Solanaceae









































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Como ler uma infocaixa de taxonomiaSolanaceae


Batata (Solanum tuberosum)
Batata (Solanum tuberosum)


Classificação científica



















Reino:
Plantae


Ordem:
Solanales


Família:
Solanaceae


Género:

Solanun L.




Wikispecies

O Wikispecies tem informações sobre: Solanaceae


Solanaceae  é uma  família  de Angiospermas Eudicotiledôneas, pertencente  à subclasse Sympetalae, ordem Solanales. Recebeu esse nome devido ao gênero Solanum L., do latim solari - consolar, aliviar  -, devido às propriedades narcóticas de algumas espécies do  gênero.  Neste clado estão incluídas a  batata  (Solanum tuberosum), o tomate (Solanum lycopersicum) e o tabaco (Nicotiana tabacum), além de outras espécies de grande importância para alimentação humana. Porém, algumas espécies são venenosas. Algumas espécies de Solanaceae são utilizadas como plantas ornamentais, por exemplo, a “marianinha” (Streptosolen jamesonii), ou as petúnias.




Índice






  • 1 Filogenia


  • 2 Etimologia


  • 3 Forma de vida


  • 4 Gêneros


  • 5 Morfologia


  • 6 Distribuição no Brasil


  • 7 Referências


  • 8 Ligações externas





Filogenia |


Solanaceae  é  dividida nas subfamílias Schizanthoideae, Goetzeoideae, Duckeodendroideae, Browallioideae (ou  Cestroideae), Schwenkioideae, Petunioideae, Nicotianoideae, Benthamielleae  e  Solanoideae. O agrupamento de Petunioideae, Solanoideae e Nicotianoideae é bem suportado devido às suas similaridades (Olmstead et al., 1999), no entanto, Olmstead e Bohs (2007) construíram uma árvore filogenética em que logo abaixo do clado que inclui Solanoideae e Nicotianoideae há uma politomia de Petunioideae, Cestroideae e Schwenkioideae. Schwenkia é considerado o grupo irmão do clado (Olmstead et al., 1999); ainda, os cientistas Martins e Barkman encontraram em 2005 relações filogenéticas que aproximam Solanaceae e Schizanthus. Esse grupo ainda permanence fortemente associado a Nicandra (Zamora-Tavares et al., 2016). Dessa forma, Schwenkia está fracamente ligado à subfamília Cestroideae. Um clado de Goetzioideae inclui Duckeodendron como grupo irmão, mesmo que com pouco suporte (Santiago-Valentin, 2001; Olmstead, 2003). De  acordo  com estudos recentes (Martins e Barkman, 2005; Olmstead, 2008), Schizanthoideae inclui Goetzioideae e Duckeodendron, que por sua vez incluem Cestroideae e Benthamiella. Entretanto, as relações melhor suportadas são entre  Petunioideae  e Nicotianoideae, pois não se sabe se Benthamiella deve ser incluída. Em outras árvores filogenéticas, Schwenkioideae é apresentado como grupo irmão da família, incluídas apenas Nicotianoideae e Solanoideae (Särkinen et al., 2013).



Etimologia |


A etimologia do gênero Solanum L., do verbo solari – consolar ou aliviar – dado as propriedades calmantes (narcóticas) de algumas espécies do gênero.[1]



Forma de vida |


Solanaceae é encontrada em variadas  formas, como arbusto, subarbusto, erva, árvore ou trepadeira. Pode ainda ser aquática,  epífita, hemiepífita, rupícola ou terrícola.



Gêneros |


A família Solanaceae possui 150 gêneros reconhecidos atualmente.[2]




  • Acnistus

  • Anisodus

  • Anthocercis

  • Anthotroche

  • Archihyoscyamus

  • Archiphysalis

  • Athenaea

  • Atrichodendron

  • Atropa

  • Atropanthe

  • Aureliana

  • Benthamiella

  • Bouchetia

  • Brachistus

  • Browallia

  • Brugmansia

  • Brunfelsia

  • Calibrachoa

  • Capsicum

  • Cestrum

  • Chamaesaracha

  • Coeloneurum

  • Combera

  • Crenidium

  • Cuatresia

  • Cyphanthera

  • Cyphomandra

  • Darcyanthus

  • Datura

  • Deprea

  • Discopodium

  • Duboisia

  • Duckeodendron

  • Dunalia

  • Dyssochroma

  • Eriolarynx

  • Espadaea

  • Exodeconus

  • Fabiana

  • Goetzea

  • Grabowskia

  • Grammosolen

  • Hawkesiophyton

  • Hebecladus

  • Herschelia

  • Heteranthia

  • Hunzikeria

  • Hyoscyamus

  • Iochroma

  • Jaborosa

  • Jaltomata

  • Juanulloa

  • Larnax

  • Latua

  • Leptoglossis

  • Leucophysalis

  • Lycianthes

  • Lycium

  • Lycopersicon

  • Mandragora

  • Margaranthus

  • Markea

  • Melananthus

  • Merinthopodium

  • Metternichia

  • Meyenia

  • Nectouxia

  • Nicandra

  • Nicotiana

  • Nierembergia

  • Nolana

  • Normania

  • Nothocestrum

  • Nycterium

  • Oryctes

  • Pantacantha

  • Panzeria

  • Petunia

  • Phrodus

  • Physaliastrum

  • Physalis

  • Physochlaina

  • Pionandra

  • Plowmania

  • Protoschwenkia

  • Przewalskia

  • Quincula

  • Rahowardiana

  • Reyesia

  • Salpichroa

  • Salpiglossis

  • Saracha

  • Schizanthus

  • Schultesianthus

  • Schwenckia

  • Sclerophylax

  • Scopolia

  • Sessea

  • Sicklera

  • Siphonema

  • Solandra

  • Solanum

  • Streptosolen

  • Swartsia

  • Swartzia

  • Symonanthus

  • Trianaea

  • Triguera

  • Tsoala

  • Tubocapsicum

  • Tzeltalia

  • Vassobia

  • Vestia

  • Withania

  • Witheringia




Morfologia |


Todas  as sementes possuem dois cotilédones.  Em  diversos gêneros  de  Solanaceae, elas podem atingir até vinte por  fruto;  em outros gêneros, podem chegar a  100, ou até  mais 100.  A forma varia  de  linear, aplanada, discóide, globosa, oblonga,  elipsóide, reniforme  até poliédrica.  Sementes aladas  com projeções lineares distais ou circulares foram observadas  em algumas espécies.  A  testa da  semente  pode ser  lisa,  levemente estriada  ou ornamentada  variando de reticulada,  foveolada,  estriada, rugosa,  tuberculada a  levemente pontuada,  havendo ainda  combinações entre  estes aspectos.  O tamanho varia  de 0,5  mm  a  10 mm, com um pouco mais de  15 mm  em  algumas espécies.  Quanto à  coloração, sempre  em tons claros de  amarelo, vermelho, acastanhado, marrom ou nigrescente.  Quando  germina, os cotilédones e  a  radícula têm a  incumbentes e  oblíquos; as raízes são diarcas, com quatro raízes laterais  enfileiradas; folhas podem ser simples, alternas,  lobadas ou partidas, sésseis ou  pecioladas,  glabras ou pilosas, sem estípulas ou ainda pareadas ao tronco; pode haver inflorescência  cimosa, por vezes reduzida a  uma única  flor; as flores são geralmente vistosas, bissexuais, aclamídeas ou diclamídeas, tetrâmeras, variando de 1  a  20  cm de comprimento.  Podem ser  isoladas, aos pares, ou dispostas em inflorescências extraxilares, actinomorfas, raramente  zigomorfas;  o cálice é pentâmero,  gamossépalo, com prefloração  valvar ou imbricada. Alguns gêneros possuem cálice  inflado quando persiste  no fruto; a corola pode ser actinomorfa  ou levemente  zigomorfa,  gamopétala, tubulosa,  geralmente pentâmera  e  plicada, com  prefloração  valvar, convoluta  ou imbricada; o androceu  pode ter  de dois a  cinco  estames; as anteras  são deiscentes,  rimosas ou poricidas, com filetes livres ou  parcialmente soldados entre  si; ovário  súpero, bicarpelar, bilocular  ou falsamente plurilocular, com muitos óvulos em cada  lóculo; o disco nectarífero  geralmente está presente  na  base das pétalas; estilete  terminal; o estigma assume forma  de  escudo (peltado) ou de  cabeça (capitado); carpelo  orientado  obliquamente em relação ao  eixo da  flor, placentação axial. Inicialmente possuem ápice plano; o fruto é geralmente bicarpelar,  com uma cápsula  septicida,  em forma de baga  ou drupa.



Distribuição no Brasil |


Solanaceae  é  nativa do Brasil, porém não endêmica. Foi registrada  sua ocorrência nos Estados do  Acre,  Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins  (região Norte),  Alagoas, Bahia, Ceará,  Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande  do Norte, Sergipe (região  Nordeste), Distrito Federal, Goiás,  Mato Grosso do Sul, Mato Grosso (região Centro-oeste),  Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo (região Sudeste),  Paraná, Rio Grande  do Sul e Santa  Catarina (região Sul). Os principais domínios  em  que Solanaceae  foi  registrada foram:  Floresta Amazônica  (ex: Brunfelsia  amazonica  M.), Caatinga (ex:  Physalis pruinosa L.), Cerrado  (ex:  Brunfelsia rupestres  P.), Mata Atlântica  (ex:  Acnistus arborescens S.), Pampas  (ex: Dyssochroma  longipes  M.) e  Pantanal (ex:  Solanum multispinum  N.E.Br.). Os tipos de vegetação em que essa família foi registrada foram: Área Antrópica, Campinarana, Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco, Galerias, Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila, Palmeiral, Restinga, Savana Amazônica, Vegetação Aquática e Vegetação sobre Afloramentos Rochosos.[3]



Referências




  1. «Solanum» 


  2. «Solanaceae» (em inglês). The Plant List. 2010. Consultado em 5 de maio de 2017 


  3. «Lista de Espécies da Flora do Brasil». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 1 de fevereiro de 2017 



Ligações externas |


  • Flora do Brasil



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