IndyCar Series
Nota: Se procura pelo jogo eletrônico, veja IndyCar Series (jogo eletrônico).
Categoria | Monoposto | |
Organização | IndyCar | |
Edições | 19 | |
País | Internacional | |
Temporada inaugural | 1996 | |
Pilotos | 36 | |
Equipes | 12 | |
Construtores | Dallara | |
Motores | Chevrolet Honda | |
Pneus | Firestone | |
Site oficial | www.indycar.com | |
Ultimos campeões | ||
Piloto | Scott Dixon | |
Equipe | Chip Ganassi Racing | |
Temporada atual |
A IndyCar Series, atualmente conhecida como Verizon IndyCar Series por razões de patrocínio,[1][2] (br: Fórmula Indy) é a principal categoria de automobilismo de monopostos sancionada da IndyCar. A categoria foi fundada na temporada de 1996 como Indy Racing League (IRL) pelo empreendedor Tony George (que foi sancionada pela USAC até 1997, a seguir depois disso o corpo de sanção é a IndyCar até os dias atuais), proprietário do Indianapolis Motor Speedway, após a dissidência com a CART por uma série de fatores, em 1996, o último vencedor pré-dissidência nas 500 Milhas de Indianápolis do ano anterior seria Jacques Villeneuve (pela Team Green), que se transferiu para a temporada de 1996 da Fórmula 1, baseada no continente europeu.
A reunificação das duas categorias (a então IRL e a Champ Car) além das categorias anteriores como a AAA e a USAC, ocorreu na temporada de 2008.
A partir da temporada de 2015 o calendário da IndyCar Series tem suas pistas divididas em três estilos: 1/3 das corridas seriam para circuitos ovais (que são tradicionais desde a década de 1910, subdivididas em ovais curtos e ovais longos) somados com 1/3 para os circuitos mistos e com mais 1/3 para os circuitos de rua, aproximadamente.
A corrida mais prestigiosa da IndyCar Series são as 500 Milhas de Indianápolis (realizadas desde 1911 no circuito oval, durante o mês de maio), que possuem regras de classificação distintas e número de inscritos maiores.
Índice
1 Histórico
1.1 No ciclo da categoria de 1996-2004
1.2 Pós-temporada de 2004
1.3 Reunificação das categorias na temporada de 2008
2 Visão geral
3 História dos carros e especificações atuais
3.1 Chassis
3.1.1 1996 a 2011
3.2 Especificações
3.2.1 Especificações até o final da temporada de 2011
3.2.2 Depois de 2012-2017
3.2.3 Depois de 2018-2020
4 Circuitos
5 Pontuação
5.1 Tríplice Coroa e Indianapolis 500
6 Bandeiras
7 Campeões
8 Ver também
9 Referências
10 Ligações externas
Histórico |
Ver artigo principal: 500 Milhas de Indianápolis
Ver artigo principal: Indianapolis Motor Speedway
No ciclo da categoria de 1996-2004 |
O anúncio das intenções de criar um novo certame com monopostos ocorreram em 1994 e então se iniciou em 1996 a era da Indy Racing League em 1996, o empreendedor Tony George alegava que estava criando a nova categoria de monopostos e levando a principal prova, as 500 Milhas de Indianápolis, para zelar pela tradição dos monopostos americanos e suas especificações técnicas com o calendário com 100% de circuitos ovais, tendo seu início em 1996 com modelos anteriores da década de 90 da CART (os Reynard e Lola) com as especificações com motor turbo, sendo sancionada pela USAC, todavia teria seu término em 1996-1997 e o corpo de sanção foi mudado, o regulamento foi alterado e com isso as especificações técnicas foram descontinuadas e a partir desta temporada de 1997 teriam motores com preparação aspirada, o que significaria o abandono dos motores turbo (que estavam nos monopostos americanos desde a década de 70). Os motores turbo retornariam numa mudança de regulamento na temporada de 2012.
Neste ciclo que vai de 1996-2004 a Indy Racing League correu pura e simplesmente em circuitos ovais e sua mais prestigiosa corrida era e ainda é nos dias atuais as 500 Milhas de Indianápolis, cuja sua história remonta a década de 1910 nos Estados Unidos. Entre os pilotos brasileiros deste período foram: Marco Greco (com 1 pole position, no oval de New Hampshire, em 1997), Airton Daré (com 1 vitória na IndyCar Series no oval de Kansas em 2002), assim como Felipe Giaffone (com 1 vitória na IndyCar Series no oval de Kentucky em 2002).
Todavia, a partir da temporada de 2000, a restrição de equipes de outras categorias nas 500 Milhas de Indianápolis foi relaxada e isso permitiu que equipes de outras categorias pudessem correr parcialmente na IRL. Assim, Juan Pablo Montoya foi declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2000, liderando amplamente a corrida e Hélio Castroneves foi declarado vencedor nas 500 Milhas de Indianápolis de 2001, e a Team Penske, já correndo o calendário completo e com equipe própria na Indy Racing League, Hélio Castroneves foi declarado também vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2002 e 500 Milhas de Indianápolis de 2009 e se tornaria tricampeão da corrida (com as duas categorias reunificadas) e além disso Gil de Ferran foi declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2003.
Na temporada de 2004 seria o último ano da IndyCar Series com o calendário 100% em circuito oval foi onde o brasileiro Tony Kanaan foi declarado campeão da Indy com vários recordes superados e se tornaria posteriormente já no regulamento de 2012 com os motores turbo seria declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2013.
Pós-temporada de 2004 |
Todavia, a partir do calendário na temporada de 2005 houve algumas mudanças: os circuitos mistos e circuito de rua começam a ser admitidos e pelo menos três circuitos mistos e circuito de rua entraram no calendário: os circuitos de St. Petersburg (circuito de rua), Sonoma (circuito misto) e Watkins Glen (circuito misto).
Na temporada de 2006, os circuitos mistos e um circuito de rua continuam dentro do calendário da então Indy Racing League. E numa corrida de 2006, acontece o Grande Prêmio de Watkins Glen (circuito misto) que conseguiria entrar na história da então Indy Racing League por ser a primeira corrida a ser feita em condições chuvosas, onde Scott Dixon foi o vencedor. Sobre resultados de brasileiros: Vitor Meira em 2º lugar, Felipe Giaffone em 5º lugar e Hélio Castroneves em 7º lugar entre os dez primeiros. E nesta temporada de 2006 o americano Sam Hornish Jr. seria declarado vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2006 e se tornaria o primeiro tricampeão da categoria.
Reunificação das categorias na temporada de 2008 |
Ver artigo principal: Twin Ring Motegi (Indy Japan 300 de 2008)
Ver artigo principal: Grande Prêmio de Long Beach de 2008
Na temporada de 2008 ocorreu a reunificação da Champ Car (que era a sucessora da CART) com a Indy Racing League de Tony George, com as duas categorias de monopostos americanos desde 1996. A corrida mais popular da Champ Car, em Edmonton, foi remanejada para o calendário da IRL, enquanto Surfers Paradise na Austrália foi confirmada, mas não valerá pontos para categoria, e seriam parte da reunificação das categorias as provas do Grande Prêmio de Long Beach seriam feitas com as equipes da Champ Car, marcou o encerramento da categoria (onde o piloto australiano Will Power venceu e se tornaria o futuro campeão da IndyCar Series em 2014 e o 1º campeão da Team Penske desde Sam Hornish Jr. em 2006) no mesmo final de semana com a corrida no circuito oval no Japão de Twin Ring Motegi marcou o encerramento de uma cisão das categorias (onde a primeira pilota da história da Indy venceria, com a pilota Danica Patrick, todavia a primeira pole position de uma pilota foi de Sarah Fisher na corrida de 2002 no oval no Kentucky e terminaria a corrida em 8º lugar - o brasileiro Felipe Giaffone venceu esta corrida) e Sarah Fisher posteriormente seria uma das primeiras dona de equipe da história centenária da Indy). Com isso, a categoria teoricamente ficaria com 19 datas, neste ano de 2008 foi feita a fusão que unificaria. Um dos fatores foi o fato de a Champ Car se unificarem foi devido por várias problemas financeiras da Champ Car. Isto ocasionou uma certa urgência nas negociações entre esta categoria e a IRL, para que as equipes pudessem, o mais rápido possível, ingressar em outra competição e não serem prejudicados os patrocínios.
Desde o início na década de 1960, considerando a unificação de todas as categorias (AAA, USAC, CART, IRL e a atual IndyCar Series) quando o Indianapolis Motor Speedway (circuito oval), ficou completamente pavimentado e conservando uma faixa de tijolos na linha de chegada onde acontece a Indy 500, que é a corrida mais prestigiosa que ocorre geralmente em maio dias antes do Memorial Day americano, a categoria tem tido a presença de inúmeros ícones do automobilismo mundial, inclusive nas 500 Milhas de Indianápolis iniciando com Teo Fabi, Roberto Guerrero, o veterano em outras categorias e que classificou-se na Indy 500 como Michele Alboreto, Michael Andretti (vencendo como dono de equipe, mas que teve bons resultados como piloto na Indy 500), Bobby Rahal, Mario Andretti, Jim Clark (o próximo escocês a vencer a Indy 500 seria Dario Franchitti), , o piloto Nigel Mansell, o brasileiro Emerson Fittipaldi (vencedor das Indy 500 em 1989 e 1993), assim como Nigel Mansell e Nelson Piquet, além de Al Unser, Rick Mears, A. J. Foyt, os únicos pilotos que possuem 4 vitórias na Indy 500 além outros pilotos a serem considerados todas as categorias unificadas - AAA, USAC, CART, IRL e a atual IndyCar Series — como Graham Hill, Jim Clark, Jack Brabham, Alberto Ascari, Dan Gurney — cujo seu melhor resultado como piloto nas 500 Milhas de Indianápolis com alguns 2º lugar, mas entrou na história da tradição da Indianapolis Motor Speedway como dono de equipe vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 1975, vencido pelo piloto Bobby Unser, com Gurney como dono de equipe - assim como pilotos com passagens pelas principais categorias de monopostos, como Eddie Cheever também.
Visão geral |
A Indy Racing League foi criada quando o empreendedor Tony George (que é ex-piloto da Indy Lights), proprietário de Indianapolis Motor Speedway, decidido cindir-se com a CART, a categoria que corria nas 500 Milhas de Indianápolis desde a década de 80, devido principalmente a que discordavam da política de introdução de circuitos mistos mais em detrimento das ovais e a crescente participação de pilotos estrangeiros. Discute-se também que, como a Fórmula 1, a CART se tornara também tecnológica e foi dominado pelas equipes mais ricas, em detrimento da competição. A categoria é delineada a fim de atrair os melhores pilotos americanos, com um regulamento de carros que requerem pequenos orçamentos e produzir mais resultado do que outras corridas mais tarde.
Devido a uma disputa legal com o CART, a IRL era incapaz de usar o nome IndyCar (registrada pelo Indianapolis Motor Speedway, em 1992 e licenciada para a CART) até o final de 2002. A partir de 2003 adotou o nome atual, IndyCar Series.
Em 1996 a categoria era conhecida apenas por USAC's Indy Racing League, sem gênero designado. Em 1998 com seu primeiro patrocinador no título, a categoria passou a se chamar Pep Boys Indy Racing League. Com o contrato não renovado após o segundo ano, a categoria fechou um contrato de cinco anos com a Northern Light, passando a se chamar Indy Racing Northern Light Series. Mas com apenas dois anos, o acordo de patrocínio terminou quando a Northern Light, reavaliando seu plano de atividades, terminou com todos os patrocínios.[3]
Depois disso, a categoria passou a se chamar Firestone Indy Racing League em 2002. Em 2003 a categoria passou a utilizar o nome IndyCar Series.
No dia 5 de novembro de 2009 a IZOD anunciou que colocará o patrocínio no título da categoria.[2]
Em Janeiro de 2010, Tony George renunciou ao cargo de chefe do Indianapolis Motor Speedway (esta sendo comandada atualmente pelo grupo Hulman & Co.) e também ao cargo de chefe da Indy Racing League (todavia retornaria ao rol de executivos do grupo), atualmente comandada por Randy Bernard, vindo do Professional Bull Riders, e a partir da temporada de 2012 da IndyCar Series foi relançado também o desafio para a nova geração de carros turbo para 2012, que desde 1997 estavam descontinuados e foram substuídos por motores com preparação aspirada.
Em 11 de janeiro de 2011 a Indy Racing League (corpo de sanção da Fórmula Indy) foi redesignada como IndyCar.
História dos carros e especificações atuais |
A atual IndyCar Series é uma categoria de monopostos com base nos Estados Unidos e controlada pela IndyCar (antiga Indy Racing League), que controla e especifica os chassis e os fabricantes de motores que as equipes estão autorizadas a utilizar em cada temporada.
Inicialmente, na temporada de 1996 foram utilizados os chassis Lola, Reynard e motor V6 da Cosworth, Buick e Mercedes-Benz de gerações anteriores. O novo regulamento de 1997 trouxe novas especificações técnicas utilizadas em modelos anteriores e introduziram o G-Force, Riley & Scott, Dallara (que fornece chassi atualmente) e o motor com preparação aspirada Oldsmobile (mais tarde Chevrolet, que fornece motores nos dias atuais na Indy) e o Infiniti até 2002 com a vinda da Honda e da Toyota.
O fornecedor único de pneus é a Firestone (que fornece até os dias atuais, possui uma longa história nas 500 Milhas de Indianápolis), mas no passado da IndyCar Series, já houve mais de uma fabricante de pneus competindo. Os motores começaram com motores V8 4.0 litros baseado em produção e limitados a 10.500 rpm e com 700 cavalos de potência. No período de 2000 a 2004 eles foram reduzidos para 3.5 litros, posteriormente na 2005 tiveram uma nova redução para 3.0 litros. Após a chegada do etanol (como combustível), eles voltaram para 3.5 litros.
Com a mudança de regulamento elaborado a partir da temporada de 2012, os motor turbo retornariam, limitados a 12.000 rpm e posteriormente o push-to-pass entraria (mas sendo utilizado de forma limitada), para aprimorar a pressão aerodinâmica dos monopostos.
A partir da volta dos motores turbo em 2012, a Dallara fornece o chassi para todas as equipes e a Chevrolet e a Honda fornecem os motores, que são V6 (com 2.2 litros) e a Firestone como fornecedores de pneus. A Lotus Cars forneceu motores para as equipes durante a temporada de 2012, mas a mesma se retirou no fim do ano de 2012 e depois vieram os kits aerodinâmicos que eram desenvolvidas pelas duas fabricantes de motores até a a temporada de 2017.
Com o novo regulamento da temporada de 2018, da IndyCar Series, a fornecedora de chassis da categoria desenvolveria os kits aerodinâmicos (com o chamado aerokit universal, para todas as equipes), além disso, teria dois fabricantes de motores turbo com V6 de 2.2 litros, limitados a 12.000 rpm e o fornecedor de pneus seria o mesmo.
Chassis |
1996 a 2011 |
Na primeira temporada da categoria em 1996 foram utilizados antigos chassis da Lola e Reynard, anteriormente utilizados pela CART entre 1992 e 1995. A partir da mudança no regulamento na temporada de 1997 a categoria passou a utilizar sua primeira geração de carros próprios, com motores de preparação aspirada de 4.0 litros, derivados de carros de série (Oldsmobile Aurora e Nissan Infiniti) e chassis com dimensões diferentes dos carros da CART.
Especificações |
Especificações até o final da temporada de 2011 |
Chassi: Dallara IR5, monocoque de fibra de carbono com estrutura de honeycomb kevlar
Fabricante do motor: Honda HI11R Indy V8
Deslocamento de motor: 3,5 L (3.500 cc; 214 in3) DOHC V8
Câmbio: Caixa de velocidades de 6 velocidades com marcha a ré
Peso: 710 kg em ovais e 744 kg em autódromos e nos circuitos de rua, incluindo o líquido de arrefecimento, lubrificantes, piloto e combustível
Potência de saída: Depende do estilo da pista entre 650 até 690 cavalos de potência e dependendo do modo de push-to-pass (que é usado para aerodinâmica dos monopostos), limitados a 10.000 rpm
Combustível: Sunoco 98% de etanol + 2% de gasolina[4]
Capacidade de combustível: 83 litros
Entrega de combustível: injeção de combustível
Aspiração: Motores de preparação aspirada
Comprimento: 4,877 mm no máximo
Largura: 1.994 mm no máximo; 1.968 mm no mínimo (fora as bordas da roda)
Altura: 1,994 mm excluindo roll hoop e montagem
Distância entre os eixos: Entre 3,086–3,099 mm
Aros da roda: BBS e O.Z. rodas de alumínio de corrida
Tamanho da roda dianteira: 10 polegadas (250 mm) x 15 polegadas (380 mm)
Tamanho da roda traseira: 14 polegadas (360 mm) x 15 polegadas (380 mm)
Pneus: Firestone Firehawk radial liso seco e pneus para chuva
Tamanho do pneu dianteiro: 305/45 - R15
Tamanho do pneu traseiro: 415/40 - R15
Direção: Direção variável, assistida, cremalheira e pinhão
Depois de 2012-2017 |
Chassi: Dallara DW12, monocoque de fibra de carbono com estrutura de honeycomb kevlar
Deslocamento do Motor: 2,2 litros, DOHC e com motor V6
Câmbio: Caixa de velocidades com 6 velocidades (deve ter marcha a ré)
Peso: 717 kg nos ovais de 1,5 milha (2,4 km); de 730 kg, leia-se os ovais longos e as 500 Milhas de Indianápolis (a Indy 500 é a principal corrida do campeonato); 735 kg nos ovais curtos, circuitos mistos e os circuitos de rua
Potência: Depende da pista, mas está entre 550 cavalos de potência até 750 cavalos de potência e podem ser acrescentados mais 60 cavalos de potência com o artifício do push-to-pass, usado para a aerodinâmica dos monopostos, limitados a 12,000 rpm
Combustível: Sunoco E85 etanol + 15% de gasolina
Capacidade de combustível: 70 litros
Entrega de combustível: Injeção eletrônica direta e indireta que produz 1 300 millibars (19 psi) que é a pressão máxima no sistema de combustível.
Aspiração: Motor Turbo desde 2013 e também turbo gêmeo (desde 2014)
Comprimento: 5,180 mm seja em circuitos mistos, circuito de rua e nos ovais curtos; 5,012 mm nos ovais intermediários de 1,5 milha(2,4 km), ovais longos e nas 500 Milhas de Indianápolis (que são uma corrida a parte do calendário da IndyCar Series)
Largura: Entre 1,918 mm e 1,924 mm; 1,943 mm no geral
Distância entre os eixos: Entre 2,984 mm e 3,086 mm e que eram ajustáveis
Pneus: Firestone, entre 2,984 até 3,086 mm que podem ser ajustados
Direção: Direção variável assistida, cremalheira e pinhão,[5]
Depois de 2018-2020 |
Chassi: Dallara DW12, monocoque de fibra de carbono com estrutura de honeycomb kevlar
Fabricantes do Motor: Ilmor-Chevrolet Indy V6 e Honda Indy V6
Deslocamento do Motor: 2.2 litros, DOHC, com motor V6
Câmbio: caixa de velocidades com 6 velocidades, com marcha a ré
Peso: 720 kg nos circuitos ovais de 1,5 milha (com 2,4 km), nos ovais longos e 500 Milhas de Indianápolis, 735 kg nos ovais curtos, circuito misto e circuito de rua
Potência: Depende da pista, mas os dados estimam entre 550 até 750 cavalos + 60 cavalos através do artifício do push-to-pass que é usado para a aerodinâmica dos monopostos, limitados a 12.000 rpm
Combustível: Sunoco E85 com etanol + 15% de gasolina
Capacidade de combustível: 70 litros (18.5 galões americanos)
Entrega de combustível: Combinação de injeção direta e indireta
Aspiração: Motor Turbo (turbo gêmeo ou biturbo)
Comprimento: 5120 mm no mínimo
Largura: 1,920 mm no mínimo em circuito misto e no circuito de rua, 1,924 mm no mínimo em circuitos ovais
Altura: 1,918 mm no mínimo em circuito mistos e circuito de rua, com o mínimo de 1,924 mm nos circuitos ovais e no máximo 1,943 mm, medido entre as bordas
Distância entre os eixos: Entre 2,984 mm e 3,086 mm e que são ajustáveis
Freios: Brembo 4 pistões (de ovais curtos e intermediários, 500 milhas de Indianápolis e superspeedways) / pinças de lítio 6 pistões (circuito misto e circuitos de rua), monobloco de alumínio usinado a partir de tarugo com almofadas, discos de carbono Brembo 328 x 30 mm e pistões de titânio irradiada
Aros da roda: BBS e O.Z. Racing rodas de alumínio
Pneu: Firestone Firehawk com pneu seco, pneu slick e pneus de chuva
Direção: Direção variável, assistida, cremalheira e pinhão[6]
Circuitos |
Ver artigo principal: Lista de circuitos da IndyCar Series
Depois da separação com a CART, a IRL começou como uma categoria que corria puramente em circuitos ovais, incluíndo um novo circuito feito pela família Hulman no Walt Disney World. em circuitos que eram mais utilizados pela NASCAR e que não eram divididos pela CART. A partir de 2001 a categoria passou a utilizar circuitos da rival, e a introdução do circuito de Homestead acabou por fechar o circuito da Disney, em 2005 foram adicionados os primeiros circuitos mistos da categoria (St. Petersburg, Watkins Glen e Sonoma).
Pontuação |
Semelhante a outras categorias nos Estados Unidos, o sistema de pontuação premia com pontos todos os pilotos que se qualificam para uma prova. Atualmente o primeiro colocado recebe 50 pontos, o segundo 40, o terceiro 35, o quarto 32 e o quinto 30. Depois, entre o quinto e o décimo colocados, mantém-se uma diferença de dois pontos entre cada um. Do décimo ao décimo-oitavo essa diferença é de um ponto. Do décimo-oitavo ao vigésimo-quarto cada piloto recebe 12 pontos, e o restante dos pilotos recebem 10 pontos. Um piloto que não largar recebe 5 pontos, metade dos pontos do último colocado. O regulamento também premia com 2 pontos o piloto que completar mais voltas na liderança e com 1 ponto o pole position.
Posição | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pontos | 50 | 40 | 35 | 32 | 30 | 28 | 26 | 24 | 22 | 20 | 19 | 18 | 17 | 16 | 15 | 14 | 13 | 12 | 11 | 10 | 9 | 8 | 7 | 6 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 | 5 |
Tríplice Coroa e Indianapolis 500 |
A partir de 2014, as corridas que integram a chamada Tríplice Coroa da Fórmula Indy, cujas corridas são: 500 Milhas de Indianápolis, 500 milhas de Pocono e 500 milhas de Fontana, terão pontuação dobrada.
As 500 Milhas de Indianápolis, por se tratar do evento mais badalado da categoria, terá bonificações a mais para os pilotos. No fim de semana que define o grid também dá pontos.
Os 33 classificados para o grid, no sábado, pontuarão – 33 pontos para o pole, 32 para o segundo colocado, 31 para o terceiro, e assim por diante –, e os que conseguirem vaga para o Fast Nine, que definirá a pole e as nove primeiras colocações no domingo, levarão um bônus de nove pontos ao primeiro, oito ao segundo, sete ao terceiro, sucessivamente até o nono colocado, que levará um ponto.
Bandeiras |
Bandeira | Descrição |
---|---|
Bandeira amarela Perigo logo a frente. Reduza a velocidade. Em ovais, significa a entrada do safety car. Em circuitos mistos o diretor de prova mostra 2 bandeiras sinalizando a entrada do safety car. | |
Bandeira azul com lista amarela Dê passagem (o retardatário) a um carro mais veloz que quer ultrapassar. | |
Bandeira verde Largada ou Relargada. Pista livre. | |
Bandeira vermelha Corrida paralisada devido a acidente, chuva (no caso de circuitos ovais) ou má condição da pista. | |
Bandeira listrada em amarelo e vermelho Cuidado. Óleo na pista ou pista escorregadia. | |
Bandeira branca Última volta. | |
Bandeira xadrez (ou quadriculada) Fim da prova. | |
Bandeira branca com cruz vermelha Ambulância na pista ou ajuda médica se faz necessária. | |
Bandeira preta com cruz branca Desclassificação do piloto ao qual foi indicada. | |
Bandeira vermelha com "X" amarelo Área do pit stop fechada. | |
Bandeira preta Piloto obrigado a ir aos pits e seguir orientações dos fiscais de prova. Se for apresentada com bandeira branca, o carro deixa de ter as voltas computadas até ele entrar no pit. |
Campeões |
Ano | Campeões | Rookie do ano | Piloto mais popular | |||
---|---|---|---|---|---|---|
Piloto | Equipe | Chassis | Motor | |||
1996 | Scott Sharp & Buzz Calkins | A.J. Foyt Enterprises Bradley Motorsports | Lola Reynard | Ford-Cosworth Ford-Cosworth | não houve premiação | não houve premiação |
1996-97 | Tony Stewart | Team Menard | G-Force | Oldsmobile | Jim Guthrie | Arie Luyendyk |
1998 | Kenny Bräck | A.J. Foyt Enterprises | Dallara | Oldsmobile | Robby Unser | Arie Luyendyk |
1999 | Greg Ray | Team Menard | Dallara | Oldsmobile | Scott Harrington | Scott Goodyear |
2000 | Buddy Lazier | Hemelgarn Racing | Dallara | Oldsmobile | Airton Daré | Al Unser, Jr. |
2001 | Sam Hornish, Jr. | Panther Racing | Dallara | Oldsmobile | Felipe Giaffone | Sarah Fisher |
2002 | Sam Hornish, Jr. | Panther Racing | Dallara | Chevrolet | Laurent Rédon | Sarah Fisher |
2003 | Scott Dixon | Chip Ganassi Racing | G-Force | Toyota | Dan Wheldon | Sarah Fisher |
2004 | Tony Kanaan | Andretti Green Racing | Dallara | Honda | Kosuke Matsuura | Sam Hornish, Jr. |
2005 | Dan Wheldon | Andretti Green Racing | Dallara | Honda | Danica Patrick | Danica Patrick |
2006 | Sam Hornish, Jr. | Penske Racing | Dallara | Honda | Marco Andretti | Danica Patrick |
2007 | Dario Franchitti | Andretti Green Racing | Dallara | Honda | Ryan Hunter-Reay | Danica Patrick |
2008 | Scott Dixon | Chip Ganassi Racing | Dallara | Honda | Hideki Mutoh | Danica Patrick |
2009 | Dario Franchitti | Chip Ganassi Racing | Dallara | Honda | Raphael Matos | Danica Patrick |
2010 | Dario Franchitti | Chip Ganassi Racing | Dallara | Honda | Alex Lloyd | Danica Patrick |
2011 | Dario Franchitti | Chip Ganassi Racing | Dallara | Honda | James Hinchcliffe | Dan Wheldon |
2012 | Ryan Hunter-Reay | Andretti Autosport | Dallara | Chevrolet | Simon Pagenaud | James Hinchcliffe |
2013 | Scott Dixon | Chip Ganassi Racing | Dallara | Honda | Tristan Vautier | Tony Kanaan |
2014 | Will Power | Team Penske | Dallara | Chevrolet | Carlos Muñoz | Juan Pablo Montoya |
2015 | Scott Dixon | Chip Ganassi Racing | Dallara | Chevrolet | Gabby Chaves | Justin Wilson |
2016 | Simon Pagenaud | Team Penske | Dallara | Chevrolet | Alexander Rossi | Bryan Clauson |
2017 | Josef Newgarden | Team Penske | Dallara | Chevrolet | Ed Jones | Conor Daly |
2018 | Scott Dixon | Chip Ganassi Racing | Dallara | Honda | Robert Wickens | James Hinchcliffe[7] |
Ver também |
- IndyCar
- Indy Lights
AAA Championship Car (1905-1955)
USAC Championship Car (1956–1981)
CART/Champ Car (1979–2007)
- Lista de circuitos da IndyCar Series
- Lista de corridas da IndyCar Series
- Lista de equipes da IndyCar Series
- Lista de pilotos da IndyCar Series
- Lista de recordes da IndyCar Series
Referências |
↑ IndyCar Series Hoping New Excitement Will Attract Title Sponsor, sportsbusinessdaily.com, May 23, 2008
↑ ab IndyCar lands Title Sponsor, indystar.com, November 3, 2009
↑ Indy Racing and Northern Light end partnership, Motorsport.com, January 7, 2002
↑ IndyCar Series Technical Update Press Conference Arquivado em 2007-11-14 no Wayback Machine., IndyCar.com, February 22, 2007
↑ http://www.roadandtrack.com/motorsports/news/a18270/you-think-driving-an-indy-car-is-easy/
↑ http://www.roadandtrack.com/motorsports/news/a18270/you-think-driving-an-indy-car-is-easy/
↑ «The Verizon IndyCar Series presents The 2018 Fan Favorite Driver Award» (em inglês). IndyCar. Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2018
Ligações externas |
Página oficial (em inglês)
Novo Regulamento para 2014 (em inglês)