Seringueira









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Como ler uma infocaixa de taxonomiaHevea brasiliensis
seringueira



Hevea brasiliensis
Hevea brasiliensis


Classificação científica































Reino:

Plantae


Divisão:

Magnoliophyta


Classe:

Magnoliopsida


Ordem:

Malpighiales


Família:

Euphorbiaceae


Género:

Hevea


Espécie:

H. brasiliensis



Nome binomial

Hevea brasiliensis
L.

Hevea brasiliensis L., conhecida pelos nomes comuns de seringueira e árvore-da-borracha,[1] é uma árvore da família das Euphorbiaceae. Apresenta folhas compostas, flores pequeninas e reunidas em amplas panículas. Sua madeira é branca e leve e, de seu látex, se fabrica a borracha. Seu fruto encontra-se em uma grande cápsula com sementes ricas em óleo, que pode servir de matéria-prima para resinas, vernizes e tintas.[2] Por serem ricas em nutrientes, as sementes são usadas na produção de suplementos alimentares.[3][4] Na atualidade, índios da região amazônica ainda alimentam-se com suas sementes.[5]


O trabalhador que retira o látex da seringueira chama-se seringueiro.


A seringueira é uma árvore originária da bacia hidrográfica do Rio Amazonas, onde existia em abundância e com exclusividade, características que geraram o extrativismo e o chamado ciclo da borracha, período da história brasileira de muita riqueza e pujança para a região amazônica. A espécie foi introduzida no estado da Bahia, no Brasil, por volta de 1906.[6]


O ciclo brasileiro da borracha entrou em declínio quando grandes hortos foram plantados por ingleses, para fins de exploração, no continente africano tropical, na Malásia e no Sri Lanka.




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


  • 3 Produção de borracha


  • 4 Galeria


  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas





Etimologia |


"Seringueira" vem de "seringa".[1] "Árvore-da-borracha" refere-se a aplicação do látex da planta para a fabricação de borracha.



História |


A partir de 1827, o Brasil iniciou a exportação de borracha natural, cujo uso como matéria-prima para a indústria se generalizou. Na década de 1840, a invenção do processo de vulcanização, por Charles Goodyear, possibilitou o início da produção de pneus - a princípio, para veículos de tração animal.


O crescimento da exploração da seringueira no Amazonas estimulou o crescimento demográfico da região, graças ao aumento da imigração. Em 1830, a população de Manaus era de 3 000 habitantes; em 1880, passou a 50 000 habitantes.


Uma das expressões da riqueza gerada pela borracha é o suntuoso Teatro Amazonas, em 1896. Mesmo as ruas do seu entorno foram calçadas com borracha, para que os espetáculos não sofressem a interferência do tráfego de carruagens.


Em 1906, já estavam sendo exportadas mais de 80.000 toneladas de látex para todo o mundo.


Mas, já a partir de 1875, o botânico inglês Henry Wickham, a serviço do Império Britânico, havia coletado sementes da seringueira no vale do Tapajós, enviando-as para Sir Joseph Dalton Hooker, diretor dos Reais Jardins Botânicos de Kew, nos arredores de Londres. Posteriormente, o material foi levado para as colônias britânicas, na Ásia, iniciando-se o processo de multiplicação da Hevea brasiliensis no Sudeste Asiático, sobretudo na Malásia. Ali a produção acabou por superar a do Amazonas. Em consequência, inicia-se o esgotamento do ciclo da borracha, com um gradual esvaziamento econômico da região.[7]



Produção de borracha |


Atualmente, o estado São Paulo é o maior produtor brasileiro de borracha natural, apontam as estatísticas. Recentemente, a demanda por borracha tem crescido muito devido à qualidade do material em comparação com os materiais de origem fóssil e às preocupação com o meio ambiente. Apesar de novos estados como Mato Grosso estarem também produzindo borracha, o Brasil só produz 35 por cento do que consome, ou seja, grande parte da borracha consumida é importada.



Galeria |






Referências




  1. ab FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 575-1576


  2. FAPESP - Síntese de resinas alquídicas utilizando óleo de semente de seringueira de alta biodisponibilidade.


  3. Embrapa - Semente de seringueira e usada na produção de suplementos alimentares. Data da Notícia: 30/03/2016. Página visitada em 11 de Julho de 2016.


  4. Amazonas.gov. - Semente da seringueira é usada na produção de suplementos alimentares. 10/03/2016. Página visitada em 11 de Julho de 2016.


  5. G1. «Semente de seringueira é usada na produção de suplementos alimentares». 30 de março de 2016. Consultado em 6 de julho de 2017 


  6. Ceplac. A Seringueira


  7. Website da Apabor - Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha. Histórico da borracha. Da Idade Média ao Terceiro Milênio



Ligações externas |



Commons

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Seringueira



  • Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha - ABIARB

  • Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos - ANIP

  • Associação Paulista de Produtores e Beneficiadores de Borracha - APABOR

  • Instituto Tecnológico da Borracha - ITeB (Selo Seringueira Ambiental)

  • Portal Borracha Natural

  • Revista LATEKS












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