Cronista-Mor do Reino
Cronista-mor é um cargo do Reino de Portugal.
O primeiro a ocupar o cargo foi Fernão Lopes, em 1434, encarregado por D. Duarte de escrever a crónica dos reis portugueses[1].
Lista de Cronistas-Mores do Reino |
São indicadas as datas de nomeação para o cargo de cronista-mor:[2]
1434 – Fernão Lopes
1459 – Gomes Eanes de Zurara
1484 – Vasco Fernandes de Lucena
1497 – Rui de Pina
1525 – Fernão de Pina
1550 – D. António Pinheiro
1599 – Francisco de Andrade
1614 – Fr. Bernardo de Brito O.Cist
1618 – João Baptista Lavanha
1625 – D. Manuel de Meneses
1630 – Fr. António Brandão O.Cist
1644 – Fr. Francisco Brandão O.Cist
1682 – Fr. Rafael de Jesus O.S.B.
1695 – José de Faria
1709 – Fr. Bernardo de Castelo Branco O.Cist
1726 – Fr. Manuel dos Santos O.Cist
1740 – Fr. Manuel da Rocha O.Cist
1745 – Fr. António Botelho O.Cist
1747 – Fr. José da Costa O.Cist
1755 – Fr. António Caldeira O.Cist
1784 – Fr. António da Mota O.Cist
1807 – Fr. João Huet
1822 – João Bernardo da Rocha Loureiro
1823 – Fr. Cláudio da Conceição
1835 – João Bernardo da Rocha Loureiro
1838 – João Baptista de Almeida Garrett
Almeida Garrett é demitido do cargo em 1841, após criticar violentamente o ministro António José de Ávila, e o cargo não é provido. Em 1842, por Decreto de 30 de Novembro,[3] de Costa Cabral, o cargo de Cronista-Mor do Reino é aglutinado ao de Guarda-Mor da Torre do Tombo.
Referências
↑ Humanismo II, no site www.qieducacao.com
↑ Ribeiro, José Silvestre (1807–1891). «Chronistas Móres». Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos successsivos reinados da monarchia. VI. Lisboa: Academia Real das Sciências. p. 298-307 !CS1 manut: Formato data (link)
↑ Decreto de 30 de Novembro de 1842