Malmo
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Cidade | ||||
De cima da esquerda para a direita: Turning Torso, Castelo de Malmo, Escultura de um Grifo, Kronprinsen e a a ponte do Ore. | ||||
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Malmo Localização de Malmo | ||||
Coordenadas | ||||
Região | Gotalândia | |||
Província | Escânia | |||
Condado | Escânia | |||
Comuna | Malmo | |||
Administração [1] | ||||
- Prefeito | Katrin Stjernfeldt Jammeh (POSDS, 2013) | |||
População (2017) | ||||
- Total | 312 012 |
Malmo,[2]Malmö ou Malmoe[3] (pronúncia sueca: /'malmøː/ (ouvir)) é uma cidade da região da Gotalândia, província da Escânia, no condado da Escânia. Segundo censo de 2017, tinha 312 012 habitantes e é sede da comuna de Malmo.[4] O estreito de Ore separa essa cidade de Copenhaga, na Dinamarca.[5][6][7][8][9]
Índice
1 Etimologia
2 História
3 Economia e transportes
4 Arquitetura
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ligações externas
Etimologia |
O topônimo Malmö deriva de malm (areia) e hög (monte), significando aproximadamente "monte de areia". Entre as primeiras formas registadas está Malmöghae (1170).[10][11]
História |
Malmo surge na Baixa Idade Média e era originalmente conhecida como Malmhaug (e variantes). Pertencia à Dinamarca e foi escriturada no século XIII. No fim do medievo, o comércio de arenque atraiu a atenção de mercadores hanseáticos de Lubeque, que ali se estabeleceram e chamaram-a de Elbogen (lit. "Cotovelo") devido a curva na costa naquele ponto. No século XIV, foi fundada a Igreja de São Pedro. Após sua união com a Suécia com o Tratado de Rosquilda de 1658, sofreu acentuado declínio econômico causado pela perda de certos privilégios comerciais que gozou junto ao governo dinamarquês, as várias guerras entre Suécia e Dinamarca e suas precárias instalações portuárias. Cerca de 1730, residiam ali 282 pessoas. Com a construção de seu porto em 1775, passou por certa revitalização econômica, mas apenas sofreria um intenso desenvolvimento econômico com a chegada do trem após 1856. Desde meados do século XIX, Malmo é importante centro industrial e de transporte e hoje é a terceira maior cidade da Suécia. Até 1997, quando foi integrada ao condado da Escânia, era capital do condado do Castelo de Malmo, assim batizado em honra ao castelo homônimo (hoje um museu) fundado no século XVI.[12]
Economia e transportes |
O porto de Malmo transporta grandes quantidades de importados e exportados. Fábricas e armazéns foram feitos em aterros extensos no estreito de Ore. Um aeroporto internacional fica a cerca de 31 quilômetros a leste, perto de Skurup, e Malmo está ligado a Copenhaga e à Zelândia pela ponte do Ore, um sistema de pontes e túneis aberto em 2000.[12] Essa ponte, com seus quase 16 quilômetros, é a maior ponte rodoferroviária do mundo, erigida ao custo de 5,7 bilhões de dólares, pagos meio a meio pelos dois países beneficiados; em sua inauguração estiveram presentes a rainha Margarida II e o rei Carlos XVI.[13]
Arquitetura |
Entre 2001 e 2005, foi edificado ao custo de 145 milhões de euros um enorme edifício residencial chamado Turning Torso em Malmo. É o segundo mais elevado prédio desse tipo na Europa com 190 metros de altura, perdendo apenas para o Triumph-Palace de Moscou, com 264 metros. Faz um giro, uma torção de 90 graus, desde a planta térrea até a cobertura, sendo uma obra de arte e de elevada complexidade nos cálculos estruturais e na execução, considerando que é uma região de ventos inclementes e temperaturas que chegam a –20 Cº.[13]
Referências
↑ SD 2013.
↑ Público 2019.
↑ ABL 2004, p. 234.
↑ Erlandsson 2018.
↑ Magnusson 2004, p. 214.
↑ NU 2008, p. 787.
↑ Miranda 2007, p. 607.
↑ INES 2017.
↑ SL 1995, p. 60-61.
↑ Wahlberg 2003, p. 218.
↑ Hellquist 1948, p. 452.
↑ ab Editores 1998.
↑ ab Venturi 2019.
Bibliografia |
Anais da Academia Brasileira de Letras Vol. 187-188. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras. 2004
«Malmö». Enciclopédia Britânica Online. 1998
Erlandsson, Ulf (2018). «Alsterån». Enciclopédia Nacional Sueca (em sueco). Gotemburgo: Universidade de Gotemburgo
Hellquist, Elof (1948). «Malmö». Svensk etymologisk ordbok (Dicionário etimológico sueco) (em sueco). Lunda: Gleerup. 1484 páginas
«Tätorter 2017 – befolkning, landareal, andel som överlappas av fritidshusområden». Instituto Nacional de Estatística da Suécia. 2017
Magnusson, Thomas; Sjögren, Peter A. (2004). «Malmö». Vad varje svensk bör veta (O que todos os suecos devem saber) (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor=
(ajuda)
Miranda, Ulrika Junker; Hallberg, Anne (2007). «Malmö». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor=
(ajuda)
«Malmö». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2008. 1488 páginas. ISBN 9789113017136
«Livro de Estilo - Topónimos estrangeiros». 2019
«Stjernfeldt Jammeh ersätter Reepalu». Svenska Dagbladet. 2013
«Malmö». Sveriges landskap. och Stockholm, Göteborg och Malmö (em sueco). Estocolmo: Almqvist & Wiksell. 1995. 64 páginas. ISBN 91-21-14445-1
Venturi, Jacir (2019). «Edifício Turning Torso e Ponte Öresund» (PDF)
Wahlberg, Mats (2003). «Malmö». Svenskt ortnamnslexikon (Dicionário das localidades suecas) (em sueco). Upsália: Språk- och folkminnesinstitutet e Institutionen för nordiska språk vid Uppsala universitet. ISBN 91-7229-020-X