Língua tâmil



















































Tâmil (தமிழ் tamiḻ)
Falado em:

 Índia,[1][2]
Sri Lanka,[3] and
 Singapura.[4]
Total de falantes:
68 milhões nativo,[5][6] 77 milhões total[5]
Posição:
20, 16,

Família:

Dravídica
 Meridional
  Tâmil

Escrita:

alfabeto tâmil
alfabeto árabe (minoritário)
grantha, vattelluttu, kolezhuthu e pallava
Estatuto oficial
Língua oficial de:
Tamil Nadu,Puducherry,Sri Lanka e Singapura
Regulado por:
Várias academias e o governo do Tamil Nadu
Códigos de língua

ISO 639-1:

ta
ISO 639-2:
tam
ISO 639-3:
tam



Distribuição de falantes de tâmil no sul da Índia e no Sri Lanka (1961).



O tâmil[7] ou tâmul[7] é uma língua dravídica falada no sul da Índia (oficial no estado de Tâmil Nadu), Sri Lanca, Mianmar (ex-Birmânia), Malásia, Indonésia, Vietname, Singapura e ainda em zonas do sul e leste da África, pelo povo tâmil.


Há a distinguir ao mínimo dois socioletos razoavelmente divergentes (bramânico e não bramânico), além das variantes locais particulares. Hoje o tâmil é majoritariamente escrito com o alfabeto tâmil, apesar de existirem minorias muçulmanas utilizando o alfabeto árabe (o qual chamam de arwi) e de haver uma série de alfabetos históricos antes comuns, como o vattelluttu e o grantha.[8][9]




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Tâmil antigo


    • 1.2 Tâmil médio


    • 1.3 Tâmil moderno




  • 2 Ligações externas


  • 3 Referências





História |


O tâmil é uma das línguas vivas mais antigas do mundo, com seus registros datando de tão antigamente quanto o século V a.C. O Tolkappiyam, primeira obra literária da língua, datada entre os séculos III a.C. e III d.C., também é conhecido pela historiografia como um dos mais antigos estudos de gramática.[10] É nesta obra que aparece pela primeira vez o nome da língua, cujo significado foi entendido por estudiosos da língua como Franklin Southworth e Kamil Zvelebil por algo como "sua própria língua".[11][12] Autores como S. V. Subramanian, por outro lado, entendem o termo como significando "som doce", o que é aproximado pelo léxico tâmil da Universidade de Madras, que define a palavra como "doçura".[13][14]


Convencionalmente, a língua é dividida em três épocas: antiga, média e moderna.



Tâmil antigo |


O tâmil antigo é a forma mais antiga registrada da língua, que se estima ter emergido caracteristicamente de uma protolíngua dravídica do sul da Índia por volta do século III a.C.. Esta, da qual se originaram todas as outras grandes línguas dravídicas (com a exceção do brami e do kurux), teria se originado da língua proto-dravídica, falada no milênio III a.C. na foz do rio Godavari, por volta do II milênio a.C. Os textos deste período são escritos em uma variedade da escrita brami e a princípio se limitavam a inscrições em cavernas e em cerâmica, estas sendo datadas a partir do século V a.C. O Tolkapiyyam é o primeiro texto longo na língua tâmil. Muitos poemas, datados entre os séculos I e V, também foram preservados.[15] O alfabeto vattelluttu começa a tomar o espaço do brami no século VI, marcando a transição para o tâmil médio, na mesma época em que surgem o alfabeto grantha, posteriormente simplificado pela Dinastia Pallava, em forma como é frequentemente chamado alfabeto pallava.



Tâmil médio |


Acredita-se que a transição para o tâmil médio tenha estado completa por volta do século VIII. Inovações como o tempo presente, a coalescência de nasais alveolares e dentais e o desaparecimento do aytam são características deste período. O alfabeto pallava e o vattelluttu eram os mais utilizados, com o kolezhuthu também adquirindo certa relevância. Pertence a este período o Nannul, gramática tâmil até hoje usada como referência padrão.[16] Esta variante se tornaria a língua malaiala na região de Kerala por volta do século XIV, caracterizando-se como o tâmil moderno por volta do século XVII em Tamil Nadu e Sri Lanka.



Tâmil moderno |


Embora o tâmil formal tenha uma gramática razoavelmente estática a partir da codificação do Nannul no século XIII, a língua tâmil hoje possui particularidades fonológicas claras, uma decadência razoável de algumas formas gramaticais neste período e, sobretudo, uma linguagem coloquial distanciada deste antigo padrão. O alfabeto grantha sobrevive ativamente até o século XX, quando se completa sua substituição pelo alfabeto tâmil.



Ligações externas |



Commons

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Língua tâmil



Wikipedia


Edição em Língua tâmil da Wikipédia



  • Wikibooks: Tamil

  • Survival Phrases in Tamil


  • Kostenloses Lernmaterial – Homepage des Tamil-Lektors der Universität Heidelberg, Dr. Thomas Lehmann

  • Institut für Indologie und Tamilistik Köln



Referências




  1. «Official languages». UNESCO. Consultado em 10 de maio de 2007. Arquivado do original em 28 de setembro de 2005 


  2. «Official languages of Tamilnadu». Tamilnadu Government. Consultado em 1 de maio de 2007 


  3. «Official languages of Srilanka». State department, US. Consultado em 1 de maio de 2007 


  4. «Singapore Language and Literacy». AsianInfo.Org. Consultado em 17 de novembro de 2007 


  5. ab «Top 30 Languages by Number of Native Speakers: sourced from Ethnologue: Languages of the World, 15th ed. (2005)». Vistawide - World Languages & Cultures. Consultado em 3 de abril de 2007 


  6. «Languages Spoken by More Than 10 Million People». MSN Encarta. Consultado em 2 de abril de 2007 


  7. ab Paulo Correia; Direção-Geral da Tradução — Comissão Europeia (Outono de 2012). «Etnónimos, uma categoria gramatical à parte?» (PDF). Sítio Web da Direção-Geral de Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (N.º 40): 29. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2013 


  8. Arokianathan, S. Writing and Diglossic: A Case Study of Tamil Radio Plays. ciil-ebooks.net


  9. Steever, S. B.; Britto, F. (1988). «Diglossia: A Study of the Theory, with Application to Tamil». Language. 64. 152 páginas. JSTOR 414796. doi:10.2307/414796 


  10. * Zvelebil, Kamil. 1973. The smile of Murugan on Tamil literature of South India. Leiden: Brill.


  11. Southworth 1998, pp. 129–132


  12. Zvelebil 1992, p. ix–xvi


  13. Subramanian, S.V (1980), Heritage of Tamils; Language and Grammar, International Institute of Tamil Studies, pp. 7–12 


  14. Tamil lexicon, Madras: University of Madras, 1924–36, consultado em 26 de fevereiro de 2012.  Verifique data em: |ano= (ajuda)


  15. Lehmann, Thomas. Old Tamil. 1998.


  16. Sadasivan, M. P. (13 de janeiro de 2011). «നന്നൂല്‍» [Nannūl] (em malaiala). State Institute of Encyclopaedic Publications. Consultado em 20 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2014  zero width joiner character character in |url= at position 48 (ajuda); zero width joiner character character in |título= at position 8 (ajuda) !CS1 manut: Língua não reconhecida (link)




















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