Metroid Prime









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Metroid Prime


Capa da versão norte-americana do jogo

Produtora(s)

Retro Studios

Editora(s)

Nintendo
Produtor(es)
Michaell Mann
Shigeru Miyamoto
Kenji Niki

Designer(s)
Mark Pacini

Compositor(es)
Kenji Yamamoto
Kouichi Kyuma

Plataforma(s)

GameCube

Série

Metroid
Conversões/
relançamentos

Wii
Data(s) de lançamento
GameCube

  • AN 17 de novembro, 2002



  • JP 28 de fevereiro, 2003


  • PAL 21 de março, 2003



Wii

  • JP 19 de fevereiro, 2009


Gênero(s)

Tiro em primeira pessoa
Ação-aventura
Modos de jogo

Single-player

Metroid Prime é um jogo eletrônico de aventura em primeira pessoa. Produzido conjuntamente pela Nintendo e pela Retro Studios, o título marcou a entrada da série Metroid no mundo 3D e a criação de um novo gênero: aventura em primeira pessoa — first-person adventure.


Metroid Prime é o primeiro jogo de uma trilogia paralela à cronologia oficial, ocorrendo entre os eventos do Metroid original e de Metroid II: Return of Samus. Como nos jogos anteriores da série, Prime traz uma trama de ficção científica, na qual o jogador controla a caçadora de recompensas Samus Aran durante uma investigação acerca de atividades ilegais no planeta Tallon IV.[1]


O jogo foi muito bem recebido pela crítica por seus gráficos realistas, sua trilha sonora e pela jogatina variada e inovativa. Na opinião dos jogadores, contudo, o novo estilo causou polêmica. Comercialmente, o jogo foi um sucesso, com quase 1,5 milhão de unidades vendidas na América do Norte,[2] conseguindo, assim, a marca Player's Choice. Em 2009, uma versão especial do jogo foi lançada para o Wii como parte da compilação Metroid Prime: Trilogy.




Índice






  • 1 Jogabilidade


  • 2 História


    • 2.1 Mudanças em outras versões




  • 3 Desenvolvimento


    • 3.1 Áudio


    • 3.2 Versões




  • 4 Recepção


  • 5 Localidades


  • 6 Recordes


  • 7 Continuações


  • 8 Referências


  • 9 Ver também


  • 10 Ligações externas





Jogabilidade |


Como nos jogos anteriores, Prime ocorre em um grande mundo aberto, com diversas regiões interligadas por elevadores. Cada região tem um conjunto de salas separadas por portas de cores distintas; a cor corresponde ao tipo de arma necessária para abri-las. A jogabilidade gira em torno da resolução de quebra-cabeças para a revelação de segredos, saltar plataformas e atirar em inimigos por meio de uma sistema de lock-on, o qual permite travar a mira em um determinado alvo. O jogo é o primeiro da série a usar uma visão em primeira pessoa ao invés de rolagem lateral. A exceção ocorre quando a armadura de Samus se transforma em Morph Ball, uma esfera com habilidades especiais; nesse caso, a perspectiva muda para a terceira pessoa.[1]


A protagonista, Samus, tem de viajar pelo mundo de Tallon IV, à procura de doze Artefatos Chozos que abrem o caminho para a cratera de impacto de um meteoro carregado de Phazon. Durante a busca, a heroína adquire novos itens e habilidades, os quais permitem chegar a áreas até então inacessíveis; o Varia Suit, por exemplo, protege Samus contra temperaturas perigosamente elevadas ou baixas, permitindo-lhe penetrar em regiões vulcânicas e de muito frio. Alguns dos itens são obtidos após lutas contra chefes e mini-chefes, que são encontrados em quase todas as regiões.


O Heads-up display simula o interior do capacete de Samus, que apresenta um radar, um mapa, medidores de munição para os mísseis, a saúde, o perigo do local e a saúde dos chefes de fase, juntamente com seus nomes. A jogabilidade pode ser alterada pela troca de visores (visors), que modificam a percepção que Samus possui do ambiente. Ao todo, são quatro visores: Thermal Visor (permite diferenciar objetos e seres pela temperatura), X-Ray Visor (possibilita enxergar certos tipos de inimigos e áreas escondidas atrás de paredes), Scanner Visor (único que não pode ser usado em combate, mas permite identificar as fraquezas dos inimigos, fazer leituras do ambiente, acionar mecanismos eletrônicos e traduzir mensagens) e Combat Visor (visão normal de combate, como a olho nu).


Além disso, os jogadores devem encontrar e recolher itens que melhoram o arsenal de Samus, incluindo armas, upgrades para a armadura e itens que concedem novas habilidades. Entre elas estão a Morph Ball, que permite a Samus rolar em passagens estreitas; e o Grapple Beam, um tipo de cipó elétrico que só pode ser usado em certos pontos do jogo.



História |



Gtk-paste.svgAviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo.





Série Metroid
(Cronologia Fictícia)



Metroid (Zero Mission)
Metroid Prime
Hunters
Echoes
Corruption
Return of Samus
Super Metroid
Other M
Fusion



Cronologicamente, Prime ocupa o segundo lugar no universo ficcional de Metroid. A Retro Studios escreveu uma história extensa, o que foi considerado uma das grande diferenças em relação aos jogos anteriores.[1] No entanto, é inteiramente opcional, pois o jogador a descobre através de leituras feitas pelo Scan Visor da heroína. A trilogia Prime é definida entre Metroid e Metroid II: Return of Samus; mas fontes como a Gradiente, ex-distribuidora da Nintendo no Brasil, e a adaptação em quadrinhos presente na revista estadunidense Nintendo Power afirmam que a trama é posterior a Super Metroid, terceiro jogo da franquia. A publicidade brasileira, ainda, afirmou que o meteoro de Phazon é um pedaço do planeta Zebes, destruído após Super Metroid. No entanto, em Metroid Prime 3: Corruption foi confirmado que o meteoro era um Leviatã do planeta Phaaze.


O jogo começa na órbita de Tallon IV, quando Samus recebe um sinal de socorro do Space Pirate Frigate Orpheon, cuja tripulação foi abatida por seus próprios experimentos genéticos. Ao chegar ao núcleo da nave, a caçadora tem um luta com a Parasite Queen (Rainha Parasita), uma versão gigante dos inimigos minúsculos vistos anteriromente. Ao ser derrotada, a Rainha cai no núcleo do reator da nave, levando sua estrutura ao colapso. Enquanto Samus está fugindo da fragata condenada, uma onda elétrica destrói quase todas as funções de sua armadura. Além disso, ela reencontra Ridley — agora em uma versão cibernética chamada Meta Ridley. Na fuga, ela observa seu inimigo indo em direção ao planeta e tenta uma perseguição.


Ao pisar em terra firme, Samus chega a Tallon Overworld, uma região tomada por florestas tropicais. Em seguida, ela chega em Chozo Ruins, os restos da civilização Chozo em Tallon IV. Ela foi destruída com a queda de um meteoro, que continha a substância radiotativa Phazon e uma criatura denominada pelos Chozos como "The Worm".[3] Samus descobre, além disso, um templo Chozo em Tallon Overworld e que ele está selando a cratera de impacto do meteoro, a qual os piratas espaciais estão tentando quebrar.[4] O campo magnético de confinamento é alimentado por doze artefatos sagrados, que estão escondidos pelas redondezas.[5][6]


Samus encontra seu caminho para Magmoor Caverns, uma série de canais subterrâneos abertos pela atividade vulcânica. Os túneis são utilizados pelos piratas como fonte de energia geotérmica e ponto de ligação geográfica com outras regiões. Fazendo uso dessa ligação, Samus chega a Phendrana Drifts, região montanhosa de muito frio e enorme valor estratégico para os piratas, uma vez que abriga importantes centros de pesquisa com Metroids.


Após a obtenção, em Phendrana, da Gravity Suit (armadura que permite livre fluxo dentro d´água), Samus explora o interior da fragata Orpheon, que caiu nas proximidades de um lago, em Tallon Overworld. Finalmente, ela se infiltra em Phazon Mines, o coração das operações piratas em Tallon IV. Nesse lugar, Samus tem difíceis lutas com formas geneticamente modificadas de Metroids e Space Pirates, todos resultados de experimentos com Phazon. Após um desses confrontos, a armadura de Samus recebe, acidentalmente, altas doses de Phazon, transformando-se no Phazon Suit. Com esse revestimento, é possível ter acesso seguro a áreas com moderada contaminação pela substância.


Durante a sua exploração por Tallon IV, Samus encontra as doze chaves do Artifact Temple necessárias para a abertura do portal. Pelas investigações que fez, Samus descobre que os Chozos, na incapacidade de destruírem o Phazon e a misteriosa criatura, isolaram os dois na esperança que alguém conseguisse.[6][7] Quando ela coloca a última das chaves no lugar, Meta Ridley aparece e destrói o altar. Depois da batalha, Samus descobre que os artefatos são a materialização de espíritos Chozos; por isso, mesmo com o altar destruído eles conseguem ativar o portal. Dentro de Impact Crater, Samus encontra níveis incrivelmente altos de contaminação por Phazon e Metroids extremamente fortes. No final do caminho, ela encontra a criatura responsável pela reprodução da substância radioativa, uma criatura chamada Metroid Prime. Depois de uma difícil batalha, a criatura é derrotada, mas, antes de morrer, ela suga o revestimento de Phazon da armadura de Samus — que volta a forma de Gravity Suit. Então, a criatura começa a inchar e tomar conta do local, o que força uma fuga de Samus. O templo não resiste à pressão interna na cratera e explode no processo. Para Samus, o núcleo da produção de Phazon e o risco de um eventual uso dessa energia pelos Spaces Pirates está eliminado. Uma cena, porém, que só pode ser vista quando se coletam todos os itens do jogo, mostra o centro da cratera destruída; dos restos de Metroid Prime, uma estranha criatura humanoide desperta: trata-se do próprio Metroid Prime mimetizando a morfologia da armadura de Samus — por tê-la absorvido no final do combate. Essa criatura será a antagonista dos dois episódios seguintes, Metroid Prime 2: Echoes e Metroid Prime 3: Corruption.



Mudanças em outras versões |


A versão lançada na América do Norte tem algumas diferenças na história em relação as demais. A versão europeia, por exemplo, diz que:



  • Os Spaces Pirates nunca capturaram o Metroid Prime;

  • O meteoro que trouxe a sustância radioativa Phazon não chegou a Tallon IV cerca de 20 anos antes dos eventos do jogo; veio em um tempo indeterminado na trama;

  • As Histórias do The Chozo Lore mostram um relacionamento bem diferente entre Samus e os Chozos de Tallon IV.


As versões Player's Choic também tiveram algumas modificações na jogabilidade para impedir algumas trapaças que permitiam jogar a aventura fora de sequência. Alguns aspectos da dificuldade também foram aumentados.



Gtk-paste.svgAviso: Terminam aqui as revelações sobre o enredo.


Desenvolvimento |


Após o lançamento de Super Metroid para o Super Nintendo, a série ficou oito anos sem receber um título. Chegou-se a cogitar a produção de um título para o Nintendo 64 ou seu acessório 64DD, o que não se concretizou. O produtor Shigeru Miyamoto, em entrevista ao portal IGN, disse que a empresa não conseguiu trazer nenhuma ideia concreta o bastante para justificar um novo jogo, apesar de os esforços feitos durante o período do Nintendo 64.[8]


Metroid Prime foi desenvolvido como uma colaboração entre a estadunidense Retro Studios e importantes membros dos estúdios japoneses Nintendo Entertainment Analysis and Development (Nintendo EAD) e Nintendo Research and Development 1 (R&D1). A Retro Studios foi fundada em 1998, como fruto de uma parceria entre a Nintendo e o fundador da Iguana Entertainment (depois tornada em Acclaim Studios Austin), Jeff Spangenberg.[9] Ao estabelecer escritórios em Austin, Texas, em 1999, a Retro começou a trabalhar com quatro projetos distintos para o GameCube. Quando o produtor Shigeru Miyamoto visitou o estúdio, em 2000, desaprovou todos; mas sugeriu a produção de um novo jogo da série Metroid, após testar o protótipo de uma engine de um jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela equipe local.[10]


A equipe japonesa, que envolvia Miyamoto, Kensuke Tanabe, Kenji Miki e Yoshio Sakamoto manteve comunicação com o estúdio texano através de e-mails, teleconferências mensais e encontros pessoais. Originalmente, toda a jogabilidade estava concebida na perspectiva em terceira pessoa, mas a intervenção de Miyamoto por um novo estilo fez o desenvolvimento voltar ao zero. Entre as razões para abandonar a perspectiva tradicional, uma delas dizia respeito ao problema enfrentado pela Rare em Jet Force Gemini, no qual a câmera dificultava a execução de tiros intuitivos. A exploração em primeira pessoa, também, era mais fácil.[11] Mark Paccini disse que a Retro procurou tornar o jogo difícil apenas nas batalhas contra chefes; assim os jogadores não teriam receio em explorar, pois o desafio do jogo está em encontrar o seu caminho.[12]


Em 2000 e no início de 2001, três jogos foram cancelados pela Retro,[11] e em julho desse ano, um RPG chamado Raven Blade foi rescindido, o que fez de Metroid Prime o único jogo em produção.[13] Durante os últimos nove meses de desenvolvimento, o time de desenvolvimento chegou a trabalhar entre 80 e 100 horas por semana para atingir o prazo estipulado pela Nintendo.[10]


A primeira aparição pública do jogo foi em um vídeo de 10 segundos da feira SpaceWorld 2000. Em novembro do mesmo ano, a Retro Studios confirmou que estava envolvida no desenvolvimento do jogo; e na E3 2001, a Nintendo oficializou a produção do título, recebendo críticas mistas pela transição do estilo 2D em visão lateral para o 3D em primeira pessoa.[14] Todo o enredo foi desenvolvido pela empresa sob a supervisão do veterano Yoshio Sakamoto.[15]


Kraid, chefe de Metroid e de Super Metroid, foi pretendido para fazer uma aparição em Prime e o designer Kohler Gene o projetou e modelou para esse propósito. Limitações de tempo, contudo, impediram que ele fosse acrescentado à versão final.[16]



Áudio |


Kenji Yamamoto, assistido por Kouichi Kyuuma, compôs a trilha sonora do jogo. Para agradar os antigos fãs da série, o compositor deu novo tom a algumas faixas clássicas. O tema inicial de Tallon Overworld, por exemplo, é um remix do tema de Brinstar (Metroid), enquanto a música ouvida em Magmoor Caverns faz alusão a Norfair Lower (Super Metroid). Inicialmente, o Tommy Tallarico Studios desenvolveu os efeitos sonoros,[17] apesar de Shigeru Miyamoto tê-los desaprovados para uma apresentação do jogo durante a SpaceWorld 2001.[18] O jogo suporta a tecnologia Dolby Pro Logic II,[1] que permite a jogatina em som surround. A trilha sonora do jogo foi lançada conjuntamente com a de Metroid Fusion, sob o nome Metroid Prime & Fusion Original Soundtracks.



Versões |


A versão original de Prime recebeu três versões: a primeira foi lançada apenas na América do Norte; a segunda, lançada na América do Norte e no Japão, trouxe algumas correções de programação, como um bug que travava o jogo nos elevadores de acesso a Chozo Ruins; e a terceira, lançada apenas na Europa, trouxe algumas correções de roteiro e mecanismos que impediam a progressão do jogo fora da sequência desejada.[19]


Em 2009, como parte da série New Player Control!, Metroid Prime foi relançado no Japão, para a Wii.[20] O jogo trouxe um sistema de jogo aperfeiçoado, graças às propriedades de reconhecimento de movimento do console. Na segunda metade do mesmo ano, foi agrupado a seus dois sucessores num pacote especial chamado Metroid Prime: Trilogy, lançada para Wii, trazendo todas as novidades da versão aprimorada já lançada. Essa compilação não foi lançada no Japão, onde os dois primeiros jogos foram relançados separadamente.[21] As versões estadunidense e australiana, além disso, foram descontinuadas, pelo fato de o jogo, segundo a Nintendo, ser uma edição especial.



Recepção |








 Recepção
















































Resenha crítica

Publicação
Nota
GamePro
4,5/5

Edge
9/10

Game Informer
9,5/10

GameSpot
9,7/10

GameSpy
96/100

IGN
9,8/10
Nintendo Power
5/5

Famitsu
33/40
EGM
10/10
EGM Brasil
10/10
















Pontuação global
Publicação
Nota média

Metacritic
97/100

Game Rankings
96,3%


Metroid Prime se tornou um dos jogos mais vendidos do GameCube: foi o segundo mais vendido de novembro de 2002, na América do Norte, atrás apenas de Grand Theft Auto: Vice City,[22] e atingiu 250 mil unidades em apenas uma semana.[23] Só na América do Norte, a versão para GC vendeu aproximadamente 1,49 milhão de unidades,[2] faturando mais de US$ 52 milhões em receita.[24] É, também, o oitavo título mais vendido do GameCube na Austrália.[25] Suas vendas no Japão, porém, foram decepcionantes, com cerca de 78 mil cópias.[26][27] Graças ao bom desempenho, sobretudo nos Estados Unidos, o título entrou para a linha Player's Choice.


A crítica ocidental aclamou o novo estilo adotado para a série, incluindo uma nota perfeita da revista estadunidense Electronic Gaming Monthly[28] e de sua edição brasileira. Além disso, em muitas das premiações de melhores jogos de 2002, Prime obteve destaque. Diversos aspectos corroboraram para a avaliação positiva: excelentes controles, ambientes variados, inteligência do fator exploração, engenhosidade da trilha sonora, atmosfera envolvente,[29]level design[30] e beleza técnica[31] foram os quesitos mais lembrados pelos avaliadores. No entanto, críticas importantes foram feitas. Segundo a publicação da Game Informer, o sistema de controle é inábil; já o quase inexistente foco na história fez a Entertainment Weekly comparar o jogo a um arcade de 1990: recheado de excelentes batalhas, espetaculares efeitos visuais e um enredo muito fraco;[32] outra crítica forte foi feita pela GamePro: segundo sua avaliação, o vai-e-volta causado pela exploração pode ser exaustivo aos jogadores mais inexperientes.[33]


No site GameRankings, que faz uma média das avaliações de diversas fontes, Metroid Prime é o sétimo jogo de maior pontuação, com um total de 96,3% (até dezembro de 2010); em 2002, ficou com a melhor marca do ano, e em toda geração 128 bits, só perdeu para Soul Calibur, do Dreamcast.[34]


Entre outras atribuições positivas, o título possui a marca de 24º melhor jogo do IGN's Top 100 de 2006;[35] 29º numa lista de 100 títulos feita por usuários do GameFAQs. O GameSpy o escolheu como terceiro melhor jogo do GameCube, atrás de The Legend of Zelda: The Wind Waker e Resident Evil 4,[36] enquanto o portal IGN o escolheu como o melhor do console.[37] A Nintendo Power o classificou como o sexto melhor da década de 2000. Metroid Prime se tornou, também, muito popular entre comunidades de speedrunning, prática de tentar terminar o jogo no menor tempo possível. Isso foi possível por causa da programação da primeira versão, a qual permite adquirir itens fora da sequência oficial e pular partes do jogo.



Localidades |



Frigate Orpheon



É a nave dos Space Pirates, que está na órbita do Planeta Tallon IV, é onde começa o jogo. Seu chefe é o Parasite Queen, um parasita gigante.



Tallon Overworld



A floresta onde Samus faz sua aterrizagem forçada, sua nave fica por ali o jogo inteiro. Tallon Overworld também é onde caiu a nave Orpheon. O lugar chove o tempo inteiro e é coberto de arvores e natureza pura, também há o templo dos Chozos, que dá acesso há última área do jogo quando Samus coleta os 12 artefatos. Seu chefe é o Meta Ridley, uma ressurgência cibernética do dragão Ridley, que foi o responsável pela morte dos pais de Samus quando ela tinha apenas 3 anos de idade.



Chozo Ruins



Esta estrutura já foi o centro da civilização Chozo em Tallon IV, eles acabaram extintos por um meteoro que atingiu o local a anos atrás. O lugar é basicamente um deserto cheio de templos e estruturas destruídas, lembrando um antigo Egito. Seu chefe é o Flaagrah, uma planta mutante que envenenou as águas das ruínas.



Magmoor Caverns (Lava Caves no Japão)



Muito parecido com o Norfair dos jogos anteriores, é um amontoado de cavernas cheias de lava, fogo e criaturas imunes as temperaturas altíssimas do local. Seus túneis de magma têm conexões com quase todas as áreas. Os Space Pirates usam estas cavernas para obterem energia geotérmica. Se Samus tentar entrar nas cavernas mais quentes do local sem adquirir a Varia Suit primeiro, ela morrerá carbonizada. Essa é a única área do jogo que não tem um chefe.



Phendrana Drifts (Ice Valley no Japão)



Estas montanhas cobertas por gelo se dividem em 3 partes: uma parte com ruínas de Chozo, laboratórios dos Space Pirates e as cavernas de gelo. Aqui é onde Samus consegue a Gravity Suit. Seu chefe é o Thardus, um monstro feito de pedra.



Phazon Mines



As minas são o centro das atividades dos Space Pirates em Tallon IV. O cenário varia entre os laboratórios dos Space Pirates e as cavernas onde só se tem luz pelo brilho do Phazon. Seu chefe é o Omega Pirate, um Space Pirate completamente fundido por Phazon, que ao ser derrotado, Samus consegue a Phazon Suit.



Impact Crater



Esse local é o centro de todo o Phazon em Tallon IV. Aqui que se encontra o rei Metroid, Metroid Prime. É onde termina o jogo.



Recordes |


Ao contrário de seus predecessores, "Metroid Prime" não foi feito para ser terminado rapidamente, no final, o que conta mesmo é a percentagem de itens obtidos. Uma pessoa que sabe precisamente onde ir, ainda leva diversas horas para terminar o jogo; porém, o atual recorde mundial é de 1 hora e 4 minutos. Estes recordes só são possíveis cortando caminhos e pegando os itens em uma ordem diferente do qual o jogo foi planejado (ato conhecido como quebra de seqüência). Recordes diversos são comuns entre fãs de MP e aumentam bastante a vida útil do jogo.



Continuações |



  • Metroid Prime 2: Echoes é uma continuação direta de Metroid Prime. Foi lançado na América do Norte em 15 de novembro de 2004, e na Europa em 26 de novembro de 2004



  • Metroid Prime: Hunters é um jogo similar a Metroid Prime e Metroid Prime 2: Echoes que foi lançado para o Nintendo DS em 2006. Ele se passa entre os eventos dos dois primeiros.

  • Metroid Prime: Pinball não é necessariamente um jogo da série, é apenas um spin-off que é jogado com Samus em forma de Morph Ball em várias mesas de pinball temáticas de Metroid Prime (com exceção de Chozo Ruins, que não se sabe porque foi cortada do jogo).




  • Metroid Prime 3: Corruption é a finalização da série Prime, produzida especialmente para o Nintendo Wii com gráficos de alta qualidade e jogabilidade inédita. Este último capítulo também dá uma ponta para uma continuação (spoiler), pois quando você o completa em 100% aparece uma cena que sugere nitidamente um novo começo para a série, isso foi confirmado na E3 2017, com o anúncio do quarto jogo.

  • Metroid Prime: Federation Force é um spin-off da série que foi lançado para comemorar o aniversário de 30 anos da franquia. O jogo gerou muita polêmica e chagou até a receber uma petição para ser cancelado antes do lançamento, o jogo foi o maior fracasso de vendas da franquia Metroid e chegou a ser retirado do site oficial da Nintendo devido o seu fracasso comercial, como uma tentativa da empresa de esquecer a existência do jogo.

  • Metroid Prime 4 foi anunciado na E3 2017 para o Nintendo Switch, porém não foi divulgado história, gameplay ou data de lançamento, e nem sequer o subtítulo.



Referências




  1. abcd «Metroid Prime review». IGN.com. 11 de novembro de 2002. Consultado em 27 de dezembro de 2010 


  2. ab «US Platinum Videogame Chart» (em inglês). The Magic Box. Consultado em 27 de dezembro de 2010 


  3. Retro Studios. Metroid Prime. Fase: Chozo Lore 'Meteor Strike'. A meteor came, casting a dark shadow of debris over the land with the violence of its impact. But the meteor brought with it corruption. A Great Poison burst forth into the land, clawing at life with such violence that we were ripped from our peaceful state and find ourselves wandering as shadows of the mortal forms we left behind, searching for why we are here. 


  4. Retro Studios. Metroid Prime. Fase: Pirate Data 'Artifact Temple'. Field team reports are in on an aged structure of alien design built on the surface of Tallon IV. Studies show this structure projects a containment field. This field bars access to a prime source of energy within a deep crater. Science Team believes the field is powered by a number of strange Chozo Artifacts. We have found some of these relics and studies on them have begun. As this field could hinder future energy production operations on Tallon IV, we must dismantle it as soon as possible. If this means the destruction of the Chozo Artifacts, it will be done. 


  5. Retro Studios. Metroid Prime. Fase: Chozo Lore 'Contain'. And so, before it is too late, we now make our last stand. We have begun to build a temple to contain this darkness: at its heart we will place a Cipher, a mystical lock powered by twelve Artifacts and filled with as much power as we Chozo can harness in our ethereal states. Even when we are done, it may be too late. 


  6. ab Retro Studios. Metroid Prime. Fase: Chozo Lore 'Binding'. The congregation of Artifacts that hold the Great Poison at bay still hold strong. Fearful of the potential within the Artifact Temple, the invaders known as Space Pirates tried to destroy it, only to fail in every attempt. We scattered the Artifacts across the planet for their protection, and only a few have fallen into invader hands. Failing to understand them, they now seek to unmake them. Again, they fail. They are right to fear these things. Great power sleeps inside them. Prophecy calls for their union, come the day that the unholy Worm is met by the great Defender. We can only hope the Artifacts are not destroyed by the invader, for then all will be lost. So, we do what we can to preserve the Artifacts, and to guide the Newborn to them. 


  7. Apesar de os piratas conseguirem amostras de Phazon via mineração, os tipos mais radioativos do material se encontram nas profundezas da cratera de impacto, isolada pelo templo.


  8. «Metroid Prime Roundtable QA». IGN.com. 15 de novembro de 2002. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  9. «Metroid Primed». The Escapist. 4 de abril de 2006. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  10. ab CASAMASSINA, Matt (28 de agosto de 2009). «A Space Bounty Hunter in Texas». IGN.com. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  11. ab KUMAR, Mathew e ALEXANDER, Leigh (27 de novembro de 2007). «MIGS 2007: Retro Studios On The Journey Of Metroid Prime». Gamasutra. Consultado em 28 de dezembro de 2010  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


  12. «INTERVIEW: Retro Studios». Edge. 26 de dezembro de 2007. Consultado em 28 de dezembro de 2010 [ligação inativa]


  13. «Raven Blade Killed, Retro Lays off 26». IGN.com. 19 de julho de 2001. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  14. «Metroid Prime: Development». N-Sider.com. Consultado em 28 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 28 de fevereiro de 2008 


  15. «Exclusive: Metroid designer Yoshio Sakamoto speaks!». Computer and Video Games. 1 de setembro de 2003. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  16. «Classic Metroid enemy Kraid was planned to be in Metroid Prime». Generation-N. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  17. PETERSEN, Scott. «Metroid Prime». Tommy Tallarico. Consultado em 28 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 17 de março de 2012 


  18. «Spaceworld 2001: Metroid Prime Progress Report». IGN.com (UK edition). 22 de agosto de 2001. Consultado em 28 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 13 de julho de 2011 


  19. «Version Differences: Version Number». Metroid 2002. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  20. HARRIS, Craig (20 de fevereiro de 2009). «New Play Control Metroid Prime Hands-on». IGN.com. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  21. HARRIS, Craig (22 de maio de 2009). «Metroid Prime Trilogy Hands-on». IGN.com. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  22. CALVERT, Justin (17 de dezembro de 2002). «November video game sales». GameSpot. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  23. «Metroid Sales Hit Quarter Million Mark». IGN.com. 27 de novembro de 2002. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  24. «The Top 100 Games of the 21st Century». Edge. 29 de julho de 2006. Consultado em 28 de dezembro de 2010 [ligação inativa]


  25. VUCKOVIC, Daniel (16 de outubro de 2006). «The Best Selling GameCube Games — Australia's Choice». Vooks. Consultado em 28 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 18 de julho de 2011 


  26. «Nintendo GameCube japanese ranking». Japan-Gamecharts. 6 de maio de 2007. Consultado em 28 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 3 de março de 2009 


  27. Jogos em primeira pessoa são culturalmente impopulares no Japão; a própria aceitação da imprensa local ao jogo foi muito mais modesta do que a da ocidental.


  28. «Metroid Prime Reviews and Articles for GameCube». GameRankings. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  29. KASAVIN, Greg. «Metroid Prime Review». GameSpot. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  30. REED, Kristan (21 de março de 2003). «Metroid Prime review». Eurogamer.net. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  31. CASTRO, Juan (29 de abril de 2005). «Top Ten Best Looking GameCube Games». IGN.com. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  32. KEIGHLEY, Geoff (22 de novembro de 2002). «Metroid Prime review». Entertainment Weekly. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  33. DESTROYER, The D-Pad (18 de novembro de 2002). «Review: Metroid Prime». GamePro. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  34. «Browse and Search Games: Game List». GameRankings. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  35. «IGN Reader's Choice 2006». IGN.com. Consultado em 28 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 17 de março de 2012 


  36. «Top 25 GameCube Games of All-Time». GameSpy. 9 de agosto de 2005. Consultado em 28 de dezembro de 2010 


  37. «The Top 25 GameCube Games of All Time». IGN.com. 16 de março de 2007. Consultado em 28 de dezembro de 2010 



Ver também |



  • Metroid II: Return of Samus

  • Super Metroid

  • Metroid Fusion

  • Gunpei Yokoi



Ligações externas |



  • Site Oficial da série


  • Metroid 2002 - Tem dicas sobre todos os jogos da série Metroid.

  • Recordes de Metroid Prime


  • FAQs para Metroid Prime (GameFAQs)

  • Localização das Armas
































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