Cinane
Cinane | |
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Nascimento | Século IV a.C. |
Morte | 323 a.C. Grécia |
Sepultamento | Grécia |
Cidadania | Macedônia Antiga |
Progenitores | Pai:Felipe II da Macedônia |
Cônjuge | Amintas IV da Macedónia |
Filho(s) | Eurídice |
Irmão(s) | Alexandre, o Grande, Cleópatra da Macedónia, Tessalônica da Macedônia, Filipe III da Macedónia |
Ocupação | militar |
Título | princesa |
Causa da morte | morto em combate |
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Cinane foi uma irmã de Alexandre, o Grande. Era filha de Filipe II da Macedónia e Eurídice, e foi casada com Amintas IV, filho de Pérdicas III.[1] Amintas foi morto por Alexandre, seu primo, imediatamente antes de sua campanha na Ásia.[1]
Quando Alexandre estava retornando de sua campanha contra Sirmo, rei dos tribálios e os getas que viviam além do Rio Ister,[2] soube da revolta de Clito, filho de Bárdilis, e que Gláucias, rei dos taulâncios, tinha se unido a ele.[3] Além disso, ele soube que os autariacianos pretendiam atacá-lo no caminho.[3]Langaro, rei dos agriânios, que havia sido um amigo de Alexandre durante o reinado de Filipe II, ao saber que Alexandre estava querendo saber a força dos autariacianos, disse para Alexandre não se preocupar com eles, porque eles não eram um povo guerreiro, e ele mesmo cuidaria deles.[3] Assim foi feito, Langano derrotou os autariacianos, e Alexandre ficou tão agradecido que prometeu a Langano o prêmio mais valioso que ele podia: a mão de sua irmã Cinane.[3][Nota 1] Porém Langano ficou doente e morreu quando voltava para casa.[3]
Após a morte de Alexandre, quando Pérdicas era o regente do império de Alexandre [carece de fontes] e planejava se casar com Niceia, filha de Antípatro, ou com Cleópatra, filha de Olímpia,[4] Cinane trouxe sua filha Ádea, mais tarde chamada Eurídice, para que ela se casasse com Filipe Arrideu,[1] mas Pérdicas e seu irmão Alcetas assassinaram Cinane, poucos dias após o casamento de Pérdicas com Niceia.[4]
Houve tanta indignação na Macedônia pela morte de Cinane que o casamento acabou sendo feito, inclusive com a influência de Pérdicas.[1] O assassinato de Cinane serviu para Antígono Monoftalmo, refugiado na Macedônia, junto de Antípatro e Crátero, revoltarem-se contra Pérdicas.[1]
Notas e referências
Notas
↑ No texto de Arriano, ela é chamada de Cina
Referências
↑ abcde Arriano, Eventos após Alexandre, 22-24, citado em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio
↑ Arriano, Anábase, 1.4, Alexandre destrói a cidade dos Getas. A Embaixada dos Celtas [em linha]
↑ abcde Arriano, Anábase, 1.5, Revolta de Clito e Gláucias [em linha]
↑ ab Arriano, Eventos após Alexandre, 20-21, citado em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio