Comores




Coordenadas: 12° 11' S, 44° 14' O






















































































































الاتحاد القمر (árabe)
(al-Ittiḥād al-Qumurī/Qamarī)
Union des Comores (francês)
Udzima wa Komori (comoriano)

União de Comores











Bandeira das Comores

Brasão de armas de Comores


Bandeira

Brasão das Armas


Lema: "Unité, Justice, Progrès" (francês:

"Unidade, Justiça, Progresso")



Hino nacional: "Udzima wa ya Masiwa" (shikomor: "A União das Grandes Ilhas")


Gentílico: comorense, comoriano(a)[1]


Localização União de Comores




Capital

Moroni
11° 42' S 43° 15' E

Cidade mais populosa
Moroni

Língua oficial

Árabe, Francês e Comoriano [2]

Governo

República Federal
 - Presidente

Azali Assoumani
 - Vice-presidentes
Fouad Mohadji
Mohamed Ali Soilih
Nourdine Bourhane

Independência
da França 
 - Data
6 de julho de 1975 

Área
 
 - Total 1 862¹ km² (170.º)
 - Água (%)
<0,1
 Fronteira
Não possui; aproxima-se de Seychelles a NE, Madagascar e Mayotte (FRA) a SE, Moçambique a W e SW, e Tanzânia a NW

População
 
 - Estimativa para 2016
806 153 [3] hab. (161.º)
 - Densidade
309 hab./km² (23.º)

PIB (base PPC)
Estimativa de 2007
 - Total US$ : 1,262 bilhão (172.º)
 - Per capita
US$ : 1 125 (159.º)

IDH (2017)
0,503 (165.º) – baixo[4]

Moeda

Franco (de Comores) (KMF)

Fuso horário
(UTC+3)

Clima

Tropical

Org. internacionais

ONU, UA, Liga Árabe, Francofonia

Cód. ISO
174 / COM / KM

Cód. Internet

.km

Cód. telef.

+269


Mapa União de Comores




¹ Exclui Mayotte.



Comores,[5][6] oficialmente União das Comores,[5] é uma república federal insular, que compreende três das quatro ilhas principais do arquipélago de Comores, no Oceano Índico, localizado no extremo norte do canal de Moçambique na costa oriental da África. Seus vizinhos mais próximos são a Tanzânia a noroeste, Moçambique a oeste, as Seychelles a nordeste e a possessão francesa de Mayotte a sudeste. Sua capital é Moroni, na Grande Comore.


Com 1862 km² (excluindo a ilha contestada de Mayotte), Comores é o terceiro menor país africano em área territorial. A população é estimada em 798 000 habitantes. Embora especule-se que o nome "Comores" se origine de povos árabes que teriam primeiro chegado às ilhas, o nome na verdade é oriundo da polinésia antiga, dos povos da Melanésia que se estabeleceram nas ilhas. O nome "Comores" foi tomado da antiga palavra polinésia "Chammoras", significando um de seus outros assentamentos. Estes habitantes tinham sua própria língua, que foi parcialmente influenciada pelos árabes que chegaram posteriormente. A União de Comores tem três línguas oficiais: comoriano, árabe e francês.


Oficialmente, além de muitas ilhas pequenas, o país é composto por três grandes ilhas do arquipélago de Comores: Grande Comore (Ngazidja), Mohéli (Mwali) e Anjouan (Nzwani). A nação também reivindica a ilha de Mayotte que, no entanto, nunca foi administrada pelo governo comorense. Em vez disso, Mayotte continua a ser administrada pela França (atualmente como um departamento ultramarino), uma vez que foi a única ilha do arquipélago a votar contra a independência em 1974. A França, desde então, tem vetado no Conselho de Segurança das Nações Unidas resoluções que reafirmariam a soberania de Comores sobre a ilha.[7][8]


Comores é membro da União Africana, Organização Internacional da Francofonia (OIF), Comissão do Oceano Índico, Organização da Conferência Islâmica e Liga Árabe (da qual é o estado mais meridional, sendo o único membro da Liga Árabe que está inteiramente dentro do hemisfério sul). Desde a independência, em 1975, o país passou por numerosos golpes de Estado. Cerca de metade de sua população vive abaixo da linha de pobreza.[9]




Índice






  • 1 História


  • 2 Geografia


  • 3 Demografia


    • 3.1 Religião


    • 3.2 Cidades mais populosas




  • 4 Política


  • 5 Subdivisões


  • 6 Economia


    • 6.1 Industrialização




  • 7 Infraestrutura


    • 7.1 Saúde




  • 8 Cultura


    • 8.1 Arte




  • 9 Referências


  • 10 Ver também


  • 11 Ligações externas





História |



Ver artigo principal: História de Comores

Inicialmente habitadas por um povo nativo oriundo de Madagáscar e das migrações polinésias vindas do leste, foram ponto de passagem do rico comércio feito pelos árabes que iam para o sul da costa leste africana em busca de marfim e escravos. Posteriormente as ilhas Comores foram "descobertas" em 1505 pelos portugueses para depois serem colonizadas e administradas pela França. A partir do século XIX foram negligenciadas pelo colonizador. Em 1975, tornaram-se independentes e passaram a formar a República Federal Islâmica das Comores. Em 1997, as ilhas de Nzwani e Mwali declaram independência, desencadeando conflitos entre tropas do governo e separatistas de Nzwani. Após negociações, em 1999 é assinado um acordo que institui um governo rotativo entre as três ilhas. No mesmo ano, porém, é registrado o 19º golpe de Estado no país em 25 anos. Em 2001, 77% dos eleitores aprovam a nova Constituição que muda o nome do país para "União das Comores" e garante mais autonomia às ilhas.



Geografia |




Mapa das Comores e Mayotte.




Uma mesquita localizada na capital.


As Comores incluem três das quatro ilhas principais do arquipélago das Comores, a quarta é o território francês de Mayotte. O arquipélago localiza-se no oceano Índico, entre a costa africana e Madagáscar, no norte do Canal de Moçambique e compreende as ilhas Ngazidja (em língua comoriana, ou Grande Comore, em francês), Mwali (ou Mohéli), Nzwani (Anjouan) e Maore (Mayotte).


O interior das ilhas vulcânicas é variado e vai de montanhas abruptas a colinas baixas. O monte Kartala (2 316 m) na Grande Comore é um vulcão ativo.


Disputas territoriais

As Comores reclamam a ilha de Mayotte, a ilha mais a leste do arquipélago, uma coletividade departamental francesa.



Demografia |


Ver também: Lista de cidades nas Comores

A população era de 596 202 habitantes em 2001, o que corresponde a uma densidade populacional de 274,7 hab./km². As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 39 e 9 por mil habitantes. A esperança média de vida é de 60 anos. Estima-se que, em 2025, a população seja de 1 127 000 habitantes. Cerca de 98% da população corresponde a naturais das Comores (mistura de bantos, árabes e malgaxes) e os restantes 2% são macuas (bantos da África Oriental). A religião muçulmana é a praticada pela quase totalidade dos habitantes. As línguas oficiais são o francês, o árabe e o comoriano.



Religião |


A população das Comores, segundo dados de 2005, é, majoritariamente islâmica (98,3%). Cerca de 0,1% não professam nenhuma fé, enquanto 1,6% professam outras religiões.



Cidades mais populosas |










































































Política |


A República Federal Islâmica das Comores é uma república federal islâmica em que o primeiro-ministro governa com uma assembleia legislativa.



Subdivisões |



Ver artigo principal: Subdivisões de Comores

Compreende as ilhas Njazidja (Grande Comore), Nzwani (Anjouan) e Mwali (Mohéli).



Economia |




Vista do porto e da cidade de Mutsamudu.



Ver artigo principal: Economia das Comores

As ilhas dependem muito do investimento estrangeiro. As principais culturas são a banana, o coco, a mandioca, o milho, o arroz, o cravo-da-índia, a baunilha, o café, a canela e a batata. A indústria extractiva resume-se à areia, à brita e ao coral, que é utilizado moído para a construção local. Os principais parceiros comerciais das Comores são a França, a Alemanha, os Estados Unidos e Madagáscar.



Industrialização |


As indústrias principais são o turismo e a destilação de perfumes. Comores é o maior produtor mundial de ylang-ylang e um dos maiores produtores de baunilha.



Infraestrutura |



Saúde |


É imprescindível a profilaxia antimalária e recomendável a vacina contra a febre amarela. Não se pode beber água da torneira nem comer alimentos sem cozinhar. É aconselhável levar farmácia bem preparada com analgésicos, Anti-histamínicos, antibióticos, anti-sépticos, repelentes para insetos, loções calmantes contra picaduras ou alergias, tesoura, pinças, termômetro e seringas hipodérmicas. É recomendável viajar com um seguro médico e de assistência.



Cultura |



Arte |


Entre as construções mais interessantes das Comoras deve-se assinalar as que encontram-se no típico bairro árabe da capital. Uma visita recomendada é a do Museu do Centro Nacional de Documentação e Investigações Científicas.



Referências




  1. Portal da Língua Portuguesa, Dicionário de Gentílicos e Topónimos de Comores


  2. Constitution des Comores - Article 1 [arquivo] - Organisation internationale de la francophonie (OIF) [PDF]


  3. Comoros [archive] - The World Factbook


  4. «Human Development - Indices and Indicators - 2018 Statistical Update» (PDF) (em inglês). Human Development Report (Human Development Report Office) - United Nations Development Programme. Consultado em 29 de setembro de 2018. 


  5. ab «Código de Redação (em língua portuguesa) da União Europeia» 


  6. «Ministério das Relações Exteriores do Brasil» 


  7. «Subjects of UN Security Council Vetoes (em português: Assuntos de vetos do Conselho de Segurança da ONU)» (em inglês). Fórum de Política Global. Consultado em 24 de abril de 2014. 


  8. «ARTICLE 33» (PDF) (em inglês). Tratado da ONU. Consultado em 24 de abril de 2014. 


  9. «Table 5: Multidimensional Poverty Index (em português: Tabela 5: Índice de Pobreza Multidimensional)» (em inglês). Programa das Naçoes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 24 de abril de 2014. 



Ver também |






Portal
A Wikipédia tem o
Portal das Comores




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  • África

  • Lista de países

  • Missões diplomáticas de Comores



Ligações externas |




  • Divisão da África II - ItamaratyDivisão do Ministério das Relações Exteriores do Brasil responsável pelas relações bilaterais com Comores


  • Library of Congress. A Country Study: Comoros











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