Irmãos Livônios da Espada





















































































Fratres miliciæ Christi de Livonia (la)
Schwertbrüderorden (de)

Irmãos Livônios da Espada

Estado eclesiástico do Sacro Império Romano






Bandeira da Estônia dinamarquesa


1218 — 1562


Brasão da Estônia sueca
Brasão do Ducado da Curlândia e Semigália
Brasão do Grão-Ducado da Lituânia



LivonianShield.svg
Brasão


Kalavijuociai.jpg
Emblema

Medieval Livonia 1260.svg
Mapa da Confederação da Livônia,
mostrando os territórios da Ordem em 1260.

Capital

Fellin (Viljandi)
58° 22' N, 25° 36' E




Línguas oficiais

Plattdeutsch

Religião oficial

católica romana

Forma de governo

Principado
Mestre da Ordem da Livônia
- 1204–09

Wenno von Rohrbach
- 1209–36

Volquin
- 1237–38
Hermann Balk¹
- 1559–61
Gotardo Kettler¹
História

Idade Média
- Conquista da Estônia
1208–27
- Alberto, Príncipe-Bispo da Livônia conquista o norte da Estônia

1218
- Batalha de Saule

1236
- Incorporado pelos Cavaleiros Teutônicos

1237
- Batalha de Wesenberg

1268
- Batalha de Grunwald

1410
- Secularização da Ordem e incorporação pelo Grão-Ducado da Lituânia

1562
1. A partir de 1237, o Mestre da Ordem da Livônia era de jure subordinado ao Grão-Mestre dos Cavaleiros Teutônicos



Os Irmãos Livônios da Espada (latim: Fratres miliciæ Christi de Livonia, alemão: Schwertbrüderorden) ou Cavaleiros Porta-Gládio, foi uma ordem militar organizada em 1202 por Alberto de Buxhoeveden e composta por "monges guerreiros" alemães. Seu regulamento era fundamentalmente baseado naquele da Ordem dos Templários. Eles eram também conhecidos como Ordem da Livônia, Cavaleiros de Cristo e A Milícia de Cristo da Livônia. Os seus membros foram incorporados aos Cavaleiros Teutônicos em 1236.




Índice






  • 1 História


  • 2 Mestres da Ordem da Livônia


  • 3 Mestres da Livônia (dentro da Ordem Teutônica)


  • 4 Ver também


  • 5 Referências





História |


Alberto, bispo de Riga (ou príncipe-bispo da Livônia), fundou a Irmandade para dar suporte ao Bispado de Riga na conversão dos pagãos curônios, livônios, semigálios e latigálios ao longo do golfo de Riga. Desde a sua fundação, a indisciplinada Ordem tendeu a ignorar sua suposta vassalagem em relação aos bispos. Em 1218, Alberto pediu ajuda ao rei Valdemar II da Dinamarca, mas Valdemar em vez disso, fez um acordo com a Irmandade e conquistou o norte da Estônia.


O quartel-general da ordem era em Fellin (Viljandi) na atual Estônia, onde as muralhas do castelo do mestre ainda podem ser vistas. Outras fortificações incluem Wenden (Cēsis), Segewold (Sigulda) e Ascheraden (Aizkraukle). Os comandantes de Fellin, Goldingen (Kuldīga), Marienburg (Alūksne), Reval (Tallinn) e o bailio de Weißenstein (Paide) pertenciam aos cinco membros da confiança do Mestre da Ordem.


O papa Gregório IX requisitou que os Irmãos Livônios da Espada defendessem a Finlândia do ataque dos novogárdios em sua carta de 24 de novembro de 1232.[1] No entanto, não se tem qualquer informação se os cavaleiros chegaram a ter alguma atividade na Finlândia. A Finlândia foi posteriormente anexada pela Suécia após a Segunda Cruzada Sueca em 1249.


A ordem foi quase que totalmente aniquilada pelos lituanos e semigálios na Batalha de Saule em 1236, sendo os membros sobreviventes incorporados pela Ordem dos Cavaleiros Teutônicos no ano seguinte. A partir desse ponto, eles foram em todos os aspectos (regulamento, vestuário e política) um ramo autônomo da Ordem Teutônica, liderados por seu próprio mestre (que era de jure subordinado ao grão-mestre da Ordem Teutônica). Eles passariam a ser conhecidos como Ordem Livoniana.


Entre 1237 e 1290, eles conquistaram toda a Curlândia, a Livônia e a Semigália, porém seus ataques ao Norte da Rússia foram repelidos na Batalha de Rakovor (1268). Em 1346, a ordem comprou o resto da Estônia do rei Valdemar IV da Dinamarca. A vida dentro do território da ordem é descrita na Crônica de Henrique da Livônia e na Crônica em Versos da Livônia.


A Ordem Teutônica começou a declinar após sua derrota na Batalha de Grunwald, em 1410 e a secularização de seus territórios na Prússia por Alberto da Prússia, em 1525, porém a Ordem da Livônia conseguiu manter uma existência independente. Durante a Guerra da Livônia, no entanto, eles sofreram uma decisiva derrota pelas tropas da Rússia Moscovita na Batalha de Ergeme, em 1560. A Ordem da Livônia então buscou a proteção de Sigismundo II Augusto, o Rei da Polônia e Grão-Duque da Lituânia, que havia intervindo na guerra entre o bispo Guilherme de Riga e os membros da ordem em 1557.


Após chegarem a um acordo com Sigismundo II Augusto e seus representantes (especialmente Mikołaj "o Preto" Radziwiłł), o último mestre, Gotardo Kettler, secularizou a ordem e converteu-se ao luteranismo. Na parte sul das terras da ordem ele criou o Ducado da Curlândia e Semigália para a sua família. A maior parte das terras restantes foi anexada pelo Grão-Ducado da Lituânia. O norte da Estônia retornou à Dinamarca e à Suécia.



Mestres da Ordem da Livônia |




  • Wenno (von Rohrbach) 1204–09


  • Volquin (von Naumburg?) 1209–36



Mestres da Livônia (dentro da Ordem Teutônica) |




Irmãos da Livônia




Emblema da Ordem da Livônia




  • Hermann Balk 1237–38


  • Dietrich von Grüningen 1238–42


  • Dietrich von Grüningen 1244–46


  • Andreas von Stierland 1248–53


  • Anno von Sangershausen 1253–56


  • Burchard von Hornhausen 1256–60


  • Werner von Breithausen 1261–63


  • Konrad von Mandern 1263–66


  • Otto von Lutterberg 1266–70


  • Andreas von Westfalen 1270


  • Walther von Nortecken 1270–73


  • Ernst von Rassburg 1273–79


  • Konrad von Feuchtwangen 1279–81


  • Wilken von Endorp 1281–87


  • Konrad von Herzogenstein 1288–90


  • Halt von Hohembach –1293


  • Heinrich von Dinkelaghe 1295–96

  • Bruno 1296–98


  • Gottfried von Rogga 1298–1307


  • Conrad von Jocke 1309–22


  • Johannes Ungenade 1322–24


  • Reimar Hane 1324–28


  • Everhard von Monheim 1328–40


  • Burchard von Dreileben 1340–45


  • Goswin von Hercke 1345–59


  • Arnold von Vietinghof 1359–64


  • Wilhelm von Vrymersheim 1364–85


  • R. von Eltz 1385–89


  • Wennemar Hasenkamp von Brüggeneye 1389–1401


  • Konrad von Vietinghof 1401–13


  • Diderick Tork 1413–15


  • Siegfried Lander von Spanheim 1415–24


  • Zisse von Rutenberg 1424–33


  • Franco Kerskorff 1433–35


  • Heinrich von Bockenvorde 1435–37


  • H. Vinke von Overbergen 1438–50


  • Johann Osthoff von Mengede 1450–69


  • Johann Wolthuss von Herse 1470–71


  • Bernd von der Borch 1471–83


  • Johann Fridach von Loringhofe 1483–94


  • Wolter von Plettenberg 1494–1535


  • Hermann Hasenkamp von Brüggeneye 1535–49


  • Johann von der Recke 1549–51


  • Heinrich von Galen 1551–57


  • Johann Wilhelm von Fürstenberg 1557–59


  • Gotardo Kettler 1559–61



Ver também |



  • Confederação da Livônia

  • Livônia

  • Letônia

  • Estônia

  • Cavaleiros Teutônicos



Referências




  1. Carta do Papa Gregório IX. Em latim. Em National Archive of Finland. Ver [1] e Diplomatarium Fennicum do menu.








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