Trauma físico









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O traumatismo (do grego traûma: "ferida") é uma lesão ou ferida mais ou menos extensa, produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo.


O termo "traumatismo" refere-se às consequências locais e gerais do trauma para a estrutura e o funcionamento do organismo. Neste sentido, "traumatismo" seria mais propriamente a consequência de um trauma. Porém, normalmente, "traumatismo" é utilizado como sinônimo de trauma físico. Politraumatizado é o paciente que tem múltiplos traumas.


As lesões traumáticas são responsáveis por mais de 3,2 milhões de mortes e mais de 312 milhões de feridos ao ano em todo o mundo. Nos Estados Unidos da América (EUA) mais de 60 milhões de pessoas, a maioria com idade até 40 anos, são vítimas de lesões traumáticas a cada ano.[1][2][3]


O ATLS (Advanced Trauma Life Support, ou Suporte Avançado de Vida no Trauma – SAVT) e o Committee on Trauma sugerem que o trauma deve ser pensado como uma doença, não como um acidente, pois mais da metade das mortes e das lesões por trauma são evitáveis. Pensando como doença procuramos tratá-la, já como acidente não podemos fazer nada. Com esta mudança de pensamento iniciamos a prevenção do trauma, através da educação e leis que obrigam ao uso de capacetes, cintos de segurança, air bag, proibição de álcool ao dirigir e de drogas. É a principal causa de morte entre adolescentes e adultos jovens, e quando não mata deixa graves seqüelas para o resto da vida. O trauma reduz a expectativa de vida mais do que o câncer ou as doenças cardíacas. O trauma mata mais do que matou a guerra do Vietnam. Apesar do trauma consumir grande parte do dinheiro destinado à saúde pública e ao seguro social, a perda de um ente querido sempre prevalecerá sobre os gastos atingidos.




Índice






  • 1 Prioridades no Atendimento


  • 2 Classificação do sangramento conforme seu volume


  • 3 Referências


  • 4 Ligações externas





Prioridades no Atendimento |



Ver artigo principal: Triagem

O atendimento ao paciente com múltiplos ferimentos (politraumatizado) segue a regra mnemônica do ABCDE:



  • A - Airway - Via Aérea: Proteção da via áerea contra obstrução (vômito, corpo estranho, desabamento da língua etc.) e controle da coluna cervical (imobilização temporária, que pode ser realizado simplesmente segurando a cabeça do paciente).

  • B - Breathing - Respiração: Avaliação da expansibilidade pulmonar, que pode estar prejudicada por hemotórax, pneumotórax, fraturas múltiplas de costelas (tórax instável) etc..

  • C - Circulation - Circulação Sangüínea: Avaliação e (se possível) controle de perda sangüínea por hemorragias, lesões cardíacas e outras causas de baixo débito cardíaco.

  • D - Disability - Déficit Neurológico: Avaliar lesões de tecido nervoso (intracraniano prioritariamente). Nessa fase já pode se avaliar a Escala de coma de Glasgow.

  • E - Environment - Ambiente e exposição: Avaliar outras lesões que ainda não foram avaliadas e proteger o paciente contra hipotermia (retirando roupas molhadas, aquecendo,...).



Classificação do sangramento conforme seu volume |


O American College of Surgeons divide os sangramentos em 4 classes:

































Classe
Sangramento (mL)
Sangramento (%)
Sintomas
I
~750mL
~15%
Em geral, cursa assintomático
II
~750-1500mL
~15-30%
Cursa apenas com taquicardia e ansiedade
III
~1500-2000mL
~30-40%
Apresenta hipotensão arterial, taquidispnéia e confusão mental
IV
>2000mL
>40%

Letargia, taquidispnéia, hipotensão arterial e diurese ausente


Referências




  1. Samuel JC, Akinkuoto A, Vilaveces A, charles AG, Lee CN, Hoffman IF, et al. Epidemiology of Injuries at a tertiary care center in Malawi. World J Surg 2009; 33(9):1836-41


  2. Burt CW, Fingerhut LA. Injury visits to hospital emergency departments: United States, 1992-95. National Center for Health Statistics. Vital Health Stat 1998; 13(131)


  3. Pinheiro DFC, Fontes B, Shimazaki JK, Bernini CL, Rasslan S. (2011). Valor diagnóstico da tomografia de coluna cervical em vítimas de trauma contuso. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 38(5), 299-303. Recuperado em 16 de abril de 2012, de http://www.scielo.br/scielo.php?



Ligações externas |



  • [1]

  • [2]





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