José Mendonça dos Santos
| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | José Mendonça dos Santos | |
| Data de nasc. | 19 de março de 1929  | |
| Local de nasc. | Mossoró (RN), Brasil  | |
| Falecido em | 23 de julho de 1997 (68 anos)  | |
| Local da morte | Aracaju (SE), Brasil  | |
| Apelido | Dequinha  | |
| Informações profissionais | ||
| Posição | ex-Treinador (ex-Volante)  | |
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos (golos) | 
| 1945 1946 1947–1949 1950 1950–1959 1960 1960–1962  | Atlético de Mossoró Potiguar de Mossoró ABC América-PE Flamengo Botafogo Campo Grande  | 00000 0000(0) 00000 0000(0) 00000 0000(0) 00000 0000(0) 00374 0000(8)[1] 00000 0000(0) 00000 0000(0)  | 
| Seleção nacional | ||
| 1954–1956 | Brasil  | 00007 0000(0)[2]  | 
| Times/Equipas que treinou | ||
Sergipe Desportiva Ferroviária Uberaba Comercial Itabaiana Confiança  | ||
José Mendonça dos Santos, conhecido como Dequinha, (Mossoró, 19 de março de 1929 — Aracaju, 23 de julho de 1997), foi um futebolista brasileiro que atuou como volante.
Revelado pelo Atlético de Mossoró, jogou a maior parte de sua carreira no Flamengo, onde foi ídolo e é considerado um dos maiores da história do clube na posição[3][4]. Defendeu também, antes do clube carioca, o Potiguar, o ABC e o América-PE, e depois o Botafogo e o Campo Grande.
Índice
1 Carreira
2 Técnico
3 Morte
4 Títulos
4.1 Como jogador
4.2 Como treinador
5 Curiosidades
6 Referências
7 Ligações externas
Carreira | 
Começou sua carreira como ponta-esquerda no Atlético de Mossoró e ao se transferir para o Potiguar se tornou um centromédio. Seu estilo de jogo clássico e refinado chamou a atenção do América pernambucano que o contratou em 1950. Na época o clube tinha como presidente Rubens Moreira, um rubro-negro fanático, que para desespero dos torcedores pernambucanos indicou o jogador para o seu time de coração[5].
Chegou ao rubro-negro carioca no mesmo ano e se consagrou na década seguinte como um dos maiores ídolos da história do clube. Foi um dos destaques do segundo tricampeonato carioca do Flamengo em 1953/54/55, o capitão do time nos dois últimos títulos e o único jogador a disputar todas as partidas das três campanhas. Suas atuações o levaram à Seleção Brasileira e à Copa do Mundo de 1954. Pelo Brasil, disputou oito partidas e marcou um gol num amistoso contra um combinado colombiano, em maio de 1954, na preparação para a Copa daquele ano. Integrou também a Seleção que excursionou à Europa em meados de 1956[6].
Jogador muito técnico, de estilo clássico, requintado e de grande qualidade no passe[7], sucedeu o paraguaio Modesto Bria na posição e mais tarde foi substituído à altura por Carlinhos. Jogou sua última partida pelo Flamengo em setembro de 1959. Teve uma curta passagem pelo Botafogo, pelo qual não chegou a disputar partidas oficiais, e em seguida, encerrou a carreira no Campo Grande em 1962.
Técnico | 
Após pendurar as chuteiras teve passagens como técnico por alguns clubes como Sergipe, onde foi tricampeão sergipano em 1970/1971/1972,Desportiva Capixaba, Uberaba, Comercial, Itabaiana e Confiança. 
Morte | 
Faleceu em 23 de julho de 1997, em Aracaju.
Títulos | 
Como jogador | 
- ABC
 
Campeonato Potiguar: 1947
- Flamengo
 
Campeonato Carioca: 1953, 1954 e 1955
Torneio Início do Rio de Janeiro: 1959
Campeonato Carioca de Aspirantes: 1955 e 1956- Troféu Cidade de Ilhéus:1950
 - Copa Elfsborg: 1951
 - Torneio Quadrangular de Lima: 1952
 - Troféu Cidade de Arequipa: 1952
 - Torneio Quadrangular de Curitiba: 1953
 - Troféu Juan Domingo Perón: 1953
 - Torneio Quadrangular da Argentina: 1953
 - Torneio Internacional do Rio de Janeiro: 1954
 - Torneio Internacional Gilberto Cardoso: 1955
 - Troféu Embaixador Oswaldo Aranha: 1956
 
Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1956- Torneio Internacional do Morumbi: 1957
 - Taça Brasília: 1957
 - Troféu Ponto Frio Bonzão: 1957
 - Troféu Allmänna Idrottsklubben: 1957
 - Torneio Quadrangular de Israel: 1958
 - Troféu Sporting Clube de Portugal: 1958
 - Torneio Hexagonal de Lima: 1959
 
- Seleção Brasileira
 
Taça Oswaldo Cruz: 1955
Taça Bernardo O'Higgins: 1955
Como treinador | 
Campeonato Sergipano: 1970, 1971 e 1972.
Curiosidades | 
É citado por Wilson Batista e Jorge de Castro ao lado de Rubens e Pavão em Samba Rubro-Negro.
Referências
↑ «Dequinha... Ex-volante e ídolo do Flamengo». Terceiro Tempo. Consultado em 19 de outubro de 2018
↑ «Todos os brasileiros 1954». Folha de São Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 16 de outubro de 2018
↑ O Melhor Flamengo de Todos os Tempos (10 set. 1982). Placar n. 642. São Paulo: Editora Abril, p. 42
↑ Muito Além de uma Seleção (nov. 1994). Placar n. 1098. São Paulo: Editora Abril, p. 10
↑ Muito Além de uma Seleção (nov. 1994). Placar n. 1098. São Paulo: Editora Abril, p. 13
↑ http://www.rsssfbrasil.com/sel/brazil195356.htm
↑ Muito Além de uma Seleção (nov. 1994). Placar n. 1098. São Paulo: Editora Abril, p. 13
Ligações externas | 
Perfil de Dequinha (em português) em transfermarkt
Perfil de Dequinha (em português) em sambafoot
Perfil de Dequinha (em inglês) em NFT
Perfil de Dequinha (em inglês) em worldfootball