Eleições estaduais no Piauí em 1974


















































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Eleições estaduais no  Piauí em 1974
3 de outubro de 1974
(Eleição indireta)
15 de novembro de 1974
(Eleição direta)







Dirceu Mendes Arcoverde, Governador do Piauí..tif


Candidato

Dirceu Arcoverde



Partido

ARENA



Natural de

Amarante, PI



Vice

Djalma Veloso
Votos

17
Porcentagem

80,95%








Brasão do Piauí.svg
Governador do Piauí



Titular
Alberto Silva
ARENA




Eleito
Dirceu Arcoverde
ARENA





As eleições estaduais no Piauí em 1974 aconteceram em duas etapas conforme previa o Ato Institucional Número Três e assim a eleição indireta do governador Dirceu Arcoverde e do vice-governador Djalma Veloso foi em 3 de outubro e a escolha do senador Petrônio Portela, oito deputados federais e vinte e quatro estaduais se deu em 15 de novembro sob um receituário aplicado aos 22 estados e aos territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima, sendo que os piauiensess residentes no Distrito Federal escolheram seus representantes no Congresso Nacional por força da Lei n.º 6.091 de 15 de agosto de 1974.[1][2][3][4][5][6][nota 1][nota 2][nota 3]


Formado em Medicina em 1949 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dirceu Arcoverde tinha ligações com o PSD e foi professor da Universidade Federal do Piauí antes de assumir o cargo de secretário de Saúde no governo Alberto Silva até que em 1974 foi escolhido governador pelo presidente Ernesto Geisel e chegou ao Palácio de Karnak sob a legenda da ARENA.[7][8]


Seu companheiro de chapa foi o advogado Djalma Veloso que, nascido em Valença do Piauí, formou-se pela Universidade Federal da Bahia. Membro do diretório estadual da UDN, foi eleito deputado estadual em 1954, 1958 e 1962, renovando o mandato pela ARENA em 1966 e 1970, além de ocupar o cargo de secretário de Segurança no governo Chagas Rodrigues. Eleito vice-governador do Piauí em 1974, assumiu o governo em 14 de agosto de 1978 quando Dirceu Arcoverde deixou o mandato para concorrer ao Senado Federal.[9][10]


Para senador o vitorioso foi Petrônio Portela, advogado formado em 1951 na Universidade Federal do Rio de Janeiro que derrotou seu colega de profissão, Manoel Lopes Veloso (MDB) com votação recorde. Oriundo da UDN foi eleito deputado estadual em 1954, prefeito de Teresina em 1958 e governador do Piauí em 1962 ingressando na ARENA mediante o Regime Militar de 1964 elegendo-se senador em 1966.[11][nota 4]




Índice






  • 1 Resultado das eleições para governador


  • 2 Resultado das eleições para senador


  • 3 Deputados federais eleitos


  • 4 Deputados estaduais eleitos


  • 5 Notas


  • 6 Referências





Resultado das eleições para governador |


Em eleição realizada pelos vinte e um membros da Assembleia Legislativa do Piauí a chapa vencedora obteve cerca de 80% dos votos em escrutínio nominal levando-se em conta o número total de seus integrantes.[12]



















Candidatos a governador do estado

Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual

Dirceu Arcoverde
ARENA

Djalma Veloso
ARENA
- ARENA (sem coligação) 17
80,95%


  Eleito


Resultado das eleições para senador |


Segundo o Tribunal Superior Eleitoral compareceram às urnas 441.238 eleitores dos quais 49.437 (11,20%) votaram em branco e 17.789 (4,03%) anularam o voto com os 374.012 votos nominais assim distribuídos:[1][2]



























Candidatos a senador da República

Primeiro suplente de senador Número Coligação Votação Percentual

Petrônio Portela
ARENA

Bernardino Viana[13]
ARENA
- ARENA (sem coligação) 279.350
74,69%
Manoel Lopes Veloso
MDB
José Emílio Omatti
MDB
- MDB (sem coligação) 94.662
25,31%


  Eleito


Deputados federais eleitos |


São relacionados os candidatos eleitos com informações complementares da Câmara dos Deputados.[14][15]












































































Deputados federais eleitos

Partido

Votação

Percentual

Cidade onde nasceu

Unidade federativa

Adalberto Correia Lima

ARENA
42.031
10,25%

Tauá

 Ceará

Murilo Rezende

ARENA
40.432
9,86%

Piripiri

 Piauí

Paulo Ferraz

ARENA
39.905
9,73%

Teresina

 Piauí

Pinheiro Machado

ARENA
38.130
9,30%

Parnaíba

 Piauí

Hugo Napoleão

ARENA
38.075
9,28%

Portland

 Estados Unidos

João Clímaco d'Almeida

ARENA
32.052
7,82%

Teresina

 Piauí

Dirno Pires

ARENA
31.172
7,60%

Rio de Janeiro

 Rio de Janeiro

Celso Barros

MDB
23.199
5,66%

Pastos Bons

 Maranhão


Deputados estaduais eleitos |


Das vinte e quatro vagas em disputa a ARENA conquistou vinte.[1][2]












































































































































































































Deputados estaduais eleitos

Partido

Votação

Percentual

Cidade onde nasceu

Unidade federativa

Ribeiro Magalhães

ARENA
16.702
4,08%

Piracuruca

 Piauí

Francisco Figueiredo

MDB
15.323
3,74%

União

 Piauí

Sebastião Leal

ARENA
15.051
3,68%

Uruçuí

 Piauí

Carvalho e Silva

ARENA
11.899
2,91%

Teresina

 Piauí

Afrânio Nunes

ARENA
11.707
2,86%

Amarante

 Piauí

Bona Medeiros

ARENA
11.472
2,80%

União

 Piauí

João Lobo

ARENA
11.180
2,73%

Floriano

 Piauí

Wilson Parente

ARENA
10.911
2,67%

Cristino Castro

 Piauí

Wilson Brandão

ARENA
9.998
2,44%

Pedro II

 Piauí

Walmor Carvalho

ARENA
9.945
2,43%



Freitas Neto

ARENA
9.892
2,42%

Teresina

 Piauí

Roberto Raulino

ARENA
9.803
2,39%

Altos

 Piauí

Humberto Silveira

ARENA
9.441
2,31%

Jaicós

 Piauí

Sabino Paulo

ARENA
8.836
2,16%

São João do Piauí

 Piauí

Barros Araújo

ARENA
8.833
2,16%

Picos

 Piauí

José de Castro

ARENA
8.513
2,08%



Joaquim Bezerra

ARENA
8.294
2,03%



Waldemar Macedo

ARENA
8.204
2,00%

São Raimundo Nonato

 Piauí

Nogueira Filho

MDB
8.096
1,98%

Pedro II

 Piauí

Oscar Eulálio

MDB
7.874
1,92%

Picos

 Piauí

Juarez Tapety

ARENA
7.868
1,92%

Oeiras

 Piauí

Homero Castelo Branco

ARENA
7.696
1,88%

Amarante

 Piauí

Carlos Augusto

ARENA
7.610
1,86%

Campo Maior

 Piauí

Bruno dos Santos[nota 5]

MDB
6.986
1,71%

Conceição do Canindé

 Piauí

Notas




  1. A fusão entre a Guanabara e o Rio de Janeiro a partir de 15 de março de 1975 não impediu que cada estado elegesse suas próprias bancadas ao Congresso Nacional, mas por conta disso seu governador não foi escolhido diretamente e sim nomeado pelo Governo Federal.


  2. Nos territórios federais o pleito serviu apenas para a escolha de deputados federais, não havendo eleições no Distrito Federal e em Fernando de Noronha.


  3. Originalmente a Lei n.º 6.091 não previa a eleição para deputados estaduais, algo que ocorreria anos depois.


  4. Nomeado para ocupar o Ministério da Justiça no governo João Figueiredo, Petrônio Portela foi substituído por Bernardino Viana


  5. Quando de seu nascimento o município de Conceição do Canindé era um dos povoados de Paulistana, embora na sua certidão de nascimento tenha sido registrado em Amarante.



Referências




  1. abc «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 1º de novembro de 2013 


  2. abc «Banco de dados do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí». Consultado em 29 de maio de 2018 


  3. «Subsecretaria de Informações do Senado Federal: Ato Institucional Número Três». Consultado em 16 de novembro de 2013 


  4. «BRASIL. Presidência da República: Lei nº 6.091 de 15/08/1974». Consultado em 7 de junho de 2013 


  5. A ARENA no dia do MDB. Disponível em Veja, ed. 324 de 20/11/1974. São Paulo: Abril. Página visitada em 16 de novembro de 2013.


  6. «Acervo digital Veja». Consultado em 15 de novembro de 2013 


  7. Missão de Petrônio termina e prefere políticos (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 17/06/1974. Primeiro caderno, p. 07. Página visitada em 29 de maio de 2018.


  8. «Senado Federal do Brasil: senador Dirceu Arcoverde». Consultado em 29 de maio de 2018 


  9. SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. Brasília: Senado Federal, 1983.


  10. Cinco governadores deixam cargos para disputar eleições (online). Folha de S. Paulo, 14/08/1978. Página visitada em 8 de junho de 2013.


  11. «Senado Federal do Brasil: senador Petrônio Portela». Consultado em 29 de maio de 2018 


  12. De Norte a Sul, espetáculo igual (online). O Estado de S. Paulo, São Paulo (SP), 04/10/1974. Geral, p. 05. Página visitada em 29 de maio de 2018.


  13. «Senado Federal do Brasil: senador Bernardino Viana». Consultado em 29 de maio de 2018 


  14. «Página oficial da Câmara dos Deputados». Consultado em 4 de novembro de 2014 


  15. «BRASIL. Presidência da República: Lei nº 9.504 de 30/09/1997». Consultado em 4 de novembro de 2014 













































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