Papa Inocêncio XII
Inocêncio XII | |
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Papa da Igreja Católica | |
242° Papa da Igreja Católica | |
Atividade Eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Eleição | 12 de julho de 1691 |
Entronização | 15 de julho de 1691 |
Fim do pontificado | 27 de setembro de 1700 (9 anos) |
Predecessor | Alexandre VIII |
Sucessor | Clemente XI |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 1643 |
Nomeação episcopal | 14 de outubro de 1652 |
Ordenação episcopal | 27 de outubro de 1652 por Dom Marcantonio Cardeal Franciotti |
Nomeado arcebispo | 14 de outubro de 1652 |
Cardinalato | |
Criação | 1 de setembro de 1681 por Papa Inocêncio XI |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | São Pancrácio |
Papado | |
Brasão | |
Consistório | Consistórios de Inocêncio XII |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de março de 1615 Nápoles, Reino da Sicília |
Morte | 27 de setembro de 1700 (85 anos) Roma, Itália |
Nacionalidade | Italiano |
Nome nascimento | Antonio Pigantelli |
Progenitores | Mãe: Porzia Carafa Pai: Francesco Pigantelli |
Sepultura | Basílica de São Pedro |
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Inocêncio XII nascido António Pignatelli, (Nápoles, 13 de março de 1615 — Roma, 27 de setembro de 1700). Foi Papa de 12 de julho de 1691 até a sua morte.
Do conclave de 1691, interrompido, aliás, por um incêndio, saiu ileso António Pignatelli, arcebispo de Nápoles, de 76 anos de idade, que seria eleito Papa, tomando o nome de Inocêncio XII. Fora educado num colégio de jesuítas e servido como núncio em Florença, em Viena e na Polónia.
Durante seu Pontificado, instituiu documentos como a bula pontifícia Romanum decet pontificem, que extirpou a praga do nepotismo, não permitindo aos parentes próximos dos futuros Papas acesso a regalias especiais na estrutura de poder político e mesmo religioso. Emanou decretos sobre o uso da veste talar, sobre a visita canónica e exercícios espirituais ao clero e sobre a disciplina dos religiosos. Introduziu o piedoso costume de se acompanhar o Santo Viático.
Instituiu asilos para os pobres, eliminando a mendicância nas ruas. Atendeu carinhosamente aos flagelados dos terremotos e da peste. Encerrou as questões com a França de Luís XIV e o caso do Quietismo. Esta interpretação dada pelo arcebispo Miguel de Molinos, preceptor do príncipe herdeiro de França, às palavras de Santo Agostinho: Ama a Deus e fazei o que quiseres, desencadeou acesas polémicas. Roma, após estudar cuidadosa e longamente a questão, reprovou o livro Máximas dos Santos de Fénelon. Molinos publicamente se retratou.
Muito trabalhou Inocêncio em prol das Missões no Canadá, na Pérsia e na Abissínia. Contra os muçulmanos, o Príncipe Eugénio de Savoia, esse padreco como o alcunhara por desprezo Luís XIV, obteve estupendas vitórias, que eliminaram o secular perigo turco. Carlos II de Espanha, sem herdeiros próximos, recorreu ao pontífice pedindo seu parecer de pai comum da cristandade sobre a sucessão. O Papa iniciou o Ano Santo de 1700, mas faleceu em 27 de setembro. Foi o último pontífice a usar barba, costume reintroduzido em 1527 pelo Clemente VII, durante o cerco de Roma.
Precedido por Alexandre VIII | Papa 242.º | Sucedido por Clemente XI |