O Globo
O Globo | |
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Capa do jornal em 29 de julho de 2018, data de aniversário de 93 anos e estreia do novo grafismo | |
Infoglobo Comunicação e Participações S.A. | |
Periodicidade | Diário |
Formato | Standard |
Sede | Rua Irineu Marinho, 35, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Preço | R$ 5,00 (segunda a sábado) R$ 7,00 (domingo) |
Assinatura | Assine O Globo |
Slogan | Muito além do papel de um Jornal |
Fundação | 29 de julho de 1925 (93 anos) |
Fundador(es) | Irineu Marinho |
Presidente | Frederic Kachar |
Proprietário | Grupo Globo |
Pertence a | Infoglobo (Grupo Globo) |
Editora | Infoglobo |
Editor-chefe | Ruth de Aquino |
Editor de opinião | Aluizio Maranhão |
Editor de fotografia | José Roberto Serra |
Orientação política | Conservadorismo político[1] |
Idioma | (português brasileiro) |
Circulação | Nacional |
Publicações irmãs | Extra Expresso da Informação |
Página oficial | O Globo |
O Globo é um jornal diário de notícias brasileiro, fundado em 29 de julho de 1925 e sediado no Rio de Janeiro. De circulação nacional pela assinatura mensal[2] nas formas impressa ou digital. É parte integrante do Grupo Globo, de propriedade da família Marinho, que inclui a Rádio Globo e a Globo.
Funcionou como jornal vespertino até 1962, quando se tornou matutino. De orientação política conservadora, é um dos jornais de maior tiragem do país.[1] Ao lado de Folha de S. Paulo, Estado de Minas, Zero Hora, Correio Braziliense e O Estado de S. Paulo, entre outros, forma o grupo dos principais jornais de referência do Brasil.[3][4]
Índice
1 História
1.1 Fundação
1.2 Segunda Guerra Mundial
1.3 Período contemporâneo
2 Cadernos
3 Colunistas
4 Controvérsias
4.1 Ditadura militar
4.2 Protestos de 2013
4.3 Edição na Wikipédia
5 Prêmio Faz Diferença
6 Ver também
7 Referências
7.1 Bibliografia
8 Ligações externas
História |
Fundação |
O jornal foi fundado em 29 de julho de 1925 por Irineu Marinho. No entanto, Irineu faleceu 21 dias após a fundação do jornal. O Globo foi então herdado por seu filho Roberto Marinho, que trabalhava na empresa como repórter e secretário particular do pai. Roberto, entretanto, preferiu deixar o comando da empresa nas mãos do jornalista Eurycles de Matos, amigo de confiança de seu pai. Somente assumiu o controle da empresa após a morte de Eurycles, em 1931. Em 1936, O Globo lançou a primeira telefoto da imprensa brasileira.
Segunda Guerra Mundial |
Durante a Segunda Guerra Mundial, o jornal criou o Globo Expedicionário, que levava informações sobre o Brasil para os soldados brasileiros servindo na Europa. Por meio do jornal, da venda de história em quadrinhos, graças ao lançamento de sua primeira revista O Globo Juvenil em 12 de junho de 1937,[5] logo em seguida em 1939, foi lançada a revista O Gibi, o nome gibi se tornaria sinônimo de revista em quadrinhos,[6] e investimentos no ramo imobiliário, Roberto Marinho conseguiu criar um poderoso conglomerado de empresas de mídia, o Grupo Globo, hoje constituída pela TV Globo, Rádio Globo, Editora Globo e demais veículos.
Período contemporâneo |
Tornou-se o primeiro jornal brasileiro a circular aos domingos, em 1972.[7]
Em 29 de julho de 1996, lançou sua versão digital, O Globo On,[8] após o Jornal do Brasil, o Estado de S. Paulo, o Estado de Minas e a Folha de S. Paulo.
Em 17 de agosto de 2013, disponibilizou o acervo histórico completo de todas as edições na Internet.[9] Em 22 de julho de 2015, o Jornal foi acusado de publicar notícia sem investigar a veracidade da notícia sobre o deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PMDB.[10]
Cadernos |
- Primeiro Caderno (Opinião, País, Rio, Dos Leitores, Economia, Sociedade, Esportes)
- Caderno de Esportes (às segundas)
- Segundo Caderno
- Jornais de Bairro (circulam no Grande Rio)
- Boa Viagem (às quintas)
- Rio Show (às sextas)
- Morar Bem (aos domingos, circula no Grande Rio)
- Boa Chance (aos domingos, circula no Grande Rio)
- Revista Ela (aos domingos)
- Carro & Etc (as quartas)
- Carro & Etc Premium (aos sábados)
- Casa (aos sábados, circula no Grande Rio)
- Leilões e Negócios (as segundas, circula no Grande Rio)
- Segundo Caderno + (aos sábados)
Colunistas |
- Ancelmo Gois
- Arnaldo Bloch
- Arthur Dapieve
- Cora Rónai
- Elio Gaspari
- Fernando Calazans
- Carlos Alberto Sardenberg
- Miriam Leitão
- Merval Pereira
- Pedro Doria
- Luís Fernando Veríssimo
Controvérsias |
Ditadura militar |
Em 1984, Roberto Marinho, proprietário de O Globo, publica artigo em seu jornal declarando apoio ao Governo Militar desde o seu início em 1964 até o processo de abertura política.[11] Em agosto de 2013, grupo reconheceria como "um erro" o apoio ao golpe militar de 1964.[12]
Protestos de 2013 |
Ver artigo principal: Protestos de 2013 no Brasil
O ano de 2013 foi um ano em que o jornal O Globo, assim como outros veículos das Organizações Globo, foi criticado por diversos setores da sociedade civil. A cobertura das manifestações populares que levaram milhões de pessoas às ruas no Brasil foi supostamente distorcida, com enorme destaque a eventuais depredações e sem discussão do processo político e das causas das manifestações.[13][14] Numa capa questionada[por quem?] da edição de 17 de outubro de 2013, a "prisão arbitrária" em massa de dezenas de cidadãos em espaço público foi descrita com frases como "Crime e punição", "Engajado e baleado", além da descrição de todos como "vândalos" em letras garrafais.
Edição na Wikipédia |
Na edição do dia 14 de fevereiro de 2015, o Jornal publicou “Wikipédia: computador do Planalto muda verbete sobre muçulmanos”, e informou que "Presidência não se pronunciou até o fechamento da edição".[15] A Secretaria-Geral da Presidência da República esclareceu: "O jornal publicou uma informação falsa. O IP que alterou o artigo “Muçulmanos” na Wikipédia não é da Presidência; (...) se o jornal quisesse publicar a verdade, deveria, no mínimo, ter feito uma busca no portal Registro.br no qual teria confirmado que o IP não é mesmo da Presidência; (...) não é verdade que a Presidência não se pronunciou até o fechamento da edição. A troca de e-mails entre o jornal, a Secretaria de Imprensa da Presidência e a assessoria da Secretaria Geral começou às 20h22 com o pedido do repórter e terminou à 00h14 com a informação final de que o IP não era mesmo da Presidência".[16]
Prêmio Faz Diferença |
Em 2003, o jornal O Globo criou a cerimônia Prêmio Faz Diferença, que tem como objetivo homenagear personalidades brasileiras que se destacam nos jornais devido à sua luta para mudar, engrandecer ou melhorar o Brasil com a sua área de atuação. Os indicados são escolhidos por jornalistas dos editoriais de O Globo e submetidos à avaliação de um júri composto por redatores do periódico e antigos vencedores e, posteriormente, o público escolhe o vencedor por meio de votação no site do jornal.[17]
Ver também |
- Agência O Globo
- A Noite
- Grupo Globo
- Infoglobo
- Extra
- Rádio Globo
- Rede Globo
Referências
↑ ab Grande Enciclopédia Larousse Cultural, 1998, pp. 2728.
↑ «Assinatura de Jornal Impresso e Digital - O Globo». seguro.oglobo.com.br. Consultado em 7 de janeiro de 2017.
↑ «Maiores jornais do Brasil». Associação Nacional de Jornais. Consultado em 3 de outubro de 2016.
↑ «Media and Communications: Brazil» (em inglês). Biblioteca do Congresso. 30 de novembro de 2006. Consultado em 23 de julho de 2010.
↑ Sidney Gusman (28 de janeiro de 2008). «Globo tira os quadrinhos das bancas e foca o trabalho em livrarias». Universo HQ
↑ Gonçalo Júnior Editora Companhia das Letras, A Guerra dos Gibis - a formação do mercado editorial brasileiro e a censura aos quadrinhos, 1933-1964. ISBN 8535905820
↑ «Confira as 40 empresas premiadas com o Marketing Best Edição Especial 20 anos». Propmark. Consultado em 10 de julho de 2010.
↑ «Versão eletrônica do GLOBO é lançada com festa». O Globo. 30 de julho de 1996. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2013
↑ «O GLOBO lança acervo digital com 88 anos de História». O Globo. 17 de agosto de 2013. Consultado em 19 de agosto de 2013.
↑ «O Globo é condenado por publicar notícia sem investigar veracidade». 22 de Julho de 2015. Consultado em 29 de Julho de 2015.
↑ Roberto Marinho (7 de outubro de 1984). «Julgamento da Revolução». O Globo. Consultado em 17 de junho de 2011.."Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas antirrevolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente."
↑ «Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro». O GLOBO. 31 de agosto de 2013
↑ [1] Um editorial jogado por terra
↑ [2] Virou rotina
↑ Planalto nega que rede da Presidência tenha sido usada para alterar verbete ‘Muçulmanos’ na Wikipédia POR DANILO MOTTA em 15/02/2015.
↑ Barrigada do Globo: Planalto corrige informação falsa sobre Wikipédia publicado pelo "Vermelho" em 14 de fevereiro de 2015
↑ "Faz Diferença". O Globo. 28/12/2003. Consultado em 22 de maio de 2015.
Bibliografia |
Vários (1998). Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Santana do Parnaíba: Plural. 2728 páginas
Ligações externas |
- Website oficial
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Moglobo - Versão Mobile (em português)- Agência O Globo