Escala de furacões de Saffir-Simpson
Furacões com ventos ininterruptos de 118 km/h (65 nós), ou mais, foram classificados por Herbert Saffir, engenheiro consultor, e Robert Simpson, então diretor do Centro Nacional de Furacões no Estados Unidos, no início dos anos 1970, que desenvolveram a Tabela Saffir-Simpson como medida de intensidade de um furacão. A medida é de 1 a 5 sendo que 5 é o mais devastador.
O potencial de danos é baseado na pressão barométrica, na velocidade dos ventos e na elevação do nível do mar.
Escala de Furacões de Saffir-Simpson | |||||||
DT | TS | TT | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 |
Índice
1 Escala de Saffir-Simpson
2 Tempestade tropical
3 Categoria 1
4 Categoria 2
5 Categoria 3
6 Categoria 4
7 Categoria 5
8 Ver também
9 Referências
Escala de Saffir-Simpson |
Aqui está a tabela das escalas de furações ou ciclones
Categoria | Ventos em mph | Ventos em km/h | Ventos em m/s | Altura / m | Pressão / hPa | |
Tempestade Tropical | 35–73 | 51-118 | 17-32 | |||
1 | 74–95 | 117–151 | 33-42 | 1,2–1,6 | Maior que 980 | |
2 | 96–110 | 152–176 | 43-49 | 1,7–2,5 | 965–979 | |
3 | 111–130 | 177–208 | 50-58 | 2,6–3,8 | 945–964 | |
4 | 131–155 | 209–248 | 59-69 | 3,9–5,5 | 920–944 | |
5 | >155 | >249 | >70 | 5,5—7 | <920 |
Tempestade tropical |
A tempestade tropical os ventos vão de 63 a 117 km/h e o nível do mar se eleva de 0 a 0,9 metros.
Categoria 1 |
Furacões de categoria 1 os ventos vão de 117 a 151 km/h, o nível do mar se eleva de 1,2 a 1,6 metros e a pressão barométrica é maior que 980 hPa.[1]
Os danos potenciais de um furacão desta categoria são os mais baixos, não provocando quaisquer danos em quedas de árvores ou abalos nas estruturas dos edifícios. A principal consequência registra-se ao nível das regiões costeiras, com possibilidade de pequenas inundações.Dois exemplos de Furacões da categoria 1 foram Furacão Franklin e Furacão Alex (2016)
Categoria 2 |
Furacões de categoria 2: os ventos vão de 152 a 176 km/h[1] e o nível do mar se eleva de 1,7 a 2,5 metros, a pressão barométrica vai de 965 a 979 hPa.
Os danos potenciais são em quebra de janelas, portas e telhados de casas, podendo ser arrancadas árvores com a força dos ventos, danos na agricultura, embarcações ancoradas junto à costa podem ser afetadas e há a possibilidade de inundações em zonas costeiras. Dois exemplos de furacões na categoria 2 foram Ciclone Catarina e Furacão Gordon (2012)
Categoria 3 |
Ficheiro:Otto 2016-11-24 1605s.jpg
Na categoria 3 os ventos são de 177 a 208 km/h[1] com a elevação do nível do mar de 2,6 a 3,8 metros, pressão barométrica de 945 a 964 hPa
Pode provocar danos estruturais em pequenas casas e edifícios, destruindo construções feitas de madeira, inundações perto da costa destroem pequenas estruturas e danificam construções maiores, inundação de terrenos. Dois exemplos de furacões na categoria 3 foram [Furacão Otto] e [Furacão Ophelia]
Categoria 4 |
Os ventos são de 209 a 248 km/h,[1] a elevação do nível do mar é de 3,9 a 5,5 metros, pressão barométrica de 920 a 944 hPa.
Podendo provocar grandes danos em áreas habitadas como casas e prédios podem ser derrubados pelos ventos, chuvas torrenciais provocam alagamentos em enormes áreas, grandes inundações, com isso, há a necessidade de retirar em larga escala todos aqueles que residem nas regiões por onde o furacão passe. Dois exemplos de furacões na categoria 4 foram Furacão Florence (2018) e Furacão Harvey.
Categoria 5 |
Furacões de categoria 5 são os mais violentos, com ventos de mais de 249 km/h,[1] o nível do mar elevando a mais que 5,5 metros com pressão barométrica menor que 920 hPa
Furacões deste tipo são considerados raros pelos meteorologistas, podendo destruir tudo que estiver no seu caminho. Áreas costeiras podem ser invadidas até dez km, com colapso das estruturas energéticas e sanitárias. É obrigatória a retirada de todas as pessoas que morem perto da costa. Dois exemplos de furacões na categoria 5 foram Furacão Matthew e Furacão Irma.[2]
Ver também |
Escala Beaufort que quantifica a intensidade dos ventos.
Escala Fujita mede a intensidade dos tornados.
Referências
↑ abcde «FURACÕES OU CICLONES TROPICAIS». Universidade de São Paulo. Consultado em 10 de setembro de 2017
↑ «Furacão Irma ganha força e atinge categoria 5». G1. Globo.com. 5 de setembro de 2017. Consultado em 10 de setembro de 2017