Galhofa
Galhofa | |
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Informação geral | |
Prática | Desporto de combate |
Foco | Agarramentos |
Dureza | Contato pleno |
Outras informações | |
Esporte olímpico | Não |
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Galhofa é um estilo de luta tradicional da região portuguesa de Trás-os-Montes, que se define como um desporto de combate. É tida como a única luta corpo a corpo com origens portuguesas.[1]
Regras |
O objectivo deste jogo é imobilizar o adversário, mantendo-lhe as costas e os ombros assentes no chão. Quaisquer movimentos mais violentos, como puxões, murros ou pontapés, não são permitidos. A luta começa e termina com um abraço cordial. Outra regra é jogar descalço e de tronco nu, ou usar camisolas justas ao corpo para dificultar ao adversário que se agarre e calças de ganga ou de outro material robusto. [2][3][4]
História |
Tradicionalmente, este tipo de luta era parte de um ritual que marcava a passagem dos rapazes a adultos, tinha lugar durante as festas dos rapazes[5][6] e as lutas tinham lugar à noite num curral coberto com palha.
A galhofa foi integrada no currículo das licenciaturas em Desporto e Educação Física - variante ensino, da Escola Superior de Educação em 2008[7]. No Soito, em Sabugal esta luta chamava-se de maluta.[8]
Referências
↑ «IPB quer "oficializar" luta tradicional do Nordeste de Portugal». Mensageiro Notícias. Consultado em 10 de abril de 2009
↑ «IPB organiza primeiro torneio de Galhofa». Mensageiro Notícias. Consultado em 10 de abril de 2009
↑ «Parada: o curral de Gladiadores». Diário de Trás-os-Montes. Consultado em 10 de abril de 2009
↑ «Galhofa no Dia do Desporto». Mensageiro Notícias. Consultado em 10 de abril de 2009
↑ «Poitécnico de Bragança quer reavivar a "galhofa".». Consultado em 10 de abril de 2009
↑ «Escola Superior de Educação salva um jogo tradicional». Jornal de Notícias. Consultado em 10 de abril de 2009
↑ «Luta tradicional transmontana é cadeira curricular de curso superior de desporto». SIC Vídeo. Consultado em 10 de abril de 2009
↑ CABRAL, António. «Jogos Populares Portugueses de Jovens e Adultos.». página 106. Consultado em 10 de abril de 2009