Papa Gregório XVI
Gregório XVI O.S.B.Cam. | |
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Papa da Igreja Católica | |
254° Papa da Igreja Católica | |
Atividade Eclesiástica | |
Ordem | Ordem dos Camaldulenses |
Diocese | Diocese de Roma |
Eleição | 2 de fevereiro de 1831 |
Entronização | 6 de fevereiro de 1831 |
Fim do pontificado | 1 de junho de 1846 (15 anos) |
Predecessor | Pio VIII |
Sucessor | Pio IX |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 1787 |
Nomeação episcopal | 2 de fevereiro de 1831 |
Ordenação episcopal | 6 de fevereiro de 1831 por Dom Bartolomeo Cardeal Pacca |
Cardinalato | |
Criação | 21 de março de 1825 (in pectore) 13 de março de 1826 (Publicado) por Papa Leão XII |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | São Calisto |
Papado | |
Brasão | |
Consistório | Consistórios de Gregório XVI |
Dados pessoais | |
Nascimento | 18 de setembro de 1765 Belluno, Itália |
Morte | 1 de junho de 1846 (80 anos) Roma |
Nacionalidade | Italiano |
Nome nascimento | Bartolomeo Albert Cappellari |
Nome religioso | Dom Mauro Cappellari |
Progenitores | Mãe: Giulia Cesa Pai: Giovanni Battista Cappellari |
Títulos anteriores | -Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos (1826-1831) |
Sepultura | Basílica de São Pedro |
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Gregório XVI, nascido Bartolomeu Alberto Cappellari (O.S.B. Cam.) (Belluno, 18 de Setembro de 1765 – Roma, 1 de Junho de 1846). Foi Papa de 2 de fevereiro de 1831 até à data da sua morte. Era Monge Camaldulense, com o nome de Dom Mauro Cappellari OSB Cam.
Elevado a Cardeal em 1825 e logo nomeado para redigir a concordata que salvaguardasse os interesses dos católicos da Bélgica e dos protestantes neerlandeses.
Eleito inesperadamente Papa após um conclave de 64 dias, assistiu a diversas invasões e revoluções nos Estados Papais. Bastante conservador, chegou a proibir a construção nesses territórios de caminhos-de-ferro.
Generoso patrono das artes, deixou, ao falecer, as finanças da Igreja numa situação difícil.
Índice
1 Brasão
1.1 Interpretação
2 Magistério eclesial
3 Referências
Brasão |
Escudo eclesiástico partido. O 1º de azulblau com um cálice de jalde sobreposto por um cometa de cauda ondulante em pala, do mesmo flanqueado por duas pombas de argente afrontadas e bebendo no cálice – Armas da Ordem Camaldulense. O 2º cortado, sendo: I de blau carregado de um chapéu eclesiástico com seus cordões com uma borla cada um, tudo de sable; e II pleno de argente, brocante sobre o traço do cortado uma faixa de goles carregada de três estrelas de seis pontas de jalde – Armas da família Cappellari. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves decussadas, a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.
Interpretação |
O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. No 1º estão representadas as armas da Ordem Camaldulense, na qual o pontífice era monge, sendo que seu campo de blau (azul) representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza; as pombas representam as duas dimensões comunitária e solitária próprias da vida do monge, expressas respectivamente no sagrado Eremitério e no Mosteiro que juntos formam uma só comunidade, em Camáldula (Camaldoli), na Toscana, Itália, representam ainda as tradições monásticas oriental e a ocidental e sendo de argente (prata) simbolizam: inocência, castidade, pureza e eloquência.
O Cálice representa comunhão da vida na diversidade – eremítica e cenobítica -alimentada no relacionamento com Deus, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. O cometa representa São Romualdo que brilhou no céu beneditino, no século XI, sendo de jalde (ouro), tem o significado deste metal, acima já descrito. No 2º estão representadas as armas falantes da família do pontífice, os Cappellari, nome derivado da palavra italiana cappello (Chapéu). O campo de blau (azul) tem o significado deste esmalte, acima descrito. O chapéu, como já dito, refere-se ao nome da família Cappellari, sendo de sable (preto) traduz sabedoria, ciência, honestidade e firmeza. O campo pleno de argente (prata) tem o significado deste metal, acima descrito. A faixa de goles (vermelho), por seu esmalte, simboliza: o fogo da caridade inflamada no coração do Soberano Pontífice pelo Divino Espírito Santo, que o inspira diretamente do governo supremo da Igreja, bem como valor e o socorro aos necessitados, que o Vigário de Cristo deve dispensar a todos os homens; e as três estrelas lembram as virtudes teologais: fé, esperança e caridade, com o significado próprio de seu metal jalde (ouro), já descrito. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, recorda, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa.
Magistério eclesial |
Foi Gregório XVI quem primeiro atribuiu aos papas a categoria do magistério, até então atribuída aos doutores em teologia.[1]
Referências
↑ BOFF, L. (29 de abril de 2013). «Papa Francisco e a teologia da libertação». ADITAL. Consultado em 1 de maio de 2013
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