Antoine Lavoisier









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Antoine Lavoisier


Lavoisier, reconhecido como o "pai" da química moderna
Conhecido(a) por
Fundador da química moderna
Nascimento

26 de agosto de 1743
Paris
Morte

8 de maio de 1794 (50 anos)
Paris
Nacionalidade

Francês
Cônjuge

Marie-Anne Pierrette Paulze
Causa da morte

Guilhotinado durante a Revolução Francesa
Assinatura

Antoine Lavoisier Signature.svg
Campo(s)

Química

Antoine Laurent de Lavoisier (Paris, 26 de agosto de 1743 — Paris, 8 de maio de 1794) foi um químico francês, considerado o pai da química moderna.[1] Foi eleito membro da Royal Society em 1788.


É reconhecido por ter enunciado o princípio da conservação da matéria, apesar de o russo Mikhail Lomonossov tê-lo feito 14 anos antes. Além disso identificou e batizou o oxigênio, refutou a teoria flogística e participou na reforma da nomenclatura química. Célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, foi mais tarde imortalizado pela frase popular:[2]









Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Participação na Academia de Ciências


  • 3 Contexto histórico


  • 4 Estudo do oxigênio


  • 5 Participação na Ferme Général e Morte


  • 6 Referências


  • 7 Bibliografia


  • 8 Ver também


  • 9 Ligações externas





Biografia |


Nascido em uma família rica em Paris, Antoine-Laurent Lavoisier herdou uma grande fortuna com a idade de cinco anos pelo falecimento de sua mãe. Ele foi educado no Collège des Quatre-Nations (também conhecido como Collège Mazarin), de 1754 a 1761, estudando química, botânica, astronomia e matemática. Ele tinha em mente seguir os passos de seu pai e ainda obteve sua licença para praticar a lei em 1764 antes de voltar a uma vida de ciência.


Lavoisier é considerado o pai da química moderna porque foi ele quem descobriu que a água é uma substância composta, formada por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio: H2O. Essa descoberta foi muito importante para a época, pois, segundo a teoria de Tales de Mileto, que ainda era aceita, a água era um dos quatro elementos terrestres primordiais, a partir da qual outros materiais eram formados.


Em 16 de dezembro de 1771 Lavoisier casou-se com uma jovem aristocrata, de nome Marie-Anne Pierrette Paulze. A sua mulher tornou-se num dos seus mais importantes colaboradores, não só devido ao seu conhecimento de línguas (em particular o inglês e o latim), mas também pela sua capacidade de ilustradora. Marie-Anne foi responsável pela tradução, para francês, de obras científicas escritas em inglês e em latim, fazendo ilustrações de algumas das experiências mais significativas feitas por Lavoisier[2]. Ele viveu na época em que começava a Revolução Francesa, quando o terceiro estado (camponeses, burgueses e comerciantes) disputava o poder na França.


Lavoisier foi guilhotinado em 8 de maio de 1794 por ter sido um rendeiro geral, pois que os rendeiros gerais eram muito impopulares por causa das exações que muitos praticavam, sendo todos condenados à guilhotina e Lavoisier foi executado em quarto lugar, num total de vinte e oito. No dia posterior desse julgamento[3], Joseph-Louis de Lagrange, um importante matemático, contemporâneo de Lavoisier disse:








Participação na Academia de Ciências |


Lavoisier foi pela primeira vez proposto como membro da Académie des Sciences em 1766, mas só foi eleito em 1768. Como membro de pleno direito, Lavoisier participou em comissões de investigação de novas teorias e/ou fenômenos, de forma a avaliar a sua legitimidade científica.



Contexto histórico |


No século XVIII, a química encontrava-se em plena transição para o quantitativo. Ao mesmo tempo, o grande número de novas descobertas exigia uma nomenclatura funcional e generalizada. Um sistema prático de notação tornou-se, portanto, fator essencial para seu progresso. Era comum, na época, o emprego de nomes estranhos e complicados, como "algarote", "manteiga de arsênico", "água fagedênica", "óleo de tártaro por desfalecimento", "flores de zinco", cuja única função parecia ser confundir os químicos.


Lavoisier foi um dos primeiros a chamar a atenção para o problema. "É necessário grande hábito e muita memória para nos lembrarmos das substâncias que os nomes exprimem e sobretudo para reconhecer a que gênero de combinações pertencem", escreveu no Tratado Elementar de Química.


Em 1787, Lavoisier, juntamente com outros químicos como Berthollet, Fourcroy e Guyton de Morveau, iniciou o trabalho de elaboração de uma nomenclatura mais racional.



No começo do século XVlll, Lavoisier demonstrara a importância de leis químicas quantitativas, enunciando seu princípio da conservação de massa. Foi nessa ocasião que os físicos começaram a se interessar pelo estudo do calor e a tratá-lo como uma forma de energia.[4]





Annales de chimie et de physique, revista científica criada em 1789, da qual Lavoisier foi um dos primeiros editores.



Estudo do oxigênio |


Lavoisier não descobriu exatamente o oxigênio. Este gás foi descoberto independentemente por dois químicos: Carl Wilhelm Scheele em 1772 e Joseph Priestley em 1774[2]. Em outubro de 1779, Priestley visitou Paris e conversou com Lavoisier sobre as suas experiências. Este fato permitiu a Lavoisier refazer as experiências de Priestley e reformulá-las. Dessa forma, Lavoisier compreendeu melhor as características do novo gás e ainda confirmou que a combustão e a oxidação correspondem à combinação do oxigênio com outros materiais (materiais orgânicos na combustão e metais na oxidação).


Lavoisier deu ao novo gás o nome de oxigênio ("produtor de ácidos" em grego), porque considerava (erroneamente) que todas as substâncias originadas de uma calcinação originavam ácidos, em que o oxigênio se encontrava obrigatoriamente presente. Em 1789, ele formulou o princípio da conservação da matéria (Lei de Lavoisier).


Lavoisier também participou efetivamente de trabalhos que viriam a compreender melhor outros elementos químicos, como o nitrogênio. O nome nitrogênio significa azoto, e quer dizer "sem vida". Este nome, sugerido por Lavoisier, designava um novo elemento, até então conhecido como "ar mefítico". O ar mefítico havia sido descoberto em 1722, quando Joseph Priestley, queimando corpos em vasos fechados, verificou que, exaurido o oxigênio do ar, restava ainda um gás inerte junto ao gás carbônico. O gás recém descoberto não ativava a combustão e não podia ser respirado; era, portanto, alheio à vida.[5]



Participação na Ferme Général e Morte |


Em 1769 Lavoisier adquiriu uma participação na Ferme Général, o sistema utilizado naquele tempo na França para a taxação de impostos (em que, essencialmente, a Coroa concessionava essa tarefa a privados). A Ferme Général era um sistema muito impopular na época, principalmente entre os que pagavam impostos. Embora Lavoisier tivesse se retirado desse sistema, a sua ligação à Ferme Général foi causa da sua condenação à morte.


Em 17 de setembro de 1793 foi instituída a Lei dos Suspeitos, que permitiu a criação de tribunais revolucionários para julgar possíveis traidores e punir os culpados com a pena de morte.[2] Três dias depois, Lavoisier recebeu um mandado que permitiu o confisco e a selagem dos seus documentos. Mais tarde, os documentos foram devolvidos a Lavoisier, dando-lhe um falso sentimento de segurança. Na Inglaterra, Edmund Burke escreveu sobre o fato e lamentou a morte de um inocente, declarando o lado cego da Revolução Francesa.



Referências




  1. «Antoine Laurent de Lavoisier». Porto Editora. Infopédia. Consultado em 26 de agosto de 2012 


  2. abcd «Antoine-Laurent Lavoisier - Biografia». UOL - Educação. Consultado em 26 de agosto de 2012 


  3. Repossi, Giordano (1977). «Ciência e Revolução». A Química. O Mundo Misterioso da Molécula. [S.l.]: Círculo de Leitores. p. 68-69. 188 páginas 


  4. Pinceli, Carlos Ricardo (19 de março de 2007). «Lavoisier, Antoine Laurent (1743-1794)». Lavoisier, Antoine Laurent (1743-1794). Unicamp. Consultado em 20 de junho de 2016 


  5. «Antoine Lavoisier - Biografia». InfoEscola. Consultado em 20 de junho de 2016 



Bibliografia |



  • Ashall, Frank. Descobertas Notáveis - Do Infinitamente Grande ao Infinitamente Pequeno. Lisboa: Editora Replicação, 2001.

  • Bell, Madison Smartt. Lavoisier in the Year One. New York: Atlas Books, 2005.

  • Crump, Thomas. A Brief History of Science. London: Robinson, 2002.

  • Donovan, Arthur. "Antoine Lavoisier: Science, Administration and Revoution.Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

  • Eagle, Cassandra T. and Sloan, Jenifer. "Marrie Anne Paulze Lavoisier: The Mother of Modern Chemistry." The Chemical Educator3.5 (1998):1-18.

  • Gould, Stephen Jay. "Bully for Brontosaurus". London: Penguin Books, 1992.


  • Gribbin, John. Science, a History. London: Penguin Books, 2003.

  • Morris, Richard. The Last Sorcerers. Washington: Joseph Henry Press, 2003.


  • Herr, H.W. (2005). «Franklin, Lavoisier, and Mesmer: origin of the controlled clinical trial». Elsevier. Urologic Oncology (em inglês). 23 (5): 346-351. PMID 16144669. doi:10.1016/j.urolonc.2005.02.003. Consultado em 15 de abril de 2015 



Ver também |




  • Teoria do flogisto - de Georg Ernst Stahl, refutada por Lavoisier.


  • Traité Élémentaire de Chimie, uma das obras de Lavoisier.



Ligações externas |








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Categoria no Commons


  • Commons



  • Museu virtual sobre Antoine Lavoisier

  • A obra completa de Lavoisier


  • Pode a cabeça permanecer consciente por breve período após a decapitação? do sítio The Straight Dope, faz referência à execução de Lavoisier.


  • Seara da Ciência - Antoine Lavoisier.


  • Explicatorium - Biografia de Antoine Lavoisier.



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