Afresco









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Afresco de Christoph Thomas Scheffler presente no teto da igreja Sankt Paulin, Alemanha.




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Afresco (português brasileiro) ou Fresco (português europeu) [a] é uma obra pictórica feita sobre uma parede, com base de gesso ou argamassa. Assume frequentemente a forma de mural.


A palavra afresco é empregada, muitas vezes, para designar a pintura mural em geral. Do italiano buona fresco ("boa nova"), pintura mural mais antiga e resistente da história da arte[carece de fontes?]. Representa para a pintura contemporânea o que representa o latim para as línguas neolatinas. Trata-se de uma pintura com pigmentos à base de água, feita sobre argamassa ainda fresca de cal queimada e areia. Sua relevância justifica-se por sua resistência ao tempo e também pelo retorno ao estudo das origens da arte, consequência de um longo período de procura estilística desenvolvido pelos contemporâneos.




Índice






  • 1 Técnica


  • 2 Definição


  • 3 Exemplos de afrescos


  • 4 Notas


  • 5 Referências





Técnica |


Essa técnica era utilizada por gregos e romanos para representar grandes temas; antigas crônicas informam sobre decorações em afresco na Pinacoteca da Acrópole de Atenas, executadas por Polignoto de Tasos (século V a.C.), tendo como tema os afrescos de Lesche. São ainda conhecidos os pintores Apeles e Antifilo (século IV a.C.) que se utilizaram da mesma técnica. Estas pinturas são somente conhecidas por informações escritas. As pinturas remanescentes de afrescos antigos são as de Pompeia e Herculano, que estiveram muito tempo sob a lava do Vesúvio. Sobre estes afrescos, crê-se terem havido retoques feitos a seco, em "fresco seco" e encáustica.


Afrescos de todas as épocas podem ser admirados na Itália e vários deles são obras primas da arte ocidental. Mestres da arte medieval, renascentista e barroca empregaram este médium (meio). Os mais célebres são Giotto (1266/7-1337), Masaccio (1401-1428), Fra Angelico (1387-1455), Piero della Francesca (1410/20-1492), Luca Signorelli (1441/50-1523), Miguel Ângelo (1475-1564), Rafael (1483-1520), Pietro da Cortona (1596-1669) e Giovanni Tiepolo (1696-1770).


As etapas do afresco são a preparação do suporte, a preparação e a colocação do arriciatto e do intonaco, os métodos de transferência do estudo para o intonaco, a pintura do afresco e criação da camada de cristalização.



Definição |


Técnica de pintura mural, executada sobre uma base de gesso ou cal ainda úmida - por isso o nome derivado da expressão italiana fresco, de mesmo significado no português - na qual o artista deve aplicar pigmentos puros diluídos somente em água. Dessa forma, as cores penetram no revestimento e, ao secarem, passam a integrar a superfície em que foram aplicadas. O suporte pode ser parede, muro ou teto e a durabilidade do trabalho é maior em regiões secas, pois a umidade pode provocar rachaduras na parede e danificar a pintura. O termo também é usado para designar a pintura feita dessa maneira, normalmente em igrejas e edifícios públicos, e ocupando grandes extensões.



Exemplos de afrescos |




  • Leonardo da Vinci: Última Ceia


  • Michelangelo: O teto da Capela Sistina


  • Rafael: Escola de Atenas



Notas |



[a] ^O termo "afresco", embora pouco usual, também está presente no português europeu.[1]


Referências




  1. Dicionário Priberam








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