Sudoeste Africano
































































Suidwes-Afrika (africâner)
Südwestafrika (alemão)
South-West Africa (inglês)

Sudoeste Africano


Mandato/Protetorado da União Sul-Africana








Flaggenentwurf 7 Südwestafrika 1914.svg


1915 – 1990

Flag of Namibia.svg
 
Flag of South Africa (1928–1994).svg



Bandeira de Sudoeste Africano


Bandeira



Localização de Sudoeste Africano



Continente

África

Capital

Windhoek

Governo

Mandato da Sociedade das Nações

Administradores Gerais

 • 1977-1980

Gerrit Viljoen
 • 1980-1983

Danie Hough
 • 1983-1985

Willie van Niekerk
 • 1985-1990

Louis Pienaar

História

 • 1915
Fundação
 • 1919

Tratado de Versalhes
 • 1990

Independência


O Sudoeste Africano (em inglês: South-West Africa; em africâner: Suidwes-Afrika, em alemão: Südwestafrika) é o nome em que era conhecida a atual Namíbia quando foi governada pelo Império Alemão e posteriormente pela África do Sul.




Índice






  • 1 Colônia alemã


  • 2 Domínio sul-africano


    • 2.1 Término do Mandato da ONU




  • 3 Referências





Colônia alemã |


Sendo uma colônia alemã desde 1884 seu nome foi o de Sudoeste Africano Alemão (Deutsch-Südwestafrika). A Alemanha administrou o território durante mais de trinta anos, não sem muitas dificuldades devido à política empregada pelos nativos, que experimentaram muitas insurreições, especialmente aquelas lideradas pelo líder guerrilheiro Jacob Morenga. Entre 1904 e 1908, soldados alemães chacinaram mais de 100.000 herero e nama. O massacre foi precedido por uma insurreição dos dois grupos étnicos contra os colonos e suas práticas racistas. Apenas no ano de 2016, o Governo alemão admitiu oficialmente de que se trata de um genocídio.[1]


O principal porto, Walvis Bay, e as Ilhas do Pinguim foram anexadas pela Grã-Bretanha como parte da Colônia do Cabo, em 1878, e se tornaram parte da União da África do Sul em 1910.


Como parte do Tratado de Helgoland-Zanzibar, em 1890, um corredor de terra retirado da fronteira norte da Bechuanalândia, estendendo-se até o rio Zambeze, foi adicionado à colônia. Foi nomeado de Faixa de Caprivi (Caprivizipfel), devido ao chanceler alemão Leo von Caprivi.[2]



Domínio sul-africano |


Em 1915, durante a Campanha do Sudoeste Africano na Primeira Guerra Mundial, a África do Sul, membro da Commonwealth britânica e ex-colônia britânica, ocupou a colônia alemã. Depois da guerra, foi declarada um Mandato da Sociedade das Nações nos termos do Tratado de Versalhes, com a União da África do Sul responsável pela administração do Sudoeste Africano, incluindo Walvis Bay.


O Mandato deveria se tornar um Protetorado das Nações Unidas quando os mandatos da Liga das Nações foram transferidos para a Organização das Nações Unidas após a Segunda Guerra Mundial, mas a União Sul-Africana recusou-se a concordar em permitir que o território iniciasse sua transição para a independência. Assim, o território passou a ser considerado de facto quinta província da África do Sul, embora nunca fosse realmente incorporado ao país.[3]



Término do Mandato da ONU |


Houve uma prolongada luta entre África do Sul e as forças que lutavam pela independência, particularmente após a formação da Organização do Povo do Sudoeste Africano (SWAPO), em 1960.


Em 1966, a Assembleia Geral aprovou uma resolução 2145 (XXI), que declarou o mandato encerrado e que a República da África do Sul não tinha mais direito de administrar o Sudoeste Africano. Em 1971, sob solicitação de parecer consultivo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Tribunal Internacional de Justiça decidiu que a presença contínua da África do Sul na Namíbia era ilegal e que a África do Sul tinha a obrigação de se retirar da Namíbia imediatamente. Também decidiu que todos os Estados membros das Nações Unidas estavam sob a obrigação de não reconhecer como válido qualquer ato realizado pela África do Sul em nome da Namíbia.[4]


O Sudoeste Africano tornou-se conhecido como Namíbia pela ONU quando a Assembleia Geral mudou o nome do território pela Resolução 2372 (XXII), de 12 de junho de 1968.[5] A SWAPO foi reconhecida como representante do povo da Namíbia e ganhou o estatuto de observador da ONU[6] quando o território do Sudoeste Africano que já havia sido removido da lista de territórios não autônomos.


O território tornou-se independente como República da Namíbia em 21 de março de 1990, apesar de Walvis Bay e das Ilhas do Pinguim serem incorporados pela apenas Namíbia em 1994.



Referências




  1. Genocídio da Alemanha na Namíbia | Página especial da DW África. www.dw.com/portugues.


  2. Caprivi Strip | Namibia. Namibian.org.


  3. Cedric Thornberry (2004). A Nation Is Born: The Inside Story of Namibia's Independence. [S.l.]: Gamsberg Macmillan Publishers Ltd. pp. 9–11. ISBN 978-99916-0-521-0 


  4. Legal Consequences for States of the Continued Presence of South Africa in Namibia (South-West Africa) notwithstanding Security Council Resolution 276 (1970) - Advisory Opinion


  5. Legal Repertory of Practice of United Nations Organs


  6. UNGA Resolution A/RES/31/152 Observer status for the South West Africa People's Organisation








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