A Barraca






Teatro Cinearte, sede do grupo "A Barraca", durante a exibição da peça As Peúgas de Einstein, de Hélder Costa, em abril de 2011


A Barraca é uma companhia de teatro portuguesa histórica,[1] com sede em Lisboa, fundada em 1975 por Maria do Céu Guerra e Mário Alberto.




Índice






  • 1 História


  • 2 Produção teatral


  • 3 Reportório


    • 3.1 1970 - 1979


    • 3.2 1980 - 1989


    • 3.3 1990 - 1999


    • 3.4 2000 - 2009


    • 3.5 2010 - 2019




  • 4 Edifício


  • 5 Referências


  • 6 Bibliografia


  • 7 Ligações externas





História |


A companhia foi fundada em 1975 pela actriz e encenadora Maria do Céu Guerra e pelo encenador Mário Alberto[1][2] inscrevendo-se num movimento emergente de companhias de teatro experimental e independente, localizado sobretudo em Lisboa.[3] Durante o ano de 1976 o grupo passou a maior parte do tempo em tournées pelo país.[4]


Foi uma das principais companhias teatrais portuguesas do período pós-25 de Abril, sendo listada nessa qualidade pelo Europa World Year Book de 1983.[5] O grupo foi descrito na época como a mais popular das companhias teatrais independentes em Portugal.[6]


Desde a sua fundação a direcção da companhia tem estado a cargo de Maria do Céu Guerra e do encenador e dramaturgo Hélder Costa,[7] o qual desde 1976 tem escrito, transcrito e encenado muitos dos espectáculos apresentados pelo grupo.[8][9]


Durante o seu tempo de exílio em Lisboa, o dramaturgo brasileiro Augusto Boal participou da direcção da companhia,[10] deixando uma forte influência no reportório do grupo.[3] Foi também nesta companhia que se revelou o actor Mário Viegas.[1]


Em 1976 a sede foi transferida para o cimo da Rua Alexandre Herculano, perto do Largo do Rato, em instalações de carácter precário;[3][11] em 1989 foi-lhes concedido pela Câmara Municipal de Lisboa, pelo prazo de 25 anos o Teatro Cinearte, no Largo de Santos, onde também aposta na dinamização do espaço do café-concerto.[1]


Em 4 de março de 2011 o grupo teatral comemorou 35 anos com uma festa em que foram evocadas duas das principais figuras da sua história, Augusto Boal e a actriz Fernanda Alves, e uma sessão especial da peça Angel City, de Sam Sheppard, com encenação de Rita Lello.[1]





Produção teatral |


A produção teatral do grupo faz-se sobretudo numa adaptação eficaz de temas históricos e políticos ao formato popular, tradicional e moderno do teatro narrativo,[9] focando sobretudo a produção nacional por obrigações inerentes aos subsídios estatais que lhe são atribuídos.[12]


O grupo estreou em Março 1976 na Incrível Almadense com a Cidade Dourada, de La Candelária,[1][13] peça de grande sucesso.[14] Em Setembro do mesmo ano montou o espectáculo Histórias de fidalgotes e alcoviteiras, encenado por Hélder Costa e baseado em textos de Gil Vicente e Ruzante.[1][15] Em 1977 apresentou o espectáculo "Ao qu'isto chegou! - Feira portuguesa de opinião", integrando o polinomodrama A Lei É a Lei de Luiz Francisco Rebello.[16] No tempo em que Augusto Boal esteve na companhia, entre 1977 e 78, dirigiu três espectáculos que ficaram na história do teatro português, entre os quais Barraca conta Tiradentes (1977).[13]


Em 1978 é apresentada a peça José do Telhado, sobre o famoso bandido português do mesmo nome, com arranjos musicais de Zeca Afonso, publicados mais tarde, em 1979, no álbum Fura, Fura.[17]


Na década de 1980 o grupo produziu alguns dos seus maiores êxitos.[1] Em 1980 apresenta É menino ou menina?, uma colagem de peças de Gil Vicente por Maria do Céu Guerra com direcção de Helder Costa, com uma exibição comovente,[12][18] constituindo-se como uma contribuição de interesse para a história das representações dos autos de Gil Vicente.[19][20][21] No mesmo ano o grupo deslocou-se pela primeira vez ao Brasil,[14] apresentando Preto no branco — a sua versão para A morte acidental de um anarquista de Dario Fo.[22] Do reportório fazia também parte a peça D. João VI, de Hélder Costa e com Mário Viegas no papel do soberano, que fez rir muito a plateia com a sua interpretação do rei comedor de frango, que andava com pedaços de galináceos no bolso.[23] O grupo foi descrito como "grande companhia de teatro internacional", tendo limitado as representações ao Rio de Janeiro.[24]


Em 1983 apresentou Um dia na capital do Império, baseado em textos do Chiado e encenação de Hélder Costa.[25] Em 1984 produziu Santa Joana dos Matadouros, de Bertold Brecht, considerada um dos maiores êxitos da companhia, e em 1986 Calamity Janes, com uma interpretação muito elogiada de Maria do Céu Guerra.[1]


Em setembro de 2010 a companhia foi convidada a reencenar a peça O Mistério da Camioneta Fantasma, integrada no programa oficial para as Comemorações do Centenário da República.[26]


Em 20 de julho de 2011 o grupo estreou a produção D. Maria, a Louca, com argumento do autor brasileiro António Cunha, e encenação de Maria do Céu Guerra.[27]


O grupo estreou em 10 de abril de 2013 o texto Menino de Sua Avó, um inédito do dramaturgo Armando Nascimento Rosa, numa criação de Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes. Esta produção participou no encerramento das Comemorações do Ano de Portugal no Brasil, apresentando-se no Teatro Dulcina - Rio de Janeiro, de 3 a 5 de maio de 2013.



Reportório |



1970 - 1979 |




























































Data de estreia
Nome
Encenação
Local da estreia
Notas
CETbase


4 de março de 1976

A Cidade Dourada
Grupo A BARRACA coordenado por Fernanda Alves

Incrível Almadense

Estreia do grupo

2607




2 de setembro de 1976

Histórias de Fidalgotes e Alcoviteiras, Pastores e Judeus, Mareantes e outros Tratantes, sem esquecer suas Mulheres e Amantes

Hélder Costa
I Festival de Teatro da Guarda


2601




16 de abril de 1977

Barraca conta Tiradentes

Augusto Boal
Centro Cultural Popular de S. Mamede

Estreia de Mário Viegas

2611




12 de dezembro de 1977

Ao Qu’Isto Chegou! – Feira Popular de Opinião
Augusto Boal

Sociedade Nacional de Belas Artes


2612




20 de junho de 1978

Zé do Telhado
Augusto Boal
Centro de Cultura Popular de S. Mamede
Prémio Cau Ferrat - Melhor Contribuição Artística, Festival de Sitges

2610




19 de maio de 1979

D. João VI
Hélder Costa
Centro de Cultura Popular de S. Mamede
Prémio ATADT -Melhor Texto Inédito, 1978

Prémio Santiago Rusiñol - Melhor Texto Inédito, Festival de Sitges (Barcelona), 1978


Prémio Melhor Ator - Mário Viegas, Festival de Sitges (Barcelona), 1978


Jornal do Brasil - Um dos dez melhores espectáculos do ano



2603





1980 - 1989 |




























































































































Data de estreia
Nome
Encenação
Local da estreia
Notas
CETbase


29 de fevereiro de 1980

Preto no Branco (Morte Acidental de um Anarquista)

Hélder Costa
A Barraca da Alexandre Herculano
Prémio Associação Portuguesa de Críticos - Melhor Ator: Santos Manuel

Jornal do Brasil - Um dos dez melhores espectáculos do ano


Associação Brasileira de Críticos Teatrais - 2º Melhor Espectáculo do Ano, 1980



1045




5 de maio de 1980

É Menino ou Menina?
Hélder Costa
A Barraca da Alexandre Herculano
Prémio Associação Portuguesa de Críticos - Melhor Espectáculo

Melhor Encenação: Hélder Costa


Melhor Atriz: Maria do Céu Guerra


Melhor Companhia: A Barraca



1152




18 de novembro de 1981

Fernão, Mentes?
Hélder Costa
Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (4ª edição,1981)
Prémio Casa da Imprensa - Melhor Espectáculo, 1982

2251




20 de novembro de 1982

Tudo bem! (Reflexões acerca do Homem Novo)
Hélder Costa
Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (5ª edição,1982)


2604




21 de janeiro de 1983

Um dia na Capital do Império
Hélder Costa
A Barraca da Alexandre Herculano, no âmbito da Exposição de Ciência, Arte e Cultura (17ª edição,1983)
Prémio da Associação Portuguesa de Críticos - Melhores Figurinos: Maria do Céu Guerra

Sete de Ouro - Melhor Encenação: Hélder Costa


Sete de Ouro - Melhor Atriz: Maria do Céu Guerra



2606




28 de julho de 1984

Santa Joana dos Matadouros
Hélder Costa
A Barraca da Alexandre Herculano
Prémio da Associação de Críticos - Melhor Partitura Musical: António Vitorino de Almeida

2617




27 de setembro de 1985

Um Homem é um Homem - Damião de Góis
Hélder Costa

Teatro Municipal Maria Matos
Grande Prémio de Teatro da RTP - Melhor Texto de Inédito em 1979

Prémio da Associação Portuguesa de Críticos - Melhor Texto Português encenado em 1985


Prémio Nova Gente - Melhor texto de Teatro em 1985



2605




30 de maio de 1986

Calamity Jane

Maria do Céu Guerra, Hélder Costa
A Barraca da Alexandre Herculano
Prémio da revista Mulheres - Melhor Encenação: Hélder Costa

Prémio da revista Mulheres - Melhor Atriz: Maria do Céu Guerra



2619




23 de julho de 1986
Espectáculo comemorativo da Constituição de 1911
Hélder Costa

Assembleia da República (Sala do Senado)


2623




14 de novembro de 1986

Os Polícias
Hélder Costa
Associação Cultural e Recreativa de Tondela


2609




7 de março de 1987

O Diabinho da Mão Furada
Hélder Costa

Teatro Nacional D. Maria II


2608




11 de fevereiro de 1988

O Baile
Hélder Costa

Ritz Club


2602




24 de janeiro de 1989

O Menino de Sua Mãe
Maria do Céu Guerra

São Luiz Teatro Municipal


2620




8 de dezembro de 1989

Margarida do Monte
Hélder Costa

Teatro Cinearte


2614





1990 - 1999 |




































































































































































































































































































Data de estreia
Nome
Encenação
Local da estreia
Notas
CETbase

Janeiro de 1990

O Azeite

Hélder Costa

Castelo de São Jorge


2625




14 de janeiro de 1990

Pimenta, Cravo e Canela
Hélder Costa

São Luiz Teatro Municipal, no âmbito da Festa do Comércio (1990)


2624




11 de dezembro de 1990

Liberdade em Bremen
Hélder Costa

Teatro Cinearte


1213




1991

Cartas de Amor
Hélder Costa

Forum Picoas, cerimónia de lançamento do livro PORTUGAL EM SELOS


2627



Junho de 1991

Poesia de Lisboa

Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


2621




21 de junho de 1991

Que Habitação para Lisboa?
Maria do Céu Guerra
Tivoli - Lisboa

Apresentado no âmbito do Dia Municipal da Habitação após um debate com o mesmo nome

2626




27 de outubro de 1991

O Pranto de Maria Parda
Maria do Céu Guerra
Biblioteca Municipal Marquesa do Cadaval - Almeirim
Prémio UNESCO para o Fomento das Artes - Melhor interpretação, Expo Sevilha 92

Prémio Interpretação no Festival Internacional do Chile em 1993[28]



2170




13 de novembro de 1991

Uma Floresta de Enganos
Hélder Costa
Encontro de Santiago de Compostela dos Escritores Galegos e Portugueses (1991)


2435




14 de novembro de 1991

Play it Again, Sam!
Hélder Costa
Festival Internacional de Teatro Contemporâneo (Badajoz) (1991)


2446




1992

A saúde no tempo dos Descobrimentos


Padrão dos Descobrimentos


2629




12 de janeiro de 1992

Mi Rival
Hélder Costa
Teatro Cinearte


2628




8 de outubro de 1992

A Cantora Careca
Hélder Costa

Instituto Franco-Português


2630




1 de junho de 1993

Macbett
Hélder Costa
Teatro Cinearte


69




26 de outubro de 1993

Rinoceronte
Hélder Costa
Teatro Cinearte


83




12 de dezembro de 1993

De Braços Abertos

Fernanda Lapa
Teatro Cinearte


66




15 de julho de 1994

Primeira Página
Hélder Costa
Teatro Cinearte


2631




30 de outubro de 1994

Pastéis de Nata para a Avó
Hélder Costa
Teatro Cinearte

O texto de Fernando Augusto, homónimo do espectáculo, ganhou o 1º Prémio do 1º Concurso Português de Dramaturgia em 1994, levado a cabo pelo Círculo Dramatúrgico d'A Barraca, razão pela qual é encenado pela companhia

2632




15 de novembro de 1994

Marly, a Vampira de Ourinhos
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


2616




25 de dezembro de 1994

As Histórias do Atchim!!!
A Barraca
Teatro Cinearte


4538




15 de fevereiro de 1995

Não Há Nada que se Coma?

Rui Luís Brás
Teatro Cinearte

O texto do qual parte este espectáculo, da autoria de Francisco Pestana, é distinguido com uma Menção Honrosa, atribuída no âmbito do 1º Concurso Português de Dramaturgia, realizado em 1994 pelo Círculo Dramatúrgico d'A Barraca, razão pela qual é encenado pela companhia

523




27 de abril de 1995

O Avarento
Hélder Costa
Teatro Cinearte


524




27 de outubro de 1995

Parabéns a Você
Hélder Costa
Festival Internacional de Cadiz (1995)


2633




1996

O Último Baile do Império
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


2613




27 de setembro de 1996

Viva la Vida!
Hélder Costa
Teatro Cinearte


2487




17 de abril de 1997

Xeque Mate
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


319




13 de maio de 1997

Gulliver
Hélder Costa
Teatro Cinearte


397




30 de outubro de 1997

O Bode Expiatório
Maria do Céu Guerra
Cine-Teatro da Covilhã - Festival de Teatro da Covilhã (1997)


622




21 de novembro de 1997

Queres Ser Ministro?
Hélder Costa
Teatro Cinearte


1051




4 de abril de 1998

Que Dia Tão Estúpido
Hélder Costa
Teatro Cinearte


774




8 de maio de 1998

O Príncipe de Spandau
Hélder Costa
Teatro Cinearte


970




15 de junho de 1998

A Barca do Mundo
Hélder Costa
Exposição Mundial de Lisboa de 1998 (Expo'98)


959




27 de janeiro de 1999

Um Dia Inesquecível
Hélder Costa
Teatro Cinearte


2000




11 de março de 1999

Fernão, Mentes?
Hélder Costa
Teatro Cinearte
Remontagem do espectáculo do mesmo nome de 1981

2085




25 de abril de 1999

Abril em Portugal
Hélder Costa

Grândola, no âmbito das celebrações dos 25 anos do 25 de Abril


2228




7 de outubro de 1999

Agosto - Histórias de Emigração
Maria do Céu Guerra

Joane


2468





2000 - 2009 |




































































































































































































































































Data de estreia
Nome
Encenação
Local da estreia
Notas
CETbase


8 de julho de 2000

A Relíquia

Hélder Costa
Festival Internacional de Teatro de Almada (17.ª edição,2000)


3582




12 de dezembro de 2000

A Balada do Café Triste

Maria do Céu Guerra

Teatro Cinearte


3741




10 de janeiro de 2001

Marilyn, Meu Amor
Hélder Costa
Teatro Cinearte


3740




3 de julho de 2001

Um Inverno Debaixo da Mesa
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


4167




4 de outubro de 2001

Havemos de Rir?
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


4336



Fevereiro de 2002

Nós temos os pés grandes porque somos muito altas
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


4518




6 de maio de 2002

Comédia de Rubena
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


4855




11 de julho de 2002

O Velho da Horta
Maria do Céu Guerra

Museu de Arte Popular


5164




30 de outubro de 2002

Farsa de Inês Pereira
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


5472




26 de novembro de 2002

O Auto das Fadas
Maria do Céu Guerra
Teatro Académico de Gil Vicente - Coimbra


5482




27 de março de 2003

A Profissão da Senhora Warren

Guilherme Mendonça
Teatro Cinearte


6494




9 de agosto de 2003

O Incorruptível
Hélder Costa

Maputo - Festival Internacional de Teatro d'Agosto (3ª edição,2003)


7988




24 de setembro de 2003

Os Renascentistas
Hélder Costa
Teatro Cinearte


7653




22 de novembro de 2003

A Revolta dos Bonecos

Rita Lello
Teatro Cinearte


8206




22 de maio de 2004

Ser e não ser ou Estórias da História do Teatro
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


9154




27 de novembro de 2004

História Breve da Lua

Gil Filipe
Teatro Cinearte


9961




17 de fevereiro de 2005

Mater

João d'Ávila
Teatro Cinearte


10308




19 de outubro de 2005

O Mistério da Camioneta Fantasma
Hélder Costa
Teatro Cinearte


11766




3 de dezembro de 2005

A Princesa do Amor de Sal
Rita Lello
Teatro Cinearte


12106




3 de março de 2006

Felizmente Há Luar!
Hélder Costa

Manteigas - Auditório do Centro Cívico de Manteigas


12619




25 de novembro de 2006

O Conto da Ilha Desconhecida
Rita Lello
Teatro Cinearte


13809




31 de janeiro de 2007

A Herança Maldita
Hélder Costa
Teatro Cinearte


13816




11 de maio de 2007

Darwin e o Canto dos Canários Cegos
Hélder Costa
Teatro Cinearte


14244




21 de setembro de 2007

Agosto - Contos da Emigração
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte
Prémio Guia dos Teatros 2007 - Melhor Adaptação

14636




2 de fevereiro de 2008

Antígona
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


15912




30 de abril de 2008

Obviamente Demito-o!
Hélder Costa
Teatro Cinearte


16060




31 de janeiro de 2009

Peça para Dois
Rita Lello
Teatro Cinearte


17978




21 de fevereiro de 2009

O Professor de Darwin
Hélder Costa
Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian


18840




6 de março de 2009

O Inspector Geral
Maria do Céu Guerra
Teatro Cinearte


18062




26 de setembro de 2009

A Bicicleta de Faulkner
Rita Lello
Teatro Cinearte


19084




6 de março de 2009

Em Busca do Bem-estar
Hélder Costa
Teatro Cinearte

Projecto desenvolvido pela Associação Viva Mulher Viva com as receitas a reverterem a favor da associação

19094





2010 - 2019 |



















































































Data de estreia
Nome
Encenação
Local da estreia
Notas
CETbase


18 de fevereiro de 2010

A Balada da Margem Sul

Hélder Costa

Teatro Cinearte


19920




6 de julho de 2010

Peça para Dois (versão sem rede)

Rita Lello

Teatro Cinearte

Segunda versão da peça estreada em 2009

20718




23 de setembro de 2010

O Mistério da Camioneta Fantasma

Hélder Costa

Teatro Cinearte

Reencenada a pedido da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República de 5 de Outubro de 1910


2 de dezembro de 2010

Angel City

Rita Lello

Teatro Cinearte


21545




13 de abril de 2011

As Peúgas de Einstein

Hélder Costa

Teatro Cinearte


21835




20 de julho de 2011

D. Maria, a Louca

Maria do Céu Guerra

Teatro Cinearte


22232




9 de março de 2012

O Fantasma de Chico Morto

Pedro Cardoso

Teatro Cinearte


22232




17 de março de 2012

Romance da Raposa

Rita Lello

Teatro Cinearte


24385




10 de abril de 2013

Menino de Sua Avó

Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes

Teatro Cinearte

Prémio Especial do Júri FITA 2014 - Maria do Céu Guerra, Adérito Lopes e o grupo A Barraca pela brilhante montagem de Menino de Sua Avó.


  • Participou nas Comemorações Oficiais do Ano de Portugal no Brasil, apresentando-se no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro.

  • Re-inaugurou o Teatro Popular Óscar Niemeyer, em Nitéroi, 2013.

  • Espectáculo Internacional do FITA 2014 - Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis.



Edifício |


Em 1938, Rodrigues Lima é convidado a elaborar um projecto para um cinema a construir na Rua Vasco da Gama, em frente ao Largo de Santos, em Lisboa. O terreno disponível, um lote de planta rectangular alongada, é delimitado em três dos seus lados: a Norte pela muralha da Calçada Marquês de Abrantes, a Nascente e a Poente por edifícios existentes, restringindo assim o edifício a uma única frente visível.[29]
O arquitecto consegue dar corpo e volume a um edifício que, estando à partida entalado em três dos seus lados, se poderia resumir à composição de um plano bidimensional. Dando assim uma expressão que traduzisse claramente o fim a que se destinava que foi conseguir um conjunto que estivesse de acordo com os princípios da arquitectura contemporânea.[30]


O arquitecto dedica especial atenção no desenho da sala de projecção, uma vez que é esse o espaço crucial de um cinema, é onde decorre a acção principal, privilegiando sempre o conforto do espectador, ao qual procura dar uma boa visibilidade, boa audibilidade, e um agradável ambiente climatérico para instalá-lo de modo confortável que lhe permita gozar em completo bem-estar o prazer que procurou para os espectadores pudessem gozar esse prazer com toda a segurança sem o receio de que um incêndio ou qualquer pânico venha a perturbá-lo. As cadeiras foram colocadas de modo a que o olhar de cada espectador abranja a totalidade do ecrã, sem sofrer qualquer deformação. [31]
Ele estuda a inclinação dos pavimentos tanto da plateia como do balcão, de modo a que o olhar de cada espectador passe precisamente acima das cabeças dos espectadores da sua frente. Relativamente à audibilidade, o arquitecto não concebe a forma da sala em função dos trajectos das ondas sonoras, alegando que só muito dificilmente se consegue um resultado perfeito, preferindo assegurar uma boa acústica pelo recurso a materiais isoladores no tratamento das paredes, do palco, das portas e do tecto da sala, e prestando especial cuidado em toda a decoração, de forma a evitar reverberações de som. [32]





Referências




  1. abcdefghi «Companhia de teatro A Barraca faz 35 anos». DN Cartaz. 3 de março de 2011. Consultado em 3 de agosto de 2011 


  2. Vasques 2001, p. 153


  3. abc Van Maanen & Wilmer 1998, p. 533


  4. Commission for a British Theatre Institute (1976). Theatrefacts. 12. [S.l.]: TQ Publications. p. 47 


  5. The Europa Year Book 1983: A World Survey. 1 24 ed. [S.l.]: Europa Publications. 1983. p. 1040. ISBN 9780905118840 


  6. Journalists in EuropeEurop. 15. 48 páginas. 1980 



  7. «Apresentação». Abarraca.com. Consultado em 3 de agosto de 2011 



  8. Rebello 1988, p. 101


  9. ab Rebello 1988, p. 154


  10. Peixoto 1985, p. 121


  11. Pestana 1993, p. 334


  12. ab Van Maanen & Wilmer 1998, p. 529


  13. ab Sociedade Brasileira de Autores TeatraisRevista de teatro. 500-511. 82 páginas. 1997 


  14. ab Lobo 2001, p. 265


  15. Alves dos Reis 2005, p. 226


  16. Luiz Francisco Rebello (1987). Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. 10. [S.l.]: Editorial Enciclopédia. p. 33 


  17. «Cronologia de José Afonso» (PDF). Aja.pt. Arquivado do original (PDF) em 3 de junho de 2010 


  18. Moser & Martins 1994, p. 84


  19. Brilhante 2006, p. 13


  20. Rodrigues 1987, pp. 89-99


  21. Pestana 1993, pp. 321-347


  22. «O que vale a pena». Visão. 1–12. 130 páginas. 1985 


  23. Torres 1996, p. 57


  24. Guimarães 1988, p. 53


  25. Rebello 1988, p. 32


  26. «Teatro: O Mistério da Camioneta Fantasma». Centenário da República. Consultado em 3 de agosto de 2011 



  27. «DGArtes - Agenda Online». Agenda.dgartes.pt. Consultado em 3 de agosto de 2011 



  28. Cultura Sapo. ««O Pranto de Maria Parda» - pelo Teatro a Barraca». Cultura.sapo.pt. Consultado em 3 de agosto de 2011 


  29. Felino, A. I. (Outubro de 2008). Os cinemas em Portugal - A interpretação de um arquitecto: Raul Rodrigues Lima. Prova de Licenciatura em Arquitectura. Coimbra, Portugal: Universidade de Coimbra, p.89


  30. Costa, F., & Junior, M. C. (Dezembro de 1981). Arquitectura. Planeamento. Design. Construção. Equipamento. O Cinema Cinearte em Perigo, 144, 4.ª Série, pp. 68-69.


  31. Santos, A. d. (Janeiro/ Abril de 1940). Revista Oficial do Sindicato Nacional dos Arquitectos nº 12. CINEARTE, pp. 333-334


  32. Santos, A. d. (Janeiro/ Abril de 1940). Revista Oficial do Sindicato Nacional dos Arquitectos nº 12. CINEARTE, pp. 335-336



Bibliografia |





  • Alves dos Reis, Carlos António (2005). História crítica da literatura portuguesa: Do neo-realismo ao post-modernismo. História crítica da literatura portuguesa. 9. [S.l.]: Verbo. ISBN 9789722224734 


  • Brilhante, Maria João (2006). «Gil Vicente: Poet and Artist of the Portuguese Golden Age». Western European Stages. 18 (1) 


  • Guimarães, Carmelinda (1988). 1988.Bom Para o Teatro Brasileiro. Diógenes. 4. [S.l.]: Grupo Editor Latinoamericano. ISBN 9789506941062 


  • Lobo, Eulália Maria Lahmeyer (2001). Imigração portuguesa no Brasil. Estudos históricos. 43. [S.l.]: Hucitec. ISBN 9788527105668 


  • Moser, Fernando de Mello; José V. de Pina Martins (1994). Discurso inacabado: Ensaios de cultura portuguesa. [S.l.]: Fundação Calouste Gulbenkian  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)


  • Peixoto, Fernando (1985). Teatro em movimento 3ª ed. [S.l.]: Editora Hucitec em convênio com a Secretaria de Estado da Cultura 


  • Pestana, Sebastião (1993). Duas Montagens do Teatro de Gil Vicente: "O Natal nos Autos de Devoção" e "É Menino ou Menina". Anais. 34. [S.l.]: Academia Portuguesa da História. ISBN 972-624-096-4 


  • Rebello, Luiz Francisco (1988). História do teatro português. Colecção Saber. 78 4ª ed. [S.l.]: Europa-América 


  • Rebello, Luiz Francisco (1991). História do teatro. [S.l.]: Comissariado para a Europália 91-Portugal 


  • Rodrigues, Maria Idalina Resina (1987). Estudos ibéricos da cultura à literatura: pontos de encontro, séculos XIII a XVII. [S.l.]: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, Ministério da Educação 


  • Torres, Antônio (1996). Centro: das nossas desatenções. Col: Cantos do Rio. 2. [S.l.]: Relume Dumará. ISBN 9788573160833 


  • Van Maanen, H.; S.E. Wilmer (1998). Theatre Worlds in Motion: Structures, Politics and Developments in the Countries of Western Europe. [S.l.]: Rodopi. ISBN 9789042005549  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)


  • Vasques, Eugénia (2001). Mulheres que escreveram teatro no século XX em Portugal. Colibri História. 29. [S.l.]: Colibri 




Ligações externas |



  • Site oficial A Barraca

  • CETbase - Teatro em Portugal


  • Polémica Comuna e A Barraca vão recorrer dos resultados dos concursos da DGArtes (em português) In Notícias ao minuto



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  • Portal do teatro



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