Chimbau





Disambig grey.svg Nota: Para o tambor brasileiro, veja timbal.







A bateria

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1 Prato de condução | 2 surdo | 3 Tom-tom


4 Bumbo | 5 Caixa | 6 Chimbau



Outros componentes

Prato de ataque | Prato chinês |
Pandeirola | Bloco sonoro | Campana



Chimbal, chimbau, contratempo, xipô (português brasileiro) ou prato de choque (português europeu) é um dos pratos da bateria. Também é conhecido no termo original em inglês, Hi-hat.


Basicamente, consiste em dois pratos montados face-a-face em um pedestal, equipado com dispositivo de pedal. Podem ser tocados com baquetas ou vassourinhas, com os pratos fechados, durante a abertura ou abertos, ou ainda acionando o pedal para trazer os pratos juntos de forma vigorosa.


O prato de baixo geralmente é mais pesado que o de cima, garantindo um som preciso de ambos, mas não é regra. É importante também que o volume do chimbal (ou pratos de choque) esteja balanceado com o volume da caixa e do bumbo, para que o som da bateria seja uniforme.



Operação |


O chimbal consiste de dois pratos, um sobre o outro, montados em um suporte. Os dois pratos batem um contra o outro ao se pressionar um pedal na base do suporte. O prato de cima está conectado ao pedal através de uma corrente que desce até o pedal — o pedal pressionado puxa a corrente e o prato de cima desce, encostando no prato de baixo.


A altura final (posição aberta) do prato de cima é ajustável. Exercendo uma pressão variável sobre o pedal é possível variar a abertura entre os pratos, mantendo o prato de cima estacionado em qualquer altura.




Uma estante de chimbal



História |


As primeiras versões do chimbal eram chamadas de "clangers", e consistiam de pequenos pratos montados em cima da ferragem do bumbo, sendo percutidos com um pedal junto ao pedal do bumbo (e não com as baquetas). Este aparato evoluiu para o "snow shoes", onde foram adicionadas duas placas onde os pratos eram montados. Dele surgiu o "low-boy" ou "low-hat", similar aos chimbals modernos, mas com uma estante baixa, onde os pratos ficavam bem próximos ao chão. O modelo definitivo surgiu ao se elevar a altura da estante, permitindo que os pratos pudessem ser percutidos, enfim, também com as baquetas; este modelo foi desenvolvido por volta de 1926 por Barney Walberg como um acessório para a bateria, do fabricante de tambores Walberg & Auge.


Até o final da década de 1960, o tamanho padrão dos pratos era de 14", com os pratos de 13" disponíveis como uma alternativa menos profissional, e pratos 12" para kits infantis. No início da década de 1970, os bateristas de hard rock, como John Bonham, começaram a usar pratos de 15". No final da década de 1980, a Zildjian lançou pratos especiais de 12", pesados e pequenos, específicos para serem microfonados em gravações ao vivo ou em estúdio, e a tendência foi seguida pelos outros fabricantes. Na década de 1990, a Paiste lançou pratos de 8" (que figuram entre os menores pratos fabricados no mundo) como parte de sua série Visions. Ainda nos anos 80, alguns fabricantes fizeram experimentos com buchas de metal, mas elas não se popularizaram. Os pratos de 14" e, menos comumente, de 13", continuam a ser os tamanhos padrão de pratos de chimbal. Outros tamanhos são usados para necessidades específicas.


Os pratos de chimbal modernos são muito mais pesados que os pratos de ataque. O prato superior costuma ser mais leve que o inferior, mas existem exceções, como a série Steve Gadd da Zildjian, onde o prato superior é ligeiramente mais pesado, conferindo maior definição às batidas. Os pratos também podem ser perfurados, como a série Fusion da Sabian, que possui furos no prato inferior. Alguns bateristas usam pratos de séries completamente diferentes, às vezes até de tamanhos diferentes — Max Roach ficou particularmente conhecido por seu incomum uso de um prato superior de 14" e um inferior de 15".


Outros desenvolvimentos incluem o X-hat — pratos estacionários fechados, abertos ou meio-abertos —, e chimbaul controlados remotamente por um cabo, onde os pratos podem ser posicionados em qualquer local da bateria e o pedal pode permanecer junto ao pé esquerdo. A Sabian lançou o chimbal triplo, projetado por Peter Kuppers, onde o prato superior desce e o inferior sobe conjuntamente, ambos batendo contra o prato do meio, que permanece parado.


O drop-clutch é um acessório inventado por Graig Cortelyou, que permite travar e liberar o prato superior do chimbal com as mãos, no caso de bateristas que tocam com dois bumbos ou pedal duplo, não usando o pé esquerdo no chimbal.





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