Jorge Colaço
Jorge Colaço | |
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Jorge Colaço, c. 1908 | |
Nome completo | Jorge Rey Colaço |
Nascimento | 26 de fevereiro de 1868 Tânger |
Morte | 23 de agosto de 1942 (74 anos) Caxias |
Nacionalidade | portuguesa |
Ocupação | Ceramista e intelectual |
Jorge Rey Colaço (Tânger, 26 de Fevereiro de 1868–Caxias, 23 de Agosto de 1942) foi um pintor, ceramista e intelectual português. Aparentado ao pianista Alexandre Rey Colaço, foi casado com a escritora Branca de Gonta Colaço.
Índice
1 Vida
2 Obras
2.1 Em Portugal
2.2 Fora de Portugal
3 Referências
Vida |
Nasceu no Consulado de Portugal em Tânger, Marrocos, filho do escritor e diplomata José Daniel Colaço, 1.º barão de Colaço e Macnamara, e de Virgínia Maria Clara Vitória Raimunda Rey Colaço. Estudou arte em Lisboa, Madrid e Paris.
Trabalhou na Fábrica de Louça de Sacavém até 1924.
Exímio desenhador destacou-se na caricatura, na pintura e no azulejo, aqui com capacidades inovadoras de processos e de técnicas. Foi proprietário e diretor artístico da revista O Thalassa[1] (1913-1916) . e colaborou no periódico Branco e Negro[2] existente entre 1896 e 1898 e também em O Branco e Negro[3] editado apenas em Março e Abril de 1899, e ainda na revista Illustração portugueza[4] iniciada em 1903.
Foi casado com a escritora Branca de Gonta Colaço e era primo da actriz Amélia Rey Colaço.
Obras |
Foram inventariados cerca de 1000 painéis, em 116 locais diferentes.[5]
Em Portugal |
Em Portugal está representado em painéis de azulejo em muitos edifícios e lugares. Alguns exemplos:
- Estação ferroviária de Vila Franca de Xira (1930) - Painéis figurativos no alçado sul.
Estação de São Bento, no Porto (1903)
Palácio Hotel do Buçaco, no Luso (1907)
Pavilhão dos Desportos, em Lisboa (1922)
Exterior da Igreja de Santo Ildefonso, no Porto (1932)- Escola Primária de Forjães, actualmente sede da junta de freguesia e Centro Cultural Rodrigues de Faria) (Março a Setembro de 1933)
- Escola do Parque, Fundão, com cenas da Restauração
Exterior da Igreja dos Congregados, no Porto
- Casa do Alentejo (Palácio Alverca), em Lisboa
Palácio da Bemposta (Academia Militar), em Lisboa
- Torre de São Paulo, nas Muralhas de Ponte de Lima
- Casa Baeta, em Olhão (ca. 1930)[6]
- Bancos do Jardim do Pescador Olhanense, em Olhão (réplica dos azulejos originais que revestiam os bancos do demolido Jardim João Serra, também em Olhão)[7]
A Merendinha, pastelaria situada na Rua dos Condes de Monsanto, em Lisboa (à Praça da Figueira) [8]
Palácio dos Condes de Óbidos, sede da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa, com um painel alusivo à chegada à Terra de Vera Cruz, o Brasil, de Pedro Álvares Cabral.
Estação Ferroviária de Beja - 1940 - Painéis de Azulejos no exterior da gare.
Estação Ferroviária de Évora - Painéis de Azulejos no exterior da gare.
Fora de Portugal |
Palácio de Windsor, Inglaterra, tríptico alusivo à visita da Rainha Alexandra a Portugal, feito por encomenda do Marquês de Soveral.
Centre William Rappard em Genebra
- Hospital Modelo da Maternidade de Buenos Aires
- Palácio do presidente Marechal Monreal, em Cuba
- Residências particulares de Teresópolis, Magé, São Paulo e Rio de Janeiro no Brasil
- Residências particulares em Cuba e Uruguai
- Entrada Social do Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, estádio do Vasco da Gama
Liceu Literário Português, no Rio de Janeiro
- Mirante Granja Guarani, em Teresópolis, estado do Rio de Janeiro
Referências
↑ Álvaro de Matos (5 de Agosto de 2014). «Ficha histórica:O Thalassa : semanario humoristico e de caricaturas (1913-1916)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 23 de Novembro de 2015.
↑ Rita Correia (1 de Fevereiro de 2012). «Ficha histórica: Branco e Negro : semanario illustrado (1896-1898)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 21 de Janeiro de 2015.
↑ Rita Correia (8 de Junho de 2009). «Ficha histórica: O Branco e Negro (1899)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 23 de Janeiro de 2015.
↑ Illustração portugueza (1903-) [cópia digital, Hemeroteca Digital]
↑ [1]
↑ Cf. foto da fachada da casa e citação do jornal Olhanense de 1 de Outubro de 2007, na página da Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão. (consultados em 11 de Abril de 2010)
↑ Cf. citação do jornal Olhanense de 1 de Outubro de 2007, na página da Associação de Valorização do Património Cultural e Ambiental de Olhão. (consultado em 11 de Abril de 2010)
↑ Os painéis, situados no interior da pastelaria, têm como tema a produção do trigo Cf. Página da Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos (consultado em 11 de Abril de 2010).