Queima de livros e sepultura de intelectuais




A queima de livros e sepultamento de intelectuais (chinês tradicional: 焚書坑儒; chinês simplificado: 焚书坑儒; pinyin: Fénshū Kēngrú) é uma expressão que faz referência a uma política levada a cabo durante a dinastia Qin da China antiga, no período que abarca de 213 a.C a 206 a.C., e às consequências que, dela, derivaram. Durante este período, as cem escolas de pensamento foram perseguidas, enquanto o legalismo sobreviveu. Um efeito secundário foi a marginalização da ideologia da escola Mozi em favor dos pensamentos de Confúcio. A principal fonte de informação sobre estes fatos é o documento Memórias históricas (ou Registros do Historiador), de Sima Qian; entretanto, poucos estudiosos creem que esta fonte reflita o que realmente ocorreu.[1][2]




Pintura do século XVIII retratando a queima de livros e sepultamento de intelectuais ocorrida durante a dinastia Qin



Referências




  1. Victor H. Mair, Nancy S. Steinhardt, y Paul R. Goldin, The Hawai'i Reader in Traditional Chinese Culture (University of Hawai'i Press, 2005): 151.


  2. Michael Nylan, The Five "Confucian" Classics (Yale University Press, 2001).







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