Rudeltaktik




Rudeltaktik é um termo utilizado para se referir às operações navais dos U-Boots da Kriegsmarine em operações contra comboios de navios aliados durante a Batalha do Atlântico.


Estiveram em operação durante a Segunda Guerra Mundial um total de 1 171 U-Boots, destes 325 realizaram ataques contra embarcações aliadas, seja afundando ou danificando. Os mais de 800 submarinos restantes foram somente utilizados para treinamentos ou estiveram em operações navais mas não realizaram qualquer tipo de ataque contra as embarcações aliadas, ou foram perdidos em combate antes de poder fazê-lo.[1] Estima-se que 474 U-Boots tenham participado das Rudeltaktik durante a Segunda Guerra Mundial.[2]



Tática |





Karl Dönitz estrategista alemão, idealizador da operação Rudeltaktik.


As operações Rudeltaktik foram desenvolvidas por Karl Dönitz devido à sua experiência como comandante de submarinos durante a Primeira Guerra Mundial.


Nestas operações, diversos U-Boots saiam em patrulha pelo oceano. Assim que uma embarcação aliada fosse detectada era perseguida discretamente, e o Comandante de Submarinos BdU (em alemão: Befehlshaber der Unterseeboote) era informado sobre a sua localização. Com a localização do comboio, era planejada uma operação de ataque, onde eram reunidos o maior número possível de submarinos a partir da localização diária que estes passavam ao Alto Comando. Era iniciado o cerco e o ataque ocorria geralmente na noite seguinte da localização.



Referências




  1. Wolf pack - The Story of the U-Boat in World War II pág. 195


  2. «The Wolfpack» (em inglês). Uboat.net 



Bibliografia |



  • Karl Dönitz, Memoirs: Ten Years and Twenty Days (New York: World Publishing Company, 1958)

  • Peter Maas, The Terrible Hours: The Man Behind the Greatest Submarine Rescue in History (HarperCollins New York, 1999)

  • E. B. Potter and Chester W. Nimitz, eds; Sea Power: A Naval History (Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall, 1960)

  • Arthur O. Bauer, Ralph Erskine, Klaus Herold: Funkpeilung als alliierte Waffe gegen deutsche U-Boote 1939–1945. Wie Schwächen und Versäumnisse bei der Funkführung der U-Boote zum Ausgang der "Schlacht im Atlantik" beigetragen haben. Liebich Funk, Rheinberg 1997 (übersetzt von Heinz Lissok), ISBN 3-00-002142-6

  • Winston S. Churchill: Der Zweite Weltkrieg. Mit einem Epilog über die Nachkriegsjahre. 4. Auflage. Scherz, Berlin / München / Wien 1996 (Originaltitel: The Second World War, übersetzt von Eduard Thorsch), ISBN 3-502-19132-8





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