Garcia Íñiguez de Pamplona














































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































García Íñiguez de Pamplona

Rei de Pamplona e Conde da Bigorre e de Sobrarbe


Dinastia

Dinastia Íñiga
Nome completo


Garcia Íñiguez de Pamplona
Nascimento

810
Morte

870 (60 anos)
Filho(s)

Ver descendência
Pai

Íñigo Arista de Pamplona

Garcia Íñiguez (em árabe: قرسية بن ونقه البشكنشي; transl.: Garsiya ibn Wannaqo al Baškuniši; em latim: Garsea Enneconis c. 810—870), filho do rei Íñigo Arista, foi regente desde 842 por invalidez do pai, o primeiro rei da Dinastia Iñiguez a quem sucedeu no trono de Pamplona entre 851-2.[1][2]




Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Descendência


  • 3 Referências


  • 4 Bibliografia





Biografia |


Garcia foi educado em Córdova, como convidado do Emir de Córdoba. Quando o seu pai foi assolado pela paralisia, Garcia assumiu a regência, possivelmente ajudado pelo seu tio Fortunio Íñiguez.


Em Maio de 843 alinhou com suo tio Muça ibne Muça ibne Fortune dos Banu Cassi na insurreição contra o Emir de Córdoba; a rebelião foi controlada por Abderramão II, que em resposta atacou o reino de Pamplona, derrotando e ferindo gravemente Garcia e matando Muça.[3] Com a morte do pai, em 851/2, Garcia assume o trono de Pamplona.


Na sequência da morte de Íñigo Arista, o líder dos Banu Cassi, Muça ibne Muça procurou as boas relações com Maomé I, o que terá instigado Garcia a procurar alianças com o Reino das Astúrias.


Em 859, Muça ibne Muça deixou um contingente de Viquingues atravessar as suas terras para atacar Navarra, de onde resultou a captura de Garcia, a quem foi imposto um resgate de pelo menos 70 000 dinares.[1][4] Ainda no mesmo ano, Muça ibne Muça atacou a cidade pamplonesa de Albelda. Garcia e o seu novo aliado, Ordonho I das Astúrias, travaram combate na batalha de Albelda, também chamada a “batalha de Clavijo”»,[5] matando, diz-se, 10 000 dos seus magnatas. Esta vitória, por sua vez, desencadeou como resposta, no ano seguinte, a captura do filho de Garcia, Fortunio Garcés, pelos mouros, que ficou detido em Córdoba nos vinte anos seguintes.[1][4]


Durante a década de 870 e seguinte, com a morte de Garcia Iñiguez e o regresso de Fortunio Garcés, parece que o governo do território pamplonês esteve sob a regência de García Jiménez, filho de Jimeno Garcês (dinastia Jimena). Durante o reinado de Garcia deram-se os primeiros passos para favorecer a passagem dos peregrinos de Santiago de Compostela, no que mais tarde seriam os Caminhos de Santiago.



Descendência |




Panteão dos reis de Pamplona no Mosteiro de Leyre


Casado com Urraca, possivelmente filha de Fortune ibne Muça,[6] teve os seguintes filhos:[7]




  • Fortunio Garcês, sucessor no trono de Pamplona, casou com Áurea, possível filha de Lubb ibn Musa.

  • Sancho Garcês, pai de Aznar Sanches de Larraun casado com sua prima-irmã Oneca Fortunez, filha do rei Fortunio (o irmão do Sancho), pais de Toda Aznares, esposa de Sancho Garcês I de Pamplona, e Sancha Aznares, esposa de Jimeno Garcês. Foi ainda pai de Velasquita Sanches de Pamplona, casada con Mutarrif ibn Musa, walí de Huesca, filho de Musa ibn Musa e Assona Íñiguez[8].


  • Oneca Garcês de Pamplona, casada com Aznar II Galíndez (ca. 846 - 893).


Também poderia ser o pai de Jimena Garcês, casada com Afonso III das Astúrias, o Grande, embora o nome de Jimena não é mencionado no Códice de Roda.



Referências




  1. abc Martínez Díez 1999, p. 23.


  2. Lévi-Provençal 1953, p. 11 y 14.


  3. Lévi-Provençal 1953, p. 12.


  4. ab Lévi-Provençal 1953, p. 15.


  5. Lévi-Provençal 1953, p. 16.


  6. Salazar y Acha 2006, pp. 33-34.


  7. Martínez Díez 1999, p. 24.


  8. Martínez Díez, 2007, p. 24.



Bibliografia |





  • Cañada Juste, Alberto (1980). «Los Banu Qasi (714-924)» (PDF). Príncipe de Viana (em espanhol) (58-59): 5-96. ISSN 0032-8472 


  • Lévi-Provençal, Évariste (1953). «Du nouveau sur le royaume de Pampelune au IXe siècle». Université de Bordeaux. Bulletin Hispanique (em francês). 55 (1): 5-22. ISSN 0007-4640 


  • Martín Duque, Ángel J. (2002). «Vasconia en la alta edad media: somera aproximación histórica». Príncipe de Viana (em espanhol) (227): 871-908. ISSN 0232-8472 Verifique |issn= (ajuda) 


  • Martínez Díez, Gonzalo (2007). Sancho III el Mayor Rey de Pamplona, Rex Ibericus (em espanhol). Madrid: Marcial Pons Historia. ISBN 978-84-96467-47-7 


  • Salazar y Acha, Jaime de (2006). «Urraca. Un nombre egregio en la onomástica altomedieval». Madrid. En la España medieval (em espanhol) (1): 29-48. ISSN 0214-3038 









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