Glicogénio









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Glicogénio
Alerta sobre risco à saúde[1]

Glykogen.svg
Identificadores

Número CAS

9005-79-2
Propriedades

Fórmula molecular
(C6H10O5)n

Ponto de fusão

270-280 °C [1]



Solubilidade em água
solúvel [1]
Riscos associados

Frases R
-

Frases S
-
Compostos relacionados

Polímeros e oligômeros da glicose relacionados

Amido (polímero)
Celulose (polímero)
Maltodextrina (oligômero)
Dextrina (oligômero)

Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.


O glicogénio (português europeu) ou glicogênio (português brasileiro) é um polissacarídeo e a principal reserva energética nas células animais e bactérias como as cianobactérias, antigamente chamadas de algas azuis, encontrado, principalmente, no fígado e nos músculos. Geralmente também é encontrado nos fungos, sendo neste caso, a principal substância de reserva.




Índice






  • 1 Descrição


  • 2 Armazenamento


  • 3 Uso do glicogênio muscular


  • 4 Ramificações


  • 5 Hidrólise


  • 6 Síntese


  • 7 Ver também


  • 8 Ligações externas


  • 9 Referências





Descrição |


Ocorre intracelularmente como grandes agregados ou grânulos, que são altamente hidratados por apresentar uma grande quantidade de grupos hidroxila expostos, sendo capazes de formar ligações de hidrogênio com a água. É uma molécula constituída por subunidades de glicose unidas por meio de ligações. Apresenta uma ramificação a cada oito a doze unidades.



Armazenamento |


O glicogênio é especialmente abundante no fígado, onde ele constitui até 7% do peso úmido deste órgão. Neste caso é denominado glicogênio hepático, sendo encontrado em grandes grânulos, eles mesmos agregados de grânulos menores compostos por moléculas de glicogênios unitárias altamente ramificadas e com uma massa molecular média de vários milhões. Esses grânulos apresentam em uma forma intimamente unida as enzimas responsáveis pela sua síntese e degradação. A principal função do glicogênio armazenado no fígado serve para alimentar a necessidade energética das células cerebrais.
No caso de se verificar uma esteatose, este é armazenado dentro de vacúolos com limites pouco definidos.



Uso do glicogênio muscular |


O glicogênio muscular responde em casos de hiperglicemia, pegando o açúcar da corrente sanguínea e armazena para realizar a neoglicogênese. O glicogênio muscular não é usado em resposta á hipoglicemia pelos animais porque eles precisam desse glicogênio para realizar as atividades em busca da sua fonte de alimentos, exemplo: um leão precisa correr para pegar a sua presa, se ele tivesse usado o glicogênio muscular ele não conseguiria correr.



Ramificações |


Cada ramificação do glicogênio termina com um açúcar não redutor, sendo assim ele tem tantos terminais não redutores quantas ramificações, porém com um único terminal redutor. Quando este é utilizado como fonte de energia, suas unidades de glicose são retiradas uma a uma, a partir dos terminais não redutores. As enzimas podem agir em muitos terminais, fazendo com que este polissacarídeo se reduza a um monossacarídeo.



Hidrólise |


O glicogênio é hidrolisado pelas α- e β-amilases. A α-amilase, presente no suco pancreático e na saliva, quebra o laço glicosídico α(1→4) ao acaso, produzindo tanto maltose quanto glicose. Já a β-amilase (que também quebra o laço glicosídico α(1→4)) cliva sucessivas unidades de maltose, iniciando a partir do terminal não reduzido.



Síntese |


A síntese de glicogênio é o processo pelo qual a glicose é polimerizada a glicogênio, que é acumulado nas células em quantidades variáveis de acordo com o tipo celular, funcionando aí como depósito de energia acessível à célula. Em determinadas células, como nas do fígado e músculo, este processo pode ser intenso e ocorrem extensos depósitos de glicogênio. O glicogênio hepático, que chega a 150 g, é degradado no intervalo das refeições mantendo constante o nível de glicose no sangue ao mesmo tempo em que fornecem este metabólito as outras células do organismo. O glicogênio muscular, ao contrário, só forma glicose para a contração muscular.



Ver também |



  • Glicogênese

  • Glicogenólise

  • Ciclo de Cori



Ligações externas |


  • A lógica química do metabolismo do glicogênio.


Referências




  1. abc Sicherheitsdatenblatt des Herstellers Carl-Roth































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