Ferrovia Paulista S.A.














































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































FEPASA

Ferrovia Paulista S.A.


Malha Ferroviária da FEPASA em 1987.

Razão social
Ferrovia Paulista S.A.

Tipo anterior


Empresa estatal
Atividade

Transporte ferroviário, Logística
Gênero

Sociedade anônima
Fundação

28 de outubro de 1971 (47 anos)
Fundador(es)

Laudo Natel
Destino
Incorporada pela RFFSA
Encerramento

29 de maio de 1998 (20 anos)
Sede

BrasilSão Paulo, SP, Brasil
Área(s) servida(s)

São Paulo e Minas Gerais
Locais

Brasil
Proprietário(s)

Governo do Estado de São Paulo
Produtos
Transporte de passageiros e movimentação de carga

Divisões
FEPASA DRM
(Transporte de passageiros nas RMs)
Antecessora(s)

CPEF
CMEF
EFS
EFA
EFSPM
Sucessora(s)

CPTM (passageiros)
Ferroban (cargas)

A Ferrovia Paulista S.A. (FEPASA) foi uma empresa ferroviária brasileira que pertencia ao estado de São Paulo, embora sua malha se estendesse por Minas Gerais até Araguari,[1] tendo também um ramal até a cidade de Sengés, no Paraná.[2]


Foi extinta ao ser incorporada à Rede Ferroviária Federal no dia 29 de maio de 1998.




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Fundação


    • 1.2 Extinção


    • 1.3 Concessão da Malha Paulista




  • 2 Linhas de passageiros de longo percurso extintas


  • 3 Diretores-presidentes


  • 4 Ver também


  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas





História |



Fundação |


A ideia da FEPASA surgiu a partir dos primeiros ensaios em 1962, com uma mensagem do governo do estado de São Paulo encaminhada à Assembleia Legislativa, propondo a unificação das ferrovias paulistas por medida de ordem econômica pois havia cinco ferrovias diferentes e estatais no estado. Foi rejeitada e em 1966 reencaminhada sendo novamente rejeitada pela Assembleia Legislativa.[carece de fontes?]


Em 1967, o governador Abreu Sodré deu o primeiro passo ao transferir para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro a administração da Estrada de Ferro Araraquara S/A, e para a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a administração da Estrada de Ferro São Paulo e Minas.


Em seguida, o governador através de decretos datados de 19 de setembro de 1969, transformou todas as ferrovias de sua propriedade em sociedades anônimas, a exemplo do que já ocorria com a Companhia Paulista e Companhia Mogiana.


A consolidação da unificação das ferrovias vai ocorrer no governo de Laudo Natel, quando este através do decreto nº 10.410, de 28.10.1971[3], sancionou a criação da nova empresa, oficializando, a FEPASA - Ferrovia Paulista S/A. Para solucionar conflitos de caráter jurídicos trabalhistas, o Estado criou a Lei Número 200, de 13 de maio de 1974 (publicada dia 15 de maio de 1974), respeitando assim as LEIS que concediam, e, exigiam, direitos e deveres, aos empregados do Estado de São Paulo.


Ao invés de ocorrer uma fusão entre todas as companhias, como preceituava a letra da lei, foi decidido em Assembleia Geral Extraordinária convocada para o dia 10 de novembro de 1971, alterar previamente a denominação social da "Companhia Paulista de Estradas de Ferro" para "FEPASA - Ferrovia Paulista S.A.", seguido de incorporação à FEPASA do acervo total da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, da Estrada de Ferro Araraquara S.A., Estrada de Ferro Sorocabana S.A. e Estrada de Ferro São Paulo e Minas. As quatro companhias foram declaradas extintas e tiveram incorporados os seus respectivos acervos à FEPASA.



Extinção |


Em 2 de janeiro de 1998, a FEPASA foi federalizada e incorporada integralmente à RFFSA - Rede Ferroviária Federal S.A., como pagamento de dívidas do governo de São Paulo com a União, pelo então governador Mário Covas.


A transferência foi homologado, após a autorização dada pela Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida em 29 de maio de 1998. Com isso, o trecho correspondente a malha ferroviária da antiga Ferrovia Paulista S.A., passa a se chamar Malha Paulista da RFFSA.


A parte da malha ferroviária da Fepasa utilizada para o transporte suburbano nas regiões Oeste e Sul da Grande São Paulo, permaneceu sob controle do Governo do Estado de São Paulo através da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).[4]



Concessão da Malha Paulista |


No leilão de concessão da Malha Paulista pela RFFSA, ocorrido no dia 10 de novembro de 1998, na Bolsa de Valores de São Paulo, foi vencedor o consórcio Ferrovia Bandeirantes S.A. - FERROBAN, por um período de 30 anos renováveis em igual prazo, a partir de 1 de janeiro de 1999, quando assumiu o controle do trecho paulista[5].


No processo de concessão, a malha original de bitola métrica da Fepasa sofreu duas cisões: O trecho de Campinas a Uberlândia (MG), oriundo da CMEF, ficou sob o controle da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), e os trechos de Iperó a Apiaí e Rubião Junior a Presidente Epitácio, oriundo da EFS, ficou sob o controle da Ferrovia Sul Atlântico S.A. (FSA).


Em 2002, a FERROBAN teve seu controle assumido pela holding Brasil Ferrovias, que em 2004 transferiu o trecho de bitola métrica entre Mairinque e Bauru para a Ferrovia Novoeste S.A.. Em 2006, a Brasil Ferrovias foi absorvida pela América Latina Logística, em vista da operação de incorporação de ações. Desde abril de 2015, a Malha Paulista é administrada pela Rumo Logística, que incorporou a ALL.


A holding governamental RFFSA foi dissolvida, de acordo com o Decreto nº 3.277, de 7 de dezembro de 1999, entrando em liquidação, iniciada em 17 de dezembro de 1999, por deliberação da Assembleia Geral dos Acionistas, conduzida sob responsabilidade de uma Comissão de Liquidação, com o seu processo supervisionado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, através do Departamento de Extinção e Liquidação – DELIQ.



Linhas de passageiros de longo percurso extintas |

















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Bandeirantes

Sorocaba ↔ Apiaí
228
49
Linha suprimida em 2001.
















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Bandeirantes

Embu-Guaçu ↔ Santos
86
18
Linha suprimida em 1999.
















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Bandeirantes

Peruíbe ↔ Campinas
290,6
48
Linha suprimida em 1998.
















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Bandeirantes

Araraquara ↔ Barretos
154
20
Linha suprimida em 1997
















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Bandeirantes

Campinas ↔ Panorama
615
20
Linha suprimida em 1997.
















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Bandeirantes

Santos ↔ Juquiá
243
40
Linha suprimida em 1998.
















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Expressa

São José do Rio Preto ↔ Terminal Intermodal Palmeiras-Barra Funda
508
15
Linha Suprimida em 1997.
















Linha
Terminais
Comprimento (km)
Estações
Observações

Linha Expressa

Campinas ↔ Araguari
659
52
Linha suprimida em 1997.

Linhas expressas: são as linhas que não param em todas as estações, somente nas principais, onde a demanda de passageiros eram maiores.



Diretores-presidentes |


1º - Jaul Pires de Castro, de 10 de novembro de 1971 a 1 de abril de 1975.


2º - Walter Pedro Bodini, de 2 de abril de 1975 a 25 de março de 1979.


3º - Chafic Jacob, de 26 de março de 1979 a 27 de março de 1983.


4º - Cyro Antonio de Laurenza Filho, de 28 de março de 1983 [6] a 26/12/1984.


5º - Sebastião Hermano Leite Cintra de 27/12/1984 a março de 1987.


6º - Antônio Carlos Rios Corral, de março de 1987 a ?/?/1990.


7º - Sérgio Lorena de Mello de ?/?/1990 a ?/?/1991.


8º - Walter Pedro Bodini, de ?/?/1991 a ?/?/1994.


9º - Oliver Hossepian Salles de Lima, ?/?/1994.


10º - Renato Casale Pavan, de ?/?/1995 à ? de 1997.


11º - Silvio Augusto Minciotti, de ?/?/1997 a 29/05/98



Ver também |



  • BANESPA

  • CESP

  • SABESP

  • TELESP

  • VASP

  • Companhia Paulista de Estradas de Ferro

  • Estrada de Ferro Santos-Jundiaí

  • Estrada de Ferro Sorocabana

  • Companhia Mogiana de Estradas de Ferro

  • Estrada de Ferro São Paulo e Minas

  • Estrada de Ferro Araraquara

  • Ferrovia Perus-Pirapora

  • Rede Ferroviária Federal

  • São Paulo Railway



Referências




  1. Estações Ferroviárias do Brasil - Trem de Campinas até Araguari


  2. Estações Ferroviárias do Brasil - Sengés


  3. https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1971/lei-10410-28.10.1971.html


  4. «Companhia Paulista de Transportes Metropolitano». CPTM. Consultado em 26 de outubro de 2011 


  5. Bernardino Furtado (10 de novembro de 1998). «Malha ferroviária paulista vai hoje a leilão». Folha de São Paulo. Consultado em 12 de novembro de 2018 


  6. «Posse na Fepasa». Folha de S. Paulo, Ano
    63,edição 10717, seção Economia, página 12- 2ª Coluna. 28 de março de 1983. Consultado em 11 de novembro de 2017
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Ligações externas |



  • E.F. Brasil - Ferrovia Paulista S.A. - FEPASA (Não Oficial)




































































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