Papa Clemente VII





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Clemente VII

Papa da Igreja Católica

219° Papa da Igreja Católica



Atividade Eclesiástica

Diocese

Diocese de Roma

Eleição

19 de novembro de 1523

Entronização

26 de novembro de 1523

Fim do pontificado

25 de setembro de 1534 (10 anos)

Predecessor

Adriano VI

Sucessor

Paulo III

Ordenação e nomeação

Ordenação presbiteral

19 de dezembro de 1517


Nomeação episcopal

9 de maio de 1513

Ordenação episcopal

21 de dezembro de 1517
por Papa Leão X

Nomeado arcebispo

9 de maio de 1513

Cardinalato

Criação

23 de setembro de 1513
por Papa Leão X

Ordem

Cardeal-diácono (1513-1517)
Cardeal-presbítero (1517-1523)

Título

Santa Maria em Domnica (1513-1517)
São Clemente (1517)
São Lourenço em Dâmaso (1517-1523)

Brasão

Coat Cardinal De Medici.svg


Papado

Brasão

Medici popes.svg


Consistório

Consistórios de Clemente VII

Dados pessoais

Nascimento

26 de maio de 1478
Florença, Itália

Morte

25 de setembro de 1534 (56 anos)
Roma, Itália

Nacionalidade

Italiano

Nome nascimento
Giulio di Giuliano de' de Médici

Progenitores

Mãe: Fioretta Gorini
Pai: Juliano de Médici

Sepultura

Santa Maria sopra Minerva

dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
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Clemente VII, (nascido Júlio de Juliano de Médici, em italiano: Giulio di Giuliano de' Medici; Florença, 26 de maio de 1478 — Roma, 25 de setembro de 1534), foi eleito papa em 19 de novembro de 1523 e governou a Igreja Católica até a data da sua morte.[1]


Era filho bastardo de Juliano de Médici, assassinado na conspiração dos Pazzi contra os Médici. Seu tio era o ilustre e famoso Lourenço de Médici, apelidado Il Magnífico; era portanto primo do Papa Leão X. Seu pai, Juliano, assassinado na conspiração dos Pazzi, fora co-governante de Florença - um jovem genial mas sem especial atitude para a política. Juliano era um dos cinco filhos de Pedro, o Gotoso (Florença 1416 - Florença, 2 de dezembro de 1469 ), governante de Florença de 1464 a 1469, sucedido por seus filhos Lourenço o Magnífico e o referido Juliano.


Clemente VII governou Florença de 1519 a 1523, foi arcebispo de Embrun, cardeal e arcebispo de Florença, designado por seu primo Leão X, de quem se tornara o principal confidente e ministro. Morto Leão X, Clemente VII teve papel decisivo na escolha insperada do Papa Adriano VI (o último papa não italiano até João Paulo II), a quem sucederia no conclave de novembro de 1523. Eleito papa em 1523, escolheu o nome de Clemente VII e governou a Igreja até sua morte, em 1534.


Ambicioso, perturbou o panorama político e religioso da época.


Em 1524 recebeu a missiva do pretenso "embaixador" David Reuveni.


Tinha uma política anti-espanhola que culminou no saque de Roma, em 1527. Primeiramente sintonizado com os interesses do Sacro Império Romano, foi surpreendido pelo enorme êxito do Imperador Carlos V na batalha de Pavia. Querendo prejudicá-lo, impulsionou contra ele a Liga Santa de Cognac (Liga Clementina), formada por França, Inglaterra, Florença, Veneza, Milão e o papado. Carlos V respondeu tomando Roma. Após o assalto e saque de Roma pelos soldados de Carlos V, em maio de 1527, o papa se refugiou no Castel Sant'Angelo durante sete meses. Só a peste que surgiu na cidade fez com que o cerco fosse levantado. Quando se reconciliou com Carlos V, coroou-o imperador e rei de Itália em Bolonha, em 1530. Em troca, Carlos V devolveu os territórios papais que havia conquistado e tomou Florença, entregando-a de novo aos Medicis, que a haviam perdido.


A seguir, seu desejo de agradar o antigo inimigo Carlos V, fez eclodir e talvez precipitou o cisma de Henrique VIII, rei inglês, que não pode obter a dissolução de seu casamento com Catarina de Aragão, tia do Imperador. Clemente negava-se a aceitar o divórcio do rei, submetido à política espanhola de Carlos V. Como Henrique VIII não desistiu de se casar com Ana Bolena, desencadeou-se assim o cisma da Igreja de Inglaterra.


Trouxe para o trono fama de hábil político e diplomata. No entanto, sem discernimento para compreender os movimentos religiosos que se formavam, tampouco sem dispor de capacidade para desenvolver uma política consistente em assuntos seculares.


Clemente declarou como verdadeira relíquia o prepúcio sagrado de Jesus e declarou legítima sua veneração, concedendo indulgência aos peregrinos que visitassem o relicário.


Sua incapacidade de elevar o nível moral da Igreja ajudou o avanço da Reforma. Foi Mecenas de artistas como Rafael e Michelangelo.


Clemente VII morreu envenenado, depois de comer uma refeição à base de Amanita phalloides, um cogumelo altamente tóxico.



Brasão |


  • Descrição: Escudo eclesiástico de jalde com cinco arruelas de goles postas: 2,2 e 1; acompanhadas em chefe de uma arruela maior de blau carregado com três flores de lis de jalde postas: 2 e 1. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves decussadas, a primeira de jalde e a segunda de jalde, atadas por um cordão de goles, com seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente, com três coroas de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.



Brasão pontifício de Clemente VII


  • Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. Nele estão representadas as armas familiares do pontífice, os Medici, já presentes no brasão de Leão X e que estarão também presentes nos brasões dos papas: Pio IV e Leão XI. O campo de jalde (ouro) simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. As arruelas são círculos de esmalte que para alguns autores representam a sorte, por imitarem a face de um dado; para outros representam um plano de corte de um tronco de árvore e ainda a matéria prima que pode ser comercializada e transformada em moeda. As arruelas de goles (vermelho), também ditas “guses”, representam, por seu esmalte, valor, empreendimento, ousadia e ainda o fogo da caridade inflamada no coração do papa pelo Divino Espírito Santo, que o inspira diretamente do governo supremo da Igreja, bem como valor e o socorro aos necessitados, que o Vigário de Cristo deve dispensar a todos os homens. A arruela de blau (azul), também dita “heurte”, carregada de três flores-de-lis, são o símbolo da Casa Real da França, á qual se ligou a Casa de Médici. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro , relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal, usada como timbre, recorda, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa.


Ver também |


  • Família Médici


Referências




  1. «Pope Clement VII». Newadvent.org (em inglês). Consultado em 10 de Junho de 2015 








Precedido por
Adriano VI

Emblem of the Papacy SE.svg
Papa

219.º
Sucedido por
Paulo III




































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