegildo, 30 anos depois». correiodopovo.com.br. Consultado em 25 de dezembro de 2010 


  9. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Santa Vitória do Palmar». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 3 de junho de 2014 


  10. ab «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 15 de maio de 2018 


  11. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (ºC) - Santa Vitória do Palmar». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 3 de junho de 2014 


  12. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Santa Vitória do Palmar». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 3 de junho de 2014 


  13. «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Santa Vitória do Palmar». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 3 de junho de 2014 


  14. «Costa Doce». portalcostadoce.com.br. Consultado em 25 de dezembro de 2010 


  15. «Cine Theatro Independência, de Santa Vitória, é patrimônio histórico do Estado :: Notícias JusBrasil». jusbrasil.com.br. Consultado em 27 de dezembro de 2010 


  16. «Com cem casas danificadas, cenário é de desolação no Hermenegildo». ZH Notícias. Consultado em 22 de novembro de 2016 


  17. / Mapa de antípodas



Ver também |



  • Praia da Barra do Chuí

  • Farol do Chuí

  • Lista de municípios do Rio Grande do Sul

  • Lista de municípios do Rio Grande do Sul por população

  • Lista de municípios do Rio Grande do Sul por data de criação



Ligações externas |



  • Página da Prefeitura

  • Página da câmara de vereadores

  • Santa Vitória do Palmar no WikiMapia

  • Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul












































































  • Portal do Brasil
  • Portal do Rio Grande do Sul



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