Jair Bolsonaro

























































































Jair Bolsonaro


Jair Bolsonaro com a faixa presidencial durante a posse.

38.º Presidente do Brasil
Período

1º de janeiro de 2019
a atualidade
Vice-presidente

Hamilton Mourão
Antecessor

Michel Temer

Deputado federal pelo Rio de Janeiro
Período

1º de fevereiro de 1991
a 1º de janeiro de 2019

Vereador do Rio de Janeiro
Período
1º de janeiro de 1989
a 1º de fevereiro de 1991
Dados pessoais
Nascimento

21 de março de 1955 (63 anos)
Glicério, São Paulo
Nacionalidade

brasileiro

Alma mater

Academia Militar das Agulhas Negras
Cônjuge
Rogéria Nantes Nunes Braga
Ana Cristina Valle
Michelle de Paula Firmo Reinaldo
Filhos

Flávio Bolsonaro  · Carlos Bolsonaro  · Eduardo Bolsonaro  · Renan Bolsonaro  · Laura Bolsonaro
Partido

PDC (1989-1993)
PP (1993–1993)
PPR (1993–1995)
PPB (1995–2003)
PTB (2003–2005)
PFL (2005–2005)
PP (2005–2016)
PSC (2016–2018)
PSL (2018–presente)
Religião

Católico romano[1]
Profissão

Militar da reserva do Exército Brasileiro e político
Assinatura

Assinatura de Jair Bolsonaro
Website

bolsonaro.com.br
Serviço militar
Lealdade

Exército Brasileiro[2]
Anos de serviço
1973–1988[3][4]
Graduação

Capitão.png Capitão
Unidade



  • 21º Grupo de Artilharia de Campanha

  • 9º Grupo de Artilharia de Campanha

  • 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista




Jair Messias Bolsonaro (Glicério,[5][6][nota 1]21 de março de 1955) é um militar da reserva, político e atual presidente do Brasil. Filiado ao Partido Social Liberal (PSL), foi deputado federal por sete mandatos entre 1991 e 2018, sendo eleito através de diferentes partidos ao longo de sua carreira.[2] Seu irmão Renato Bolsonaro e três de seus filhos também são políticos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo PSC), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PSL e comandante da legenda no estado) e Eduardo Bolsonaro (deputado federal de São Paulo também pelo PSL).[8][9]


Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977 e serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército Brasileiro. Tornou-se conhecido do público em 1986, quando escreveu um artigo para a revista Veja no qual criticava salários de oficiais militares. Por causa disso, foi preso por quinze dias, apesar de ter recebido cartas de apoio de colegas do exército. Foi absolvido dois anos depois.[10]


Bolsonaro ingressou na reserva em 1988, com o posto de capitão, para concorrer à Câmara Municipal do Rio de Janeiro naquele ano. Foi eleito vereador pelo Partido Democrata Cristão, partido que seria extinto em 1993. Em 1990, candidatou-se a deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. Foi o candidato mais votado, com apoio de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos),[11] sendo reeleito por seis vezes. Durante seus 27 anos na Câmara dos Deputados, ficou conhecido por ter uma personalidade controversa,[12] por conta de suas visões políticas geralmente caracterizadas como populistas[13] e de extrema-direita,[14] que incluem a simpatia pela ditadura militar no Brasil (1964–1985)[15][16][17][18][19] e a defesa das práticas de tortura por aquele regime.[20][21][22]


Bolsonaro foi anunciado como pré-candidato à Presidência do Brasil em março de 2016 pelo Partido Social Cristão.[23] Somente em janeiro de 2018, no entanto, anunciou sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), o nono partido político de sua carreira desde que foi eleito vereador em 1988.[24][25][26][27] Sua campanha presidencial foi lançada em agosto de 2018, com o general reformado Hamilton Mourão como seu vice na chapa. Ele se apresenta como defensor dos valores familiares.[28] Sofreu um atentado durante ato de campanha no dia 6 de setembro, recebendo um golpe de faca no abdômen. Em 7 de outubro, Bolsonaro ficou em primeiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, com o candidato Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), em segundo.[29] Foi eleito Presidente da República no segundo turno, em 28 de outubro, com 55,13% dos votos válidos.[30]




Índice






  • 1 Vida pessoal


    • 1.1 Infância


    • 1.2 Genealogia


    • 1.3 Casamentos e religião




  • 2 Carreira militar


    • 2.1 Prisão


    • 2.2 Operação Beco Sem Saída




  • 3 Carreira política


    • 3.1 Vereador do Rio de Janeiro (1989-1990)


    • 3.2 Deputado federal (1991-2019)


      • 3.2.1 Desempenho parlamentar


      • 3.2.2 Desempenho eleitoral




    • 3.3 Candidatura à Presidência da República (2018)


      • 3.3.1 Atentado


      • 3.3.2 Manifestações


      • 3.3.3 Desempenho eleitoral




    • 3.4 Presidência da República (2019-2022)




  • 4 Principais posições


    • 4.1 Relações internacionais


    • 4.2 Meio ambiente


    • 4.3 Minorias


    • 4.4 Posse de armas, drogas, pena de morte e tortura


    • 4.5 Economia


    • 4.6 Outros posicionamentos




  • 5 Controvérsias


    • 5.1 Acusações de corrupção


    • 5.2 Democracia, Estado laico e ditadura militar


    • 5.3 Mulheres


    • 5.4 Homossexuais


    • 5.5 Indígenas e quilombolas


    • 5.6 Refugiados




  • 6 Cronologia


  • 7 Ver também


  • 8 Notas


  • 9 Referências


  • 10 Ligações externas




Vida pessoal




Jair com seus pais, Olinda e Geraldo Bolsonaro, em 1974, na Academia Militar das Agulhas Negras.



Infância


Segundo relatos familiares, Jair Bolsonaro nasceu em Glicério,[5] um pequeno município no noroeste do estado de São Paulo, e foi registrado dez meses depois, no dia 1º de fevereiro de 1956, na cidade de Campinas,[6] onde morava grande parte de sua família de imigrantes italianos e alemães.[31] Em seu registro de nascimento, todavia, sua naturalidade consta como sendo Campinas.[7][31][32][33] O nome Jair foi escolhido após sugestão de um vizinho, em homenagem a Jair Rosa Pinto, meia-esquerda da Seleção Brasileira de Futebol que fazia aniversário naquele dia e jogava no Palmeiras, time pelo qual Percy Geraldo Bolsonaro, o pai, torcia. Inicialmente, chamar-se-ia apenas Messias Bolsonaro porque sua mãe, Olinda Bonturi, após uma gravidez complicada, atribuía a Deus o milagre do nascimento do filho.[34]


Em sua infância, morou em diversas cidades do estado de São Paulo. Nos primeiros anos de vida, sua família mudou-se para Ribeira. Após alguns anos, em 1964, a família mudou-se para Jundiaí nos bairros de Vianelo e Vila Progresso. Em 1965, mudaram-se para Sete Barras. Finalmente, em 1966, mudaram-se para Eldorado, no Vale do Ribeira, onde Jair cresceu junto com seus cinco irmãos.[34][35]


Genealogia


Bolsonaro é descendente de imigrantes italianos e alemães, com provável origem portuguesa mais remota também. Pelo lado materno, Bolsonaro tem ascendência integralmente italiana, e seus avós eram ambos nascidos na cidade de Luca, na Toscana. Pelo lado paterno, é bisneto de italianos do Vêneto e da Calábria, tendo também um bisavô originário de Hamburgo, na Alemanha. A grafia original do sobrenome era Bolzonaro.[31] Segundo declaração do próprio Jair Bolsonaro, seu bisavô era alemão e foi soldado da Wehrmacht de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial: "Ele não tinha opção: ou era soldado, ou era paredão", declarou ele.[36][37] Todavia, segundo a genealogia apresentada, Carl “Carlos” Hintze, bisavô de Bolsonaro, nasceu na Alemanha por volta de 1876 e chegou ao Brasil ainda criança em 1883, cinco décadas antes do início da Segunda Guerra na Europa, portanto tinha 54 anos quando Hitler chegou ao poder e 69 anos no fim da Segunda Guerra Mundial, sem que haja nenhuma evidência que tenha deixado o Brasil nesse período. Seu bisavô alemão morreu em Campinas em 16 de março de 1969.[31][38]







Casamentos e religião




Bolsonaro com seus filhos Eduardo e Flávio.


Jair Bolsonaro foi casado três vezes. A primeira esposa foi Rogéria Nantes Nunes Braga,[39][40] a quem ajudou a eleger-se vereadora da capital fluminense, em 1992 e 1996, e com quem teve três filhos: Flávio (deputado estadual fluminense), Carlos (assim como o pai e mãe, vereador da cidade do Rio de Janeiro, o mais jovem do país)[40] e Eduardo. Divorciou-se e, de seu segundo casamento, com Ana Cristina Valle, teve Renan.[40]


Em 2007, conheceu sua atual esposa, Michelle de Paula Firmo Reinaldo, quando ela era secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. Nove dias após ser contratada, os dois firmaram pacto antenupcial e, dois meses depois, casaram-se no papel.[41] Em 2013, o casal fez uma cerimônia religiosa realizada pelo pastor Silas Malafaia.[42] Com Michelle, o deputado teve a sua primeira filha, Laura.[43] A família mora em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.[41]


Bolsonaro afirma ser católico, mas alega ter frequentado a Igreja Batista por 10 anos. Em 2016, foi batizado no rio Jordão por um pastor evangélico da Assembleia de Deus. A sua atual esposa, Michelle, e seus filhos são evangélicos.[44]


Carreira militar




Jair Bolsonaro em 1986, no mesmo ano em que foi preso, quando servia no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista.


Bolsonaro se interessou pelo Exército aos 15 anos, quando ele e amigos forneceram dicas para os militares sobre possíveis esconderijos de Carlos Lamarca, que havia montado um campo em Vale do Ribeira para treinar guerrilheiros contra a ditadura militar.[45][46]


Aos 18 anos de idade, Bolsonaro entrou para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).[47] Porém, após refletir, chegou à conclusão de que deveria ter prestado concurso para a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Então, no final de 1973, após alguns meses na EsPCEx, prestou o concurso e foi aprovado. Formou-se em 1977.[34]


No final de seu último ano de academia, integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, onde se especializou em paraquedismo. Após concluir o curso, foi servir como Aspirante a Oficial no 21º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro. Depois, serviu no 9º GAC em Nioaque, Mato Grosso do Sul, de 1979 a 1981.[48] Nesse último ano, nasce seu primeiro filho, Flávio. No ano seguinte, 1982, cursou a Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx) e nasce seu segundo filho, Carlos.[34]


Após ter se formado na escola, foi servir no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista em Deodoro, bairro do Rio de Janeiro. Foi um dos tenentes responsáveis pela avaliação física dos soldados que concorriam para o curso de paraquedismo.[34] Em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).[49]


Documentos produzidos pelo Exército Brasileiro na década de 1980 mostram que os superiores de Bolsonaro o avaliaram como dono de uma "excessiva ambição em realizar-se financeira e economicamente".[50] Segundo o superior de Bolsonaro na época, o coronel Carlos Alfredo Pellegrino, Bolsonaro "tinha permanentemente a intenção de liderar os oficiais subalternos, no que foi sempre repelido, tanto em razão do tratamento agressivo dispensado a seus camaradas, como pela falta de lógica, racionalidade e equilíbrio na apresentação de seus argumentos".[50]



Prisão


Em 1986, quando já servia como capitão, no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, Bolsonaro foi preso por quinze dias após escrever, na seção "Ponto de Vista" da revista Veja de 3 de setembro de 1986, um artigo intitulado "O salário está baixo".[51] Para Bolsonaro, o desligamento de dezenas de cadetes da AMAN se devia aos baixos salários pagos à categoria de uma forma geral, e não a desvios de conduta, como queria deixar transparecer a cúpula do Exército. A atitude de seus superiores levou à reação de oficiais da ativa e da reserva, inclusive do General Newton Cruz, ex-chefe da agência central do Serviço Nacional de Informações (SNI) no governo João Figueiredo. Bolsonaro recebeu cerca de 150 telegramas de solidariedade das mais variadas regiões do país, além do apoio de oficiais do Instituto Militar de Engenharia (IME) e de esposas de oficiais, que realizaram manifestação em frente ao complexo militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.[49] Foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM) dois anos depois.[50]



Operação Beco Sem Saída




Bolsonaro e o esquema, de próprio punho, do plano de ataque à Adutora do Guandu, integrante da rede de abastecimento de água do Rio de Janeiro[52]


Em 27 de outubro de 1987, Jair Bolsonaro informou à repórter Cássia Maria, da revista Veja, sobre a operação "Beco Sem Saída". Na época, Bolsonaro apoiava a melhoria do soldo e era contra a prisão do capitão Saldon Pereira Filho.[53][54] A operação teria como objetivo explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, e em alguns outros quartéis militares com o objetivo de protestar contra o baixo salário que os militares recebiam na época.[52][54]


Bolsonaro teria desenhado o croqui de onde a bomba seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água ao município do Rio de Janeiro. A revista entregou o material ao então Ministro do Exército e este, após quatro meses de investigação, concluiu que a reportagem estava correta e que os capitães haviam mentido.[52][54] Por unanimidade, o Conselho de Justificação Militar (CJM) considerou, em 19 de abril de 1988, que Bolsonaro era culpado e que fosse "declarada sua incompatibilidade para o oficialato e consequente perda do posto e patente, nos termos do artigo 16, inciso I da lei nº 5836/72". Em sua defesa, Bolsonaro alegou na época que a revista Veja tinha publicado acusações fraudulentas para vender mais com artigos sensacionalistas[54]


O caso foi entregue ao Superior Tribunal Militar (STM). O julgamento foi realizado em junho de 1988 e o tribunal acolheu a tese da defesa de Bolsonaro e do também capitão Fábio Passos da Silva, segundo a qual as provas documentais — cujo laudo pericial fora feito pela Polícia do Exército — eram insuficientes por não permitirem comparações caligráficas, uma vez que fora usada letra de imprensa. O STM absolveu os dois oficiais, que assim foram mantidos nos quadros do Exército. Ainda em 1988, Bolsonaro foi para a reserva, com a patente de capitão, e no mesmo ano iniciou sua carreira política, concorrendo a vereador do Rio de Janeiro. O laudo da Polícia do Exército, no entanto, seria mais tarde desmentido pela Polícia Federal, que confirmou a caligrafia de Bolsonaro.[49][54][55][56]



Carreira política



Vereador do Rio de Janeiro (1989-1990)




Bolsonaro em 23 de março de 1990, durante seu mandato como vereador. Em outubro do mesmo ano, seria eleito deputado federal.


Em 1988, entrou na vida pública elegendo-se vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão. Assumiu seu mandato em 1989, ficando apenas dois anos na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Bolsonaro mostrou-se um vereador conservador, discreto e pouco participativo. Durante seu mandato, apresentou sete projetos de lei, um dos quais autorizava o transporte gratuito de militares em ônibus urbanos.[57] Seu mandato de vereador foi usado principalmente para dar visibilidade às causas militares.[34]


Em um dos poucos discursos que fez em plenário, reclamou de uma nota publicada pelo jornal O Dia, que o acusava de registrar o discurso de colegas vereadores com ataques às Forças Armadas para enviar aos militares.[57] Em outras ocasiões, Bolsonaro defendeu o controle da natalidade: "não adianta vir com paliativo, mostrar folhetinhos para a população carente que é analfabeta", disse. Também julgou ineficaz a distribuição de camisinhas a moradores de favelas, pois "a molecada vai brincar de bexiga", e que a contenção da explosão demográfica deve ocorrer "em cima da classe mais humilde". As palavras do vereador foram transcritas no Diário da Câmara Municipal, pois na época a Casa não tinha um canal de televisão.[58]



Deputado federal (1991-2019)


Nas eleições de 1990, elegeu-se deputado federal, também pelo PDC.[59] Viriam em seguida outros seis mandatos sucessivos. Além do PDC, foi filiado a outros oito partidos ao longo de sua carreira política: PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017)[24] e o PSL (2018).[27] Bolsonaro afirmou que já pensou em se filiar ao Prona, e, em 2017, chegou a conversar sobre sua filiação com o PEN, atual Patriota, o que não ocorreu.[60]


Na Câmara dos Deputados, Bolsonaro foi titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado,[61] e suplente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.[62]


Desempenho parlamentar




Bolsonaro, em 2016, durante sessão deliberativa ordinária no plenário do Senado.


Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, em 26 anos de atividades no Congresso, Bolsonaro apresentou 171 projetos de lei, de lei complementar, de decreto de legislativo e propostas de emenda à Constituição (PECs),[63][64] sendo relator de 73 deles.[65] Segundo a Agência Lupa — que dá o número total de projetos como 172 — 162 destes foram Projetos de Lei (PL), um foi Projeto de Lei Complementar (PLC) e cinco foram Propostas de Emenda à Constituição (PEC); há 470 outras proposições apresentadas pelo deputado, mas estas não são projetos de lei: trata-se de emendas a processos em comissões, indicações de autoridades para que prestem informações em casos analisados pela Câmara, e mensagens e manifestações em plenário.[66] O parlamentar conseguiu aprovar dois projetos de lei e uma emenda: uma PEC que prevê emissão de recibos junto ao voto nas urnas eletrônicas; uma proposta que estende o benefício de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bens de informática e outra que autoriza o uso da fosfoetanolamina,[63] substância que ficou conhecida no Brasil como "pílula do câncer" e que testes demonstraram não ter qualquer efeito contra a doença.[67][68] O parlamentar justificou a aprovação de uma única emenda alegando que não recebe apoio suficiente dos demais congressistas por sofrer "discriminação" por possuir ideais direitistas.[69]


No caso das urnas eleitorais, a emenda propõe a impressão de um comprovante, o qual é verificado pelo eleitor na impressora e, em seguida, depositado, pela própria máquina, em uma urna lacrada. Ele defende esse sistema para evitar fraudes na contagem de votos e por não existir "nenhum país no mundo" que use a tecnologia brasileira, insinuando que as urnas eletrônicas são vulneráveis.[70] Apesar do sistema ser testado periodicamente e nunca ter sido corrompido,[71][72] alguns especialistas questionam sua indefensabilidade.[73][74][75] De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a proposta geraria custos adicionais de cerca de 1,8 bilhão de reais aos cofres públicos.[76] Em junho de 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar o voto impresso nas eleições de 2018 por entender que isto poderia gerar um risco de quebra de sigilo e da liberdade de escolha, pela possibilidade de mesários precisarem intervir em caso de falha da impressão.[77]


Bolsonaro foi o autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê que o Sistema Único de Saúde (SUS) realize cirurgias de laqueadura e vasectomia em maiores de 21 anos que desejarem realizar o procedimento. Ele argumentou que muitas famílias pobres não têm dinheiro para fazer cirurgias como essas e que teriam dificuldades em realizar seu planejamento familiar por esse motivo.[78] Bolsonaro também apresentou a PL 1411/2011, que descaracteriza como crime a recusa, em templos religiosos, de aceitar ou efetuar cerimônias ou pessoas em desacordo com suas crenças e liturgias.[79]


Desempenho eleitoral


Nas eleições de 1990, Jair Bolsonaro obteve 67 041 votos pelo Partido Democrata Cristão (PDC), elegendo-se deputado federal pela primeira vez.[59] Em 1994, obteve 111 927 votos pelo Partido Progressista Reformador (PPR).[80] Em 1998, obteve 102 903 votos pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB).[81] Em 2002, obteve 88 945 votos, também pelo PPB.[82] Em 2006, obteve 99 700 votos pelo Partido Progressista (PP).[83] Em 2010, também pelo PP, obteve 120 646 votos.[84] Reelegeu-se pela última vez em 2014, como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 464 572 votos, pelo Partido Social Cristão (PSC).[85] Em fevereiro de 2017, Bolsonaro concorreu pela terceira vez ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, obtendo apenas quatro votos. Ele já disputara o mesmo cargo em 2005 e 2011, tendo sido derrotado em todas essas tentativas.[86] Em 2017, foi considerado pelo instituto FSB Pesquisa o parlamentar mais influente nas redes sociais.[87] Desistiu de tentar uma oitava reeleição a fim de disputar a Presidência da República em 2018.



Candidatura à Presidência da República (2018)



Ver artigo principal: Campanha presidencial de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro candidatou-se à presidência da República Federativa do Brasil pelo Partido Social Liberal nas eleições presidenciais de 2018 com General Mourão (do PRTB) como vice, na coligação "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".[33] Sua candidatura, que tinha duas contestações, foi deferida por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).[88]


Jair Bolsonaro foi o primeiro candidato à presidência a alcançar o valor de um milhão de reais em doações para campanha eleitoral por meio do financiamento coletivo. O valor foi alcançado após 59 dias do início da campanha de arrecadação, em 5 de julho, arrecadando-se em média 17 mil reais por dia.[89][90] Em 23 de agosto, iniciou sua campanha, gozando de forte proteção policial e usando colete à prova de balas. Gustavo Bebianno, então presidente do PSL, declarou à UOL que Jair Bolsonaro estava em nível máximo de risco.[91]


Atentado



Ver artigo principal: Atentado contra Jair Bolsonaro



Bolsonaro durante o atentado em Juiz de Fora, Minas Gerais.


No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi vítima de um ataque a faca durante uma campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Foi atingido no abdômen e necessitou passar por um procedimento de laparotomia exploratória na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.[92][93][94] Adélio Bispo de Oliveira, identificado como o autor do crime e posteriormente preso, declarou, no boletim de ocorrência, que o fez "a mando de Deus".[95][96] Adélio foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014; o partido emitiu uma nota classificando o atentado como "um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral".[97][98] A arma do crime foi recuperada.[99]


Os demais candidatos à presidência Álvaro Dias, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Marina Silva, Cabo Daciolo, João Goulart Filho e Vera Lucia repudiaram o ataque através de redes sociais. O presidente da República, Michel Temer, classificou-o como "intolerável".[100] A ex-presidente Dilma Rousseff referiu-se ao ataque como lamentável e relacionou a motivação do crime com opiniões defendidas pelo candidato.[101]



Manifestações



Ver artigo principal: Protestos contra Jair Bolsonaro em 2018




















Manifestação de expatriados brasileiros pró-Bolsonaro em Londres, Reino Unido, no dia 7 de outubro.




Manifestação contra Bolsonaro em Porto Alegre em 29 de setembro de 2018.




Em 29 de setembro de 2018,[102] usando a hashtag #EleNão,[103] um movimento iniciado nas redes sociais por mulheres contrárias às propostas do candidato reuniu expressivas manifestações de rua durante a campanha presidencial de 2018.[104] As manifestações contaram com cerca de 500 mil pessoas, segundo os organizadores do evento,[105][106] e aconteceram em mais de 160 cidades[107] de todos os estados do país e também em cidades como Nova Iorque, Barcelona, Berlim, Lisboa[108] e Paris.[109][110][111]


No dia 30 de setembro, foram organizados atos de apoio ao candidato. Em Brasília, a campanha organizou uma carreata que contou com 25 mil carros, de acordo com a Polícia Militar. Em São Paulo, um ato ocupou quatro quarteirões da avenida Paulista, não tendo sido divulgados os números oficiais de manifestantes. De acordo com os organizadores do evento, o número teria chegado a 1,8 milhão, estimativa esta considerada não realista, já que em uma manifestação anterior pelo impeachment de Dilma Rousseff, que ocupou toda a avenida, o instituto Datafolha estimou uma aglomeração de quinhentas mil pessoas.[112] Em 21 de outubro os movimentos Brasil Livre e Vem Pra Rua também organizaram atos contra o Partido do Trabalhadores (PT) em todo o Brasil.[113][114]


Desempenho eleitoral



Ver artigo principal: Eleição presidencial no Brasil em 2018



Partidários em frente à residência de Bolsonaro na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 28 de outubro.


Obteve 49 276 990 votos no primeiro turno da eleição, que ocorreu dia 7 de outubro, o que corresponde a 46,03% dos votos válidos, sendo o mais votado do turno.[115] Como nenhum candidato atingiu 50% dos votos válidos, o Tribunal Superior Eleitoral convocou o segundo turno da eleição, disputado entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad do Partido dos Trabalhadores (PT).[116][117] Jair Bolsonaro venceu em 16 estados e no Distrito Federal, ultrapassando 50% dos votos em 13 estados.[118] Jair Bolsonaro foi o candidato mais votado no primeiro turno da eleição da história, superando o recorde anterior de Dilma Roussef em 2010, quando obteve cerca de 47 milhões de votos no primeiro turno.[119][120]


No dia 28 de outubro sucedeu-se o segundo turno da eleição, e Jair Bolsonaro confirmou o resultado do primeiro turno, obtendo 57 797 847 de votos (55,13% dos votos válidos), elegendo-se assim com êxito o 38º presidente da República no Brasil.[121][122] Bolsonaro repetiu a vitória em 15 estados onde ganhara no primeiro turno e também no Distrito Federal, mas não conseguiu manter a vitória no Tocantins.[123] Bolsonaro interrompeu o ciclo de quatro vitórias consecutivas do Partido dos Trabalhadores, que se repetia desde 2002, quanto Luiz Inácio Lula da Silva venceu a eleição presidencial daquele ano.[124] Bolsonaro é o décimo militar que chega à presidência da República, o primeiro desde o princípio da Nova República.[125] É também o primeiro ítalo-brasileiro eleito à presidência da República de forma direta. Outros ítalo-brasileiros que ocuparam o cargo de presidente foram Ranieri Mazzilli e Itamar Franco, que foram presidentes interinos; e Emilio Garrastazu Medici, presidente eleito indiretamente durante a ditadura militar.[31]



Presidência da República (2019-2022)



Ver artigos principais: Posse de Jair Bolsonaro e Governo Jair Bolsonaro



Momento em que Michel Temer recebe Jair Bolsonaro na rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, durante a posse presidencial.


Em 11 de outubro, dias antes de sua vitória nas urnas, Bolsonaro anunciou o congressista Onyx Lorenzoni (DEM) como o futuro chefe da Casa Civil em seu gabinete.[126]


Em 31 de outubro, já na condição de presidente-eleito, Bolsonaro anunciou o astronauta Marcos Pontes como o futuro Ministro de Ciência e Tecnologia. Além de Pontes, Bolsonaro já havia feito outras duas nomeações ministeriais: Paulo Guedes como Ministro da Economia e Augusto Heleno, general da reserva, como Ministro da Defesa.[127] Este último, porém, foi posteriormente nomeado para o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, no dia 7 de novembro.[128]


No primeiro dia de novembro, Bolsonaro confirmou que o juiz Sérgio Moro havia aceitado seu convite para servir como Ministro da Justiça e da Segurança Pública.[129] A decisão gerou reação adversa da imprensa internacional porque Moro havia condenado Luiz Inácio Lula da Silva, o principal adversário de Bolsonaro na eleição, por lavagem de dinheiro e corrupção.[130][131]


No dia 1º de janeiro de 2019, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão tomaram posse como presidente e vice-presidente da República em cerimônia no Congresso Nacional. Após o evento, Bolsonaro recebeu a faixa presidencial das mãos do ex-presidente Michel Temer e fez um discurso no parlatório do Palácio do Planalto.[132][133] A posse de Bolsonaro teve o maior reforço de segurança na história das posses, contando com cerca de 6 mil agentes e 2,6 mil policiais militares.[134]



Principais posições




Bolsonaro em entrevista sobre a Comissão da Verdade em 2010.


Tornou-se conhecido por suas posições populistas,[13] por suas críticas à esquerda,[135][136] por ter classificado a tortura como uma prática legítima,[15][47] por posições contrárias aos direitos LGBT[137][138][139] e por várias outras declarações controversas, as quais lhe renderam cerca de 30 pedidos de cassação[15] e três condenações judiciais.[140][141][142]


Costuma defender também a ditadura militar de 1964.[143] Em 2011, Bolsonaro condenou a iniciativa do Palácio do Planalto, sob a liderança de Dilma Rousseff, de aprovar o grupo de trabalho que teria por função examinar as violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura para "efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional". Esse grupo de trabalho chamava-se Comissão Nacional da Verdade, ou apenas "Comissão da Verdade". O parlamentar criticou particularmente um trecho do artigo 4º do projeto que cria a comissão e que prevê que "é dever dos militares colaborar com a Comissão da Verdade". "[...] se é dever, o militar que não colaborar e não disser o que eles querem ouvir pode ser preso, sim. Essa é uma farsa, uma mentira. É um projeto que caminha apenas para apurar o que eles querem", disse Bolsonaro ao interromper uma entrevista coletiva.[144]


Apesar de seus posicionamentos serem amplamente classificados na extrema-direita do espectro político,[14] o parlamentar rejeita tal categorização.[145] Inicialmente, Bolsonaro não via a si mesmo como representante do espectro ideológico de direita, chegando a ocupar a tribuna da Câmara dos Deputados, em 12 de março de 1999, para tecer elogios à deputada federal Luiza Erundina, filiada ao PSB e sempre reconhecida como um quadro de esquerda.[146]



Relações internacionais




Bolsonaro com o Conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, John R. Bolton, em 29 de novembro de 2018.


Durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro disse que faria mudanças consideráveis ​​nas relações internacionais do Brasil, dizendo que "o Itamaraty precisa estar a serviço dos valores que sempre estiveram associados ao povo brasileiro". Ele também disse que o país deveria parar de "louvar ditadores" e "atacar democracias", como Estados Unidos, Israel e Itália.[147] No início de 2018, ele afirmou que sua "viagem aos cinco países democráticos dos Estados Unidos, Israel, Japão, Coreia do Sul e Taiwan mostrou quem seremos ser e que gostaríamos de nos unir a pessoas boas". Bolsonaro mostrou desconfiança em relação à China durante toda a campanha presidencial, alegando que o país asiático "[quer] comprar o Brasil".[148][149][150][151][152] Apesar disto, ele afirmou que deseja continuar a negociar com os chineses, mas também disse que o Brasil deveria "fazer melhores acordos [econômicos]" com outros países, sem nenhuma "agenda ideológica" por trás disto.[153] Bolsonaro disse que sua primeira viagem internacional como presidente será para Israel.[154] Ele também afirmou que o Estado da Palestina "não é um país, então não deveria haver embaixada [brasileira]" e acrescentou que "não negocia com terroristas".[154]




Bolsonaro e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante um encontro em 28 de dezembro de 2018.


Bolsonaro também elogiou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua política externa.[147]Eduardo, filho de Bolsonaro, indicou que o Brasil deveria se distanciar do Irã, romper relações com o governo de Nicolás Maduro na Venezuela e realocar a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém (ver Posições sobre Jerusalém).[155] Bolsonaro é amplamente considerado o candidato mais pró-americano no Brasil desde a década de 1980. Os membros do PSL disseram que ele melhorará dramaticamente as relações entre os Estados Unidos e o Brasil.[17] Durante uma manifestação de campanha em outubro de 2017 em Miami, na Flórida, ele saudou a bandeira estadunidense, enquanto gritava "USA! USA!" para uma grande multidão.[156] O assessor de segurança nacional dos Estados Unidos, John Bolton, elogiou Bolsonaro como um parceiro de "mentalidade semelhante" e disse que sua vitória era um "sinal positivo" para a América Latina.[157]


No nível regional, ele elogiou o presidente argentino, Mauricio Macri, por encerrar o regime de 12 anos de Néstor e Cristina Fernández de Kirchner, que ele considerava semelhante a Lula e Rousseff. Embora ele não tenha planos de deixar o Mercosul, ele criticou o bloco por considerar que ele priorizava questões ideológicas em vez de questões econômicas.[158] Um ferrenho anticomunista, Bolsonaro condenou o ex-líder cubano Fidel Castro e o atual regime naquela ilha.[159][160]


Bolsonaro elogiou o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, dizendo que aprendeu com ele: "Patriotismo, amor pela pátria, respeito à sua bandeira - algo que se perdeu nos últimos anos aqui no Brasil ... e governando pelo exemplo, especialmente naquele momento difícil da Segunda Guerra Mundial."[159]


Meio ambiente


De acordo com o The Washington Post, "Bolsonaro é um poderoso defensor do agronegócio ... e é provável que favoreça os lucros em detrimento da preservação ... Bolsonaro se irritou com a pressão estrangeira para proteger [a floresta amazônica ] e disse à organizações internacionais sem fins lucrativos, como o World Wildlife Fund, que ele não tolerará suas agendas no Brasil. Ele também se posicionou vigorosamente contra a demarcação de reservas indígenas para povos nativos. Além disso, assessores de Bolsonaro diz que planeja expandir a geração de energia nuclear e hidroelétrica na Amazônia."[161]


Minorias


Bolsonaro já condenou publicamente a homossexualidade[137] e já se opôs à aplicação de leis que garantam direitos LGBT, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a adoção de filhos por casais homossexuais[162] e a alteração no registro civil para transexuais.[163] Desde que começou a se apresentar como pré-candidato à Presidência do Brasil, no entanto, passou a moderar o discurso sobre os LGBTs, passou a afirmar que não tem nada contra os homossexuais e que combate apenas o que chama de "kit gay" nas escolas.[164]


O parlamentar também discorda da aplicação de ações afirmativas, como cotas raciais para afro-brasileiros: em 2006, como forma de protesto contra a formulação de políticas de cotas nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos, admitindo, em seguida, que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele.[165]


Ao ser questionado se aumentaria a participação feminina em um eventual governo, Bolsonaro respondeu: "Tem que botar quem dê conta do recado. Se botar as mulheres vou ter que indicar quantos afrodescendentes?"[166][167][168]


Durante sua campanha presidencial em 2018, ao ser questionado sobre se o combate ao preconceito poderia ser uma política de governo, Bolsonaro declarou que acabaria com o coitadismo no Brasil. Segundo ele, tudo se tornou coitadismo: "Coitado do negro, coitada da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino. Coitado do piauiense. Tudo é coitadismo no Brasil, nós vamos acabar com isso".[169][170]



Posse de armas, drogas, pena de morte e tortura




Bolsonaro na Comissão de Ética da Câmara em novembro de 2016.


O parlamentar defende a revogação do Estatuto do Desarmamento e defende que o proprietário rural tenha direito de adquirir fuzis para evitar invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).[171] Além disto, também apresentou um projeto de lei que estabelece a castração química voluntária como condição para que uma pessoa condenada por estupro possa progredir o regime de pena.[172]


Ele se posiciona de forma contrária à legalização das drogas e, em entrevista dada ao programa CQC em abril de 2011, reiterou afirmações anteriores sobre o tema ao ser questionado sobre como reagiria caso seu filho fosse usuário de drogas: "Daria uma porrada nele, pode ter certeza disso".[173]


Em várias entrevistas, Bolsonaro também se posicionou favoravelmente à instituição da pena de morte no Brasil para casos de crimes premeditados, pois, segundo ele, "o bandido, ele só respeita o que ele teme".[174] Também é a favor da redução da maioridade penal para 16 anos.[175]


Em 2000, Jair Bolsonaro defendeu, numa entrevista à revista IstoÉ, a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e sequestro, bem como a execução sumária em casos de crime premeditado.[47] Ele justifica seu posicionamento afirmando que "o objetivo é fazer o cara abrir a boca" e "ser arrebentado para abrir o bico". Nesta entrevista, Bolsonaro ainda defende a censura, embora não especifique de qual tipo.[47] Apesar destas afirmações, o político afirmou recentemente que nunca teria sido favorável à tortura.[15]


Economia




Bolsonaro, em 2014, durante promulgação da Emenda Constitucional 77, que permite médicos militares trabalharem no SUS.


Bolsonaro defendeu, durante os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, posições econômicas desenvolvimentistas e antiliberais,[176][177][178][179] herança da ditadura militar no Brasil,[15] votando junto com o Partido dos Trabalhadores em diversos temas econômicos.[180] Em 2000, ao explicar ao apresentador Jô Soares o porquê de ter defendido o fuzilamento do então presidente Fernando Henrique, disse que "barbaridade é privatizar a Vale e as telecomunicações, entregar as nossas reservas petrolíferas ao capital externo".[15]


Por outro lado, desde 2016, Bolsonaro tem apoiado medidas econômicas liberais.[180] Votou na abertura do pré-sal,[181] afirmou que o "livre-mercado é a mãe da liberdade",[15] e, em uma entrevista, disse que "deve ser privatizado o máximo que puder" e que se opôs somente à forma como a Vale foi privatizada.[182] Em uma entrevista à jornalista Mariana Godoy, quando questionado sobre seu posicionamento em relação ao tripé macroeconômico, o então pré-candidato à presidência respondeu que quem falaria sobre economia por ele no futuro seria sua equipe econômica.[183] Em novembro de 2017, durante uma entrevista, Bolsonaro disse que, caso se torne presidente do Brasil, nomeará para o ministério da fazenda o economista liberal Paulo Guedes.[184] Em entrevista de 2018, afirmou que "não gostaria" de privatizar a Petrobras, mas que o faria se "não encontrasse [outra] solução".[185] Em maio de 2018, defendeu a flexibilização de direitos trabalhistas e afirmou: "Aos poucos a população vai entendendo que é melhor menos direitos e emprego do que todos os direitos e desemprego".[186]


Segundo o cientista político Fernando Schuler, as mudanças de discurso de Bolsonaro seriam explicadas pela ascensão de sua popularidade. Segundo Schuler, "todo candidato, quando cresce, tende ao centro".[15] Para o economista e filósofo Joel Pinheiro da Fonseca, o discurso econômico de Bolsonaro seria uma "roupagem liberal", usada também, segundo o economista, por Lula e outros políticos no passado.[187]


Outros posicionamentos


Em entrevista ao quadro Dois dedos de prosa do Programa do Ratinho, Bolsonaro foi questionado sobre sua opinião acerca da unificação das polícias militar e civil. Em resposta, o político afirmou que não apoia, justificando que "a polícia civil tem uma função e a polícia militar tem outra", que "se as polícias forem unificadas, serão tirados os uniformes delas" e que "terão problemas infindáveis nisso".[188]


Em 2016, se posicionou contrário à anistia ao caixa 2,[189] uma emenda articulada principalmente por partidos e parlamentares envolvidos na Operação Lava Jato, para anistiar crimes de caixa 2.[190] Em outubro de 2016, o parlamentar participou de um evento em Brasília em apoio à liberação da vaquejada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).[191]



Controvérsias



Ver artigo principal: Controvérsias envolvendo Jair Bolsonaro

Bolsonaro expressou muitas visões políticas de extrema-direita durante sua longa carreira política.[18][192] Ele já fez declarações consideradas como discurso de ódio,[56][193]homofóbicas,[194][195][196]misóginas e sexistas,[195][196][197]racistas[195][196][198] e anti-refugiados.[199]



Acusações de corrupção


O nome de Bolsonaro está registrado na chamada Lista de Furnas, um suposto esquema de corrupção que usou dinheiro de caixa dois para abastecer 156 campanhas políticas no ano 2000.[200][201] Apesar de o parlamentar alegar que a lista é falsa,[202] sua autenticidade foi comprovada por um laudo da Polícia Federal.[203] O processo segue em segredo de Justiça.[204][205]


Em consulta aos doadores e fornecedores de campanha de candidatos, no sítio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o nome de Bolsonaro apareceu como recebedor de 200 mil reais da empresa JBS durante sua campanha em 2014. Naquele ano, Bolsonaro foi reeleito deputado federal com o maior número de votos no Rio de Janeiro, recebendo mais de 460 mil votos. Uma reportagem da Vice trouxe a questão à tona em março de 2017 dada a repercussão da Operação Carne Fraca.[206] O político postou um vídeo em seu canal do YouTube, onde explicou que os 200 mil reais, metade do valor gasto em sua campanha, foram devolvidos como "doação ao partido". No entanto, na planilha do TSE, o mesmo valor voltou à conta de Bolsonaro, mas desta vez em uma doação feita pelo fundo partidário.[207][208][209]




O deputado Marcos Rogério, em 2017, cumprimenta Eduardo Bolsonaro ao lado de Jair Bolsonaro.


Entre 2010 e 2014, o patrimônio do deputado cresceu mais de 150%, segundo a declaração registrada no TSE.[210] Neste período, o parlamentar adquiriu cinco imóveis que, juntos, valem 8 milhões de reais,[211] entre eles duas casas na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, compradas por 500 mil e 400 mil reais, respectivamente,[210] valores muito abaixo do avaliado pela prefeitura carioca na época.[212] O Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) afirma ter "sérios indícios" de que a operação de compra tenha envolvido lavagem de dinheiro.[212][213] Em sua defesa, Bolsonaro alegou que Rodrigo Janot, ex-procurador Geral da República, arquivou uma denúncia anônima sobre sua declaração de bens em 2014.[211] Afirmou, ainda, que as acusações são "calúnias"[214] e parte de uma "campanha para assassinar sua reputação".[211] Em 28 de setembro de 2018, uma reportagem publicada pelo jornal O Globo informou que Bolsonaro deixou de declarar 2,6 milhões de reais à Justiça Eleitoral, valor referente às duas casas no Rio.[215]


Em abril de 2017, Bolsonaro foi denunciado por usar a cota parlamentar para pagar viagens pelo país em que se apresenta como pré-candidato à Presidência em 2018. A cota reembolsa viagens e outras despesas do mandato. Em cinco meses, entre 2016 e 2017, ao menos seis viagens do deputado foram custeadas pela Câmara por um total de 22 mil reais. A assessoria de imprensa do parlamentar negou as acusações, alegando que o uso da cota estava relacionado à participação na Comissão de Segurança Pública da Câmara, da qual o congressista era suplente.[216] O parlamentar também recebe da Câmara cerca de 3 mil reais de auxílio-moradia desde 1995, apesar de ter um apartamento de dois quartos em Brasília desde 1998.[217] Ao ser questionado pela Folha de S. Paulo sobre como usou o dinheiro deste benefício, respondeu: "Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro do auxílio-moradia eu usava para comer gente."[218]


Uma reportagem da Folha de S. Paulo, feita em janeiro de 2018, denunciou que o deputado contratava uma servidora "fantasma" em Brasília. Segundo a matéria, entre janeiro e junho, Walderice Santos da Conceição recebeu mais de 17 mil reais como funcionária do gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados, embora trabalhasse como vendedora de açaí no município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Desde 2003, a secretária figurava como um dos 14 funcionários do deputado na capital federal, com um salário bruto de 1 416,33 reais. Em agosto de 2018, Bolsonaro anunciou que Walderice havia pedido demissão do emprego de assessora e afirmou que o "crime dela foi dar água para os cachorros".[219]


Em 19 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral, após pedido do Partido dos Trabalhadores, iniciou uma investigação com base em uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, segundo a qual empresas pagaram, em contratos que chegariam a 12 milhões de reais, pelo envio em massa de notícias falsas contra o candidato petista no aplicativo WhatsApp para favorecer a campanha presidencial de Bolsonaro.[220] A defesa de Bolsonaro diz que a campanha do candidato foi falsamente acusada, e que tomaria "as medidas judiciais cabíveis".[221] Segundo o PT, o ato consistiria na prática de caixa dois.[222]



Democracia, Estado laico e ditadura militar




Bolsonaro, em 2016, discute violência contra mulheres na Câmara.




Os deputados federais Marco Feliciano e Jair Bolsonaro, em 2013, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados do Brasil.


Em entrevista de 2 de dezembro de 1998 à revista Veja, o parlamentar afirmou que a ditadura chilena de Augusto Pinochet, que matou mais de 3 000 pessoas[223] e exilou outras 200 000,[224] "devia ter matado mais gente".[225] Ele também elogiou Alberto Fujimori, presidente do Peru, como um "modelo" pelo uso de uma intervenção militar contra o judiciário e o legislativo.[16] Em 1999, o deputado afirmou ao programa Câmera Aberta que era "favorável à tortura" e chamou a democracia de "porcaria". Se fosse presidente do país, respondeu que não havia "a menor dúvida" de que "fecharia o Congresso".[15]


O deputado federal também é conhecido por alegar que a ditadura foi uma época "gloriosa" da história do Brasil e que o Golpe de 1964 foi uma "intervenção democrática" fruto da "pressão popular" e que, em 1968, grupos oposicionistas começaram a atacar com táticas de guerrilha.[226] Em carta publicada no jornal Folha de S.Paulo, referiu-se ao período militar como "20 anos de ordem e progresso".[227] Também afirmou, durante uma discussão com manifestantes em dezembro de 2008, que "o erro da ditadura foi torturar e não matar."[20] Bolsonaro foi criticado pelos meios de comunicação, por políticos e pelo Grupo Tortura Nunca Mais, sobretudo depois de ter afixado na porta de seu escritório um cartaz que dizia aos familiares dos desaparecidos da ditadura militar que "quem procura osso é cachorro".[21][228] Em 17 de abril de 2016, Jair Bolsonaro parabenizou o deputado Eduardo Cunha pela forma como conduziu o impeachment de Dilma Rousseff e usou seu discurso de voto sobre o impedimento para homenagear Carlos Alberto Brilhante Ustra,[22] o primeiro militar a ser reconhecido pela Justiça como um dos torturadores durante a ditadura militar.[229] Em sua defesa, Bolsonaro alegou que as declarações durante a votação do impeachment estão protegidas pela imunidade parlamentar.[230] Em entrevista de 2018, voltou a defender Ustra, chamando-o de "herói nacional".[231]


Em 2015, em vídeo postado por seu filho, o também deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), o parlamentar fluminense afirmou que "violência se combate com violência e não com bandeiras de direitos humanos", como as defendidas pela Anistia Internacional, que ele afirmou ser formada por "canalhas" e "idiotas". Questionado sobre um levantamento da organização que mostrou que a polícia brasileira é a que mais mata no mundo, Bolsonaro respondeu que acha que a "Polícia Militar do Brasil tinha que matar é mais."[232]


Em relação ao papel das religiões, em um discurso em Campina Grande, em fevereiro de 2017, o então deputado criticou o Estado laico ao dizer: "Deus acima de tudo. Não tem essa historinha de Estado laico não. O Estado é cristão e a minoria que for contra, que se mude. […] as minorias têm que se curvar para as maiorias."[233] Porém, em outubro de 2018, momentos antes da eleição presidencial, Bolsonaro amenizou seu discurso: "Nós vamos fazer um governo para todos, independente de religião. Até quem é ateu. Nós temos quase por volta de 5% de ateus no Brasil, e vocês têm as mesmas necessidades que os demais têm".[234]


Em 2014, o jornalista estadunidense Glenn Greenwald, que em parceria com Edward Snowden levou a público a existência dos programas secretos de vigilância global da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, referiu-se a Bolsonaro como "o mais misógino e detestável funcionário público eleito no mundo democrático".[235] A revista britânica The Economist classificou o deputado como "radical", "religioso nacionalista", "demagogo de direita", "apologista de ditadores"[236] e como uma "ameaça à democracia".[19]


Mulheres





Bolsonaro discute com Maria do Rosário no plenário da Câmara durante debate sobre a violência contra a mulher em 2016.




Bolsonaro fala com a imprensa, em 2016, sobre ter se tornado réu no STF por dizer que Maria do Rosário "não merece ser estuprada".



Em 2003, o deputado afirmou que não estupraria a parlamentar Maria do Rosário porque ela "não merece" em uma discussão sobre maioridade penal durante entrevistas sobre o Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé. O registro mostra Rosário a declarar: "O senhor é que promove essas violências. Promove, sim." Em seguida, Bolsonaro diz: "Grava isso aí, grava isso aí, me chamando de estuprador". Rosário, ao fundo, afirma: "É, sim, é". Jair Bolsonaro, então, diz: "Jamais estupraria você porque você não merece".[188] Em dezembro de 2014, durante uma discussão no plenário da Câmara dos Deputados, Bolsonaro repetiu a ofensa.[19][237] A briga ocorreu após ela dizer que a ditadura militar foi "vergonha absoluta" para o Brasil.[237] Em um vídeo em sua defesa sobre o caso no mesmo ano, Bolsonaro alegou que sua fala foi "uma resposta reflexa": "Foi uma palavra proferida por mim a ela em cima da acusação de estuprador", afirmou.[238] Ao ser questionado sobre a declaração à Rosário em uma entrevista de fevereiro de 2015, Bolsonaro disse ao jornal Zero Hora: "Ela não merece [ser estuprada] porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria."[239]


Em virtude das declarações feitas durante as discussões com Maria do Rosário, Bolsonaro foi condenado em primeira instância por danos morais em setembro de 2015.[240] Em junho de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF), ao analisar denúncia da Procuradoria Geral da República e queixa da própria deputada, decidiu abrir duas ações penais contra o deputado Bolsonaro. Em uma decisão por quatro votos contra um, a Segunda Turma do STF entendeu que, além de incitar a prática do estupro, Bolsonaro ofendeu a honra da colega. Como resultado, o deputado tornou-se réu pela suposta prática de apologia ao crime e por injúria. A denúncia contra Bolsonaro por apologia ao crime foi apresentada em dezembro de 2014 por Ela Wiecko (vice-procuradora-geral da República), e caso condenado, ele pode ser punido com pena de 3 a 6 meses de prisão, mais multa.[241] Em 15 de agosto de 2017, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão da primeira instância e determinou que o parlamentar pague uma indenização de 10 mil reais para Maria do Rosário.[140]


Na entrevista concedida ao Zero Hora em 2015, o deputado afirmou que não acha justo que mulheres e homens recebam o mesmo salário porque as mulheres engravidam, alegando que o direito à licença-maternidade prejudica a produtividade do empresário.[239][242][243] Em 2016, em entrevista à apresentadora Luciana Gimenez na RedeTV!, ele falou sobre o que tinha dito ao jornal gaúcho: "eu não empregaria [homens e mulheres] com o mesmo salário. Mas tem muita mulher que é competente". Em abril de 2018, em entrevista concedida a José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, voltou a falar sobre o tema: "Se houve um mal entendido em 2016, paciência", afirmou. Ao ser questionado sobre sua opinião atual sobre a diferença salarial entre homens e mulheres, disse que não tem nenhuma.[244]


Em abril de 2017, em um discurso no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, Bolsonaro fez uma piada sobre sua filha Laura, então com 6 anos, ao dizer "Eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, aí no quinto eu dei uma fraquejada e veio uma mulher."[43] A fala gerou uma repercussão negativa nas redes sociais.[245]


Homossexuais


Na Folha de S. Paulo, em maio de 2002, disse que poderia agredir homossexuais: "não vou combater nem discriminar, mas, se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater."[246] No mesmo jornal, em novembro de 2010, Bolsonaro defendeu surras em filhos homossexuais: "Se o filho começa a ficar assim, meio gayzinho, [ele] leva um couro e muda o comportamento dele".[139][247] Em uma entrevista concedida ao Jornal de Notícias em 2011, o então deputado federal associou a homossexualidade à pedofilia, afirmando que "muitas das crianças que serão adotadas por casais gays vão ser abusadas por esses casais homossexuais".[248] Além disto, alegou que o Brasil não precisa de uma legislação específica contra a homofobia porque "a maioria dos homossexuais é assassinada por seus respectivos cafetões, em horários em que o cidadão de bem já está dormindo".[249]




Protesto contra Bolsonaro durante a Parada do orgulho LGBT de São Paulo em 2011.





Beijaço contra Bolsonaro e Marco Feliciano na Câmara em maio de 2016.


Em uma entrevista à revista Playboy, em junho de 2011, Bolsonaro afirmou: "Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo." O parlamentar também afirmou que se um casal homossexual fosse morar ao seu lado isto iria desvalorizar sua casa.[250] Em julho do mesmo ano, durante uma entrevista para leitores da revista Época, disse que "se lutar para impedir a distribuição do 'kit gay'[nota 2] nas escolas de ensino fundamental com a intenção de estimular o homossexualismo, em verdadeira afronta à família é ser preconceituoso, então sou preconceituoso, com muito orgulho".[249]


No documentário Out There, feito pelo ator e comediante britânico Stephen Fry e exibido na BBC em 2013, o deputado declarou que "nenhum pai tem orgulho de ter um filho gay" e que "nós, brasileiros, não gostamos dos homossexuais".[138] Em março de 2016, a atriz norte-americana Ellen Page divulgou uma entrevista concedida por Bolsonaro em 2015 e que faz parte de um episódio que trata sobre a homofobia no Brasil. Na entrevista, o deputado disse que o número "crescente" de gays assumidos se deve "às liberalidades, às drogas e à mulher também trabalhando".[252]


Em 11 de janeiro de 2016, no entanto, quando já começava a se apresentar como pré-candidato à Presidência do Brasil, Bolsonaro passou a moderar o discurso sobre os gays ao publicar um vídeo em seu canal oficial: "Eu não tenho nada a ver com comportamento de quem quer que seja. Se o homem e a mulher resolver mais tarde ir morar com o companheiro, formar um par, ir morar com aqueles do mesmo sexo, vá ser feliz. Mas não podemos admitir, que por omissão nossa do Parlamento, crianças se tornem homossexuais no futuro, ou tenham esse comportamento homossexual no futuro, por influência da escola. Isso é inadmissível."[253] Desde então, ele afirma que não tem nada contra gays e que combate apenas o "kit gay" nas escolas.[164]


No dia 4 de outubro de 2018, por exemplo, Bolsonaro disse: "Cada um, depois da sua idade, dono de seus atos, vai cuidar da sua vida. Para crianças de seis anos de idade, não dá. O pai não quer chegar em casa e ver o seu filho brincando de boneca por influência da escola. Os homossexuais serão felizes se eu for presidente."[254] No dia 6 do mesmo mês, pouco antes do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras, afirmou: "Vamos fazer um governo para todo mundo. Para os gays, e inclusive tem gay que é pai, tem gay que é mãe. É um trabalho para todos vocês."[234] Após ser eleito presidente nas eleições de 2018, ao ser questionado por William Bonner, no Jornal Nacional, sobre o que diria para aqueles que forem preconceituosos e agressivos contra gays, Bolsonaro respondeu: "A agressão contra um semelhante tem que ser punida na forma da lei. E se for por um motivo como esse, tem que ter sua pena agravada."[255]


Condenações judiciais

Em 9 de novembro de 2017, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro o condenou a pagar uma multa de 150 mil reais por dano moral coletivo devido a declarações dadas pelo parlamentar em 2011 ao programa CQC, quando afirmou que "não corre o risco" de ter um filho homossexual porque seus filhos têm uma "boa educação". A juíza Luciana Teixeira disse que o deputado abusou do seu direito de livre expressão para cometer ato ilícito. "Não se pode deliberadamente agredir e humilhar, ignorando-se os princípios da igualdade e isonomia, com base na invocação à liberdade de expressão", afirmou a magistrada.[142]


Em 2018, durante as eleições presidenciais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a remoção de vídeos que afirmassem que o livro francês Aparelho Sexual e Cia. (associado por Bolsonaro ao "kit gay") havia sido distribuído por programas governamentais enquanto Fernando Haddad ocupava o cargo de Ministro da Educação. A representação tinha como alvos Jair Bolsonaro e seus filhos Carlos e Flávio Bolsonaro. Segundo o ministro Carlos Horbach, os vídeos configuram "a difusão de fato sabidamente inverídico, pelo candidato representado e por seus apoiadores, em diversas postagens efetuadas em redes sociais" o que "gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político". O ministro acrescenta que o livro não fez parte do programa Escola sem Homofobia, que sequer chegou a ser executado pelo MEC.[256][257]



Indígenas e quilombolas


Jair Bolsonaro também questionou a política indígena do governo brasileiro, em um de seus pronunciamentos a uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão em Roraima. O deputado afirmou que o Movimento dos Sem Terra (MST), "apesar de abonado e constituído por pessoas que falam a nossa língua e são educadas", não consegue fazer a reforma agrária, enquanto que "índios fedorentos, não educados e não falantes de nossa língua" possuem 12% das terras brasileiras e fazem lobby no Congresso Nacional. Os comentários de Bolsonaro causaram grande indignação no plenário, entre índios, parlamentares e grupos de defesa de direitos humanos, que consideraram que a fala do parlamentar feria o princípio de não discriminação da Constituição Brasileira.[258] Sentindo-se constrangido e ofendido com os comentários do parlamentar sobre a questão indígena, uma das lideranças do povo sateré-maués presentes na audiência pública chegou até mesmo a atirar um copo de água na direção do deputado.[259] Depois de ser atingido pelo copo d'água, Bolsonaro disse: "É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens."[260]




Protesto contra Bolsonaro em frente ao Clube Hebraica, no Rio de Janeiro em 2017.


Em abril de 2017, em um discurso no Clube Hebraica, na zona sul do Rio de Janeiro, o deputado federal disse que irá acabar com todas as terras indígenas e comunidades quilombolas do Brasil caso fosse eleito em 2018. Ele também afirmou que irá terminar com o financiamento público para ONGs: "Pode ter certeza que se eu chegar lá (presidência da República) não vai ter dinheiro pra ONG. Se depender de mim, todo cidadão vai ter uma arma de fogo dentro de casa. Não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou pra quilombola." Ele também alegou que as reservas indígenas e quilombolas atrapalham a economia. "Onde tem uma terra indígena, tem uma riqueza embaixo dela. Temos que mudar isso daí", afirmou. "Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem pra procriador ele serve mais. Mais de 1 bilhão de reais por ano é gastado com eles."[19][261][261][262]


Após a frase sobre quilombolas, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro moveu ação civil pública por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra contra Bolsonaro, afirmando que ele usou expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias com objetivo de ofender e ridicularizar as comunidades quilombolas e a população negra.[263] Em 3 de outubro de 2017, o deputado foi condenado a pagar 50 mil reais de indenização por danos morais.[141]


No dia 13 de abril de 2018, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra Bolsonaro pelo crime de racismo. Na denúncia, a procuradora-geral da República Raquel Dodge pede que o parlamentar pague 400 mil reais por danos morais coletivos e afirmou que ele "tratou com total menoscabo os integrantes de comunidades quilombolas [...] ainda consignou, em comparação, que os japoneses são um povo trabalhador, que não pede esmola. Assim, evidenciou que, em sua visão, há indivíduos ou povos superiores a outros, tratando quilombolas como seres inferiores."[17][18][264] A denúncia foi rejeitada pelo STF em 11 de setembro do mesmo ano.[265]


Refugiados


Em setembro de 2015, durante uma entrevista ao Jornal Opção, de Goiás, disse: "Não sei qual é a adesão dos comandantes, mas, caso venham reduzir o efetivo das Forças Armadas é menos gente nas ruas para fazer frente aos marginais do MST, dos haitianos, senegaleses, bolivianos e tudo que é escória do mundo que, agora, está chegando os sírios também. A escória do mundo está chegando ao Brasil como se nós não tivéssemos problema demais para resolver."[266] No discurso no Clube Hebraica em 2017, afirmou que "não podemos abrir as portas para todo mundo". No entanto, não se mostrou contrário à entrada de todos os estrangeiros. "Alguém já viu algum japonês pedindo esmola? É uma raça que tem vergonha na cara!"[267] Em abril de 2017, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial apresentou uma nota de repúdio pelas declarações do deputado sobre o tema.[268] Em 2018, Bolsonaro defendeu a criação de "campos de refugiados" para venezuelanos buscando abrigo no Brasil.[269][270][271][272]


Cronologia






Ver também



  • Conservadorismo brasileiro

  • Nacionalismo brasileiro

  • Política do Brasil


Notas




  1. Oficialmente, Jair Bolsonaro é natural de Campinas[7]. Segundo seus pais, nasceu no município de Glicério e foi registrado 1º de fevereiro de 1956 em Campinas.[5][6]


  2. Conjunto de diretrizes apoiadas pela UNESCO e elaboradas pelo Ministério dos Direitos Humanos, em parceria com entidades não governamentais, que visava a promover a cidadania e os direitos humanos da comunidade LGBT[251]



Referências




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  270. «Jucá critica proposta de Bolsonaro sobre campo de refugiados venezuelanos». Estadão. 14 de Março de 2018 


  271. «Mourão contradiz Bolsonaro e Guedes ao falar de venezuelanos e subsídios». Folha de S.Paulo. 4 de Setembro de 2018 


  272. «Bolsonaro quer criar campos de refugiados para venezuelanos». O Globo. 24 de Setembro de 2018 



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  • «Biografia – Jair Messias Bolsonaro», FGV, CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil) .


  • O Mito de Bolsonaro, Vice Brasil






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