Azul de metileno
Methylene blue Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | 3,7-bis(Dimethylamino)- phenothiazin-5-ium chloride |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula molecular | C16H18N3SCl |
Massa molar | 319.85 g/mol |
Ponto de fusão | 100-110 °C (com decomposição) |
Ponto de ebulição | Decompõe-se |
Compostos relacionados | |
Compostos com o grupo fenotiazina relacionados | Prometazina Novo azul de metileno |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
O que é o azul de metileno? O azul de metileno é um composto aromático heterocíclico, sólido verde escuro, solúvel em água, produzindo solução azul, inodoro, com fórmula molecular: C16H18ClN3S e massa molar 319,85 g/mol. O azul de metileno é usado como um corante bacteriológico e como indicador. Tem muitas aplicações nos mais variados campos como a biologia e da química.
Azul de metileno é um fármaco de cor azul, vendido em farmácias comuns. O azul de metileno é um antídoto específico indicado a pacientes com sintomas e/ou sinais de hipóxia (mudanças mentais, taquicardia, dispnéia, dor torácica). Não deve ser confundido com o azul de metila, outro corante histológico, nem com o novo azul de metileno, nem com as variações do violeta de metila, frequentemente usados como indicadores de pH.
Cloreto de metiltionínio é um dos nomes do azul de metileno pela Denominação Comum Internacional.[1]
Índice
1 Usos
1.1 Química
1.2 Biologia
1.3 Medicina
1.4 Aquarismo e piscicultura
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas
Usos |
Química |
O azul de metileno é largamente utilizado como um indicador redox em química analítica. Soluções dessa substância são azuis quando em um ambiente oxidante, mas tornam-se incolores quando expostas a um agente redutor. As propriedades redox podem ser vistas em uma clássica demonstração de cinética química em química geral, o chamado experimento da "garrafa azul". Tipicamente, uma solução feita de dextrose, azul de metileno, e hidróxido de sódio. Após sacudir-se a garrafa, oxigênio oxida o azul de metileno, e a solução torna-se azul. A dextrose irá gradualmente reduzir o azul de metileno a sua forma incolor, reduzida. Então, quando o oxigênio dissolvido é inteiramente consumido, a solução irá tornar-se incolor.
Azul de metileno é também usado para fazer a reação entre solução de Fehling e açúcares redutores mais visível.
Biologia |
Na biologia o composto é usado como corante para um grande número de diferentes procedimentos de coloração, tais como as colorações de Gram, Wright, e Jenner. Desde que ele é uma técnica de coloração temporária, azul de metileno pode também ser usado para examinar RNA ou DNA sob o microscópio ou em um gel: como um exemplo, uma solução de azul de metileno pode ser usada para colorir RNA sobre membranas de hibridização na técnica de northern blot para verificar a quantidade de ácido nucleico presente. Quando azul de metileno não é sensível como brometo de etídio, é menos tóxico e não intercala-se em cadeias do ácido nucleico, assim evitando a interferência com a retenção do ácido nucleico nas membranas de hibridização ou com o próprio processo de hibridização.
Pode também ser usado como um indicador para determinar se uma célula tal como uma levedura está viva ou não. O azul de metileno torna-se incolor na presença de enzimas ativas, então indicando células vivas. Entretanto se permanecer azul não significa que a célula está inoperante - as enzimas poderiam estar inativas/denaturadas. Deve-se notar que o azul de metileno pode inibir a respiração do levedura enquanto desloca os íons de hidrogênio produzidos durante o processo. A célula da levedura não pode então usar aqueles íons para liberar energia.
Em neurociência, o azul de metileno pode também servir como um inibidor não seletivo da óxido nítrico sintase.
Medicina |
Devido a suas propriedades de agente redutor, o azul de metileno é empregado como um medicamento para o tratamento de metemoglobinemia, que pode se originar da ingestão de determinados medicamentos ou feijões de fava. Basicamente, o azul de metileno age por reduzir o grupo heme da metemoglobina a hemoglobina. O azul de metileno obstrui também a acumulação do monofosfato cíclico do guanosina (GMP cíclico da guanosina) inibindo a enzima guanilato ciclase: esta ação resulta em resposta reduzida dos vasos a vasodilatadores GMP-dependentes como óxido nítrico e monóxido de carbono. O metiltionínio, utilizado sob a forma de cloreto, é um fármaco utilizado no tratamendo do Alzheimer. Essa substância reduz os malefícios da proteína tau, que é produzida dentro das células nervosas cerebrais.[2] Pela inibição do óxido nítrico sintetase pode ser usada para tratar hipotensão refratária a catecolaminas no choque séptico.[3]
Aquarismo e piscicultura |
No aquarismo, o azul de metileno é usado em soluções para combater doenças como: dactilogirose,[4] girodactilose,[5] saproleniose,[6] oodinose,[5] plistoforose[5] e outras.
Ver também |
- Violeta de genciana
- Azul da Prússia
Referências
↑ Bleu de méthylène, site www.drugs.com
↑ «Alzheimer: Novo medicamento pode travar desenvolvimento da deterioração, estudo». Expresso. 30 de julho de 2008. Consultado em 21 de novembro de 2013
↑ «A Novel Use of Methylene Blue in the Pediatric ICU». Pediatrics. doi:10.1542/peds.2014-3722. Consultado em 19 de dezembro de 2016|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda)
↑ Aquabr. Dactilogirose (Flukes)
↑ abc Doenças mais comuns em peixes de aquário
↑ Solução técnica - Criação de peixe
Ligações externas |
- Azul de Metileno - INFORMAÇÕES INICIAIS - www.faenquil.br
- Azul de metileno - www.qca.ibilce.unesp.br
A Novel Use of Methylene Blue in the Pediatric ICU - [http://pediatrics.aappublications.org/content/136/4/e1030]- Redução do Azul de Metileno - Prática laboratoorial - pcserver.iqm.unicamp.br
NIH - Methylene blue test (em inglês)